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sábado, 27 de novembro de 2010

Tipos de Mediuns


TIPOS DE MÉDIUNS
São sete os tipos de médiuns, a saber:

° Médium de incorporação pura e simples:

Como no caso dos umbandistas mais comuns. Ele troca sua energia físico magnética por energia astral ou cósmica. E no exercício desta função, ele consegue dar passes diluidores de fluídos negativos e aplicar vibrações reparadoras dos desgastes por acaso havidos no paciente.
Os médiuns deste tipo, não devem falar, pois a função não é de comunicação verbal e sim fluídica. É um grande erro dos médiuns de gira, fazerem comunicações verbais, pois sendo imenso o número de médiuns conscientes, ocorre não raro, intrometimento da personalidade do médium, obliterando ou interferindo assim na principal ação que é a fluídica.
Nas giras de visita às residências ou alhures, torna-se necessário que a entidade lá encontrada dê seu recado. O dirigente quem estiver fazendo às suas vezes deverá ter visão ou alcance intuitivo para discernir a mensagem recebida. Somos taxativamente contra as comunicações verbais em médiuns de gira. Pois, é muito difícil para o médium imaturo, dar plena posse de sua cabeça à entidade, e assim, se estabelece grande confusão entre o que a entidade quer dizer e a intervenção do médium.

° Médium de transporte:

São aqueles que deixam o seu corpo em repouso total e vão a determinados lugares e de lá trazem a lembrança de tudo o quanto viram. Nesse tipo de há os que transmitem de lá o que estão vendo e ouvindo diretamente.

° Médium de efeito físico:

São aqueles que produzem pancadas em madeira, apagam as luzes sem que suas mãos toquem nos interruptores. Mudam objetos de lugar, sem uso das próprias mãos. Produzem ruídos vários até mesmo meio assombrosos.

° Médium intuitivo ou de premonição:

São os que têm freqüentemente no pensamento a sensação de saber uma coisa que realmente está acontecendo, sem que os demais ao seu redor sintam. Aquele que por antecipação, sabe de determinados acontecimentos, aqueles que as pessoas dizem: (parecem adivinhar as coisas ).

° Médium psicográfico:

São aqueles que, quando a entidade está atuando sobre seu braço e mão, transmitem mensagens escritas.

° Médium vidente:

São aqueles que conseguem ver em imagens fluídicas ou mesmo densas, entidades de outros planos de consciência, quiçá de outra dimensão. Nesse caso existem dois tipos:

■ Os de visão direta.

■ Os que tem a visão com auxilio de líquidos ou de espelhos. Há ainda os que tem visão nas folhas das plantas, como: tinhorão, taioba, comigo ninguém pode e tantas outras plantas de folhas grandes.

° Médium de materialização:

São aqueles que, estando em transe ou não, expelem o ectoplasma ( parte periférica do citoplasma ) substância visível que emana do corpo de certos médiuns. Há médiuns, que mesmo adormecidos naturalmente e sem nenhuma pretensão, exala grande quantidade de ectoplasma. Facilitando assim a formação de imagens, nem sempre de forma humana. A materialização, deve ser conduzida por um médium ou dirigente e comandada por um espírito esclarecido, sem precisar ser propriamente um luminar, como algumas pessoas pensam.
O transporte e a materialização são exercícios mediúnicos muito perigosos. Pois, há registros na história mediúnica de pessoas que tendo cedido o seu corpo para materialização ou para o transporte, deles se apossaram outras individualidades e não mais os deixaram, ficando o dono do corpo sem as suas oportunidades de cumprir o karma com o qual está compromissado. Em outras palavras, perdendo a vida. Não queremos dizer com isto, que seja proibitivo tal exercício. Porém, é preciso ver com quem e onde se faz. Nós mesmos, já tivemos oportunidades de socorrer pessoas que ao tentarem fazer o mal através de um processo de transporte com materialização, não conseguiu ao retornar a sua casa tomar o seu corpo que havia esfriado em demasia e os médiuns que faziam a corrente de apoio tinham desertado, apavorados por pensarem que a médium havia desencarnado na aventura. O fenômeno mais marcante e tradicional; que se conhece de transporte e materialização, ocorreu com Santo Antônio, que sabendo que o seu pai estava sendo julgado por um tribunal em outra cidade que não a sua, desmaterializou-se e transportou-se , materializando-se novamente no tribunal, defendeu se pai ( que foi absolvido ) e voltou novamente a sua casa em Lisboa.

Esclarecimento - Quando um médium na gira de Umbanda, trabalha com almas; obviamente ele pode falar, pois, a entidade nele incorporada já teve esta propriedade quando tinha corpo material. Porém se trabalhar com espíritos da natureza, de forma alguma falará. Imagine uma entidade da água, ou da pedra, ou mesmo do vento, falando. Pode ocorrer da entidade falar se esta for alma e estiver em missão no mar, no rio, na mata, no ar e etc. Não é pelo fato da entidade não falar, que o seu valor é menor do que o das que falam pelos cotovelos. Os espíritos e as almas, são vibrações e é são vibrações que se pode e deve esperar delas.

A Pemba

A Pemba

A pemba como é denominada na Umbanda é uma composição de sulfato de cálcio hidratado, cozido à baixa temperatura, encontrado na maioria das vezes em cor branca e em formato de pequenos bastões.

A pemba é amplamente usada nos trabalhos de magia, servindo para "desenhar" no terreiro os pontos riscados.

Existem pembas de diversas cores, sendo elas correspondentes às cores das linhas de Umbanda.

Portanto é natural encontrarmos um ponto riscado com pemba verde sendo este pertencente a um espírito da linha de Oxóssi, considerando que a cor predominante da linha é verde e consequentemente nas outras cores sempre norteando a linha de origem.

A pemba legítima é aquela que vem da África. A pemba é um dos mais antigos talismãs.

Querem certos comerciantes inescrupulosos especializados na venda de artigos para Umbanda, incutir na crença dos adeptos, que a pemba é ou deve ser oriunda da África, pois só assim trará a vibração ao ponto riscado.

Discordamos no sentido prático, salientando que analisando quimicamente diversas pembas como sendo "estrangeiras", elas nada mais eram que puro gesso, encontrado comumente neste vasto território brasileiro.

Discordamos, igualmente, quanto à procedência africana, baseado na finalidade primordial que é a dos espíritos poderem expressar em grafologia cabalística aquilo que almejam ou dentre outras finalidades a de invocarem forças ou ainda para a identificação individual, ou da linha a que pertença.

Muito embora originalmente fosse a pemba confeccionada com uma espécie de caulim, procedente da África, a mesma era preferida pelos praticantes dos cultos afro-brasileiros por serem mais macias.

Com a dificuldade de importação daquele material, o mesmo foi substituído por calcário brasileiro, proveniente principalmente do estado de Minas Gerais e outros.

No livro "A Umbanda através da Magia", a pemba é descrita como "a força misteriosa da escrita astral que tem o poder de fechar, trancar ou abrir um terreiro, de acordo com os trabalhos que vão ser praticados.

Ela é o instrumento mais usado e mais poderoso da Umbanda, porque faz a sua escrita em todas as linhas e em todas as cores, centralizando sobre o terreiro a força da magia, para que sob seu domínio, dos seus riscos, possa a água, o fogo, a luz, as ervas e todos os outros materiais formarem verdadeira magia astral".

A pemba é usada para traçar pontos que servem de firmeza e captação de forças para os trabalhos é com ela que as entidades riscam seus pontos e o ponto riscado é a identidade da Entidade.

Funciona como elemento de magia e é muito importante na condução dos trabalhos. Seu ponto riscado é a concentração da energia, ou é seu ponto de força.

Quando cruzamos um médium com as nossas pembas nada mais estamos fazendo do que equilibrar os seus campos reagentes para que ele possa assimilar bem as energias, já que a pemba, após ser imantada com a energia do respectivo orixá imanta o médium para facilitar a captação, pelos chakras, da energia desejada onde estas energias serão transformadas em força espiritual.

A pemba é um imã móvel carregando os médiuns de energia positiva.

É, portanto, a pemba para o guia espiritual, como lápis ou caneta para nós.

Ela exterioriza o pensamento do guia, que tem nos riscos da pemba a sua escrita, para com ela oferecer aos homens a sua carta de apresentação, revestida de todos os poderes que ele trás consigo.

As Guias (Colares)

As Guias (Colares)

As guias usadas pelos médiuns, para defesa ou para trabalhos são colares feitos de materiais facilmente imantáveis, condutores de correntes magnéticas, que neles ficam impregnados. Ajuda na invocação dos protetores, na concentração, na harmonia vibratória, captando e emitindo bons fluídos, formando estes um círculo de vibrações benéficas ao redor da pessoa que os usa.

Para tanto, as guias devem ser confeccionadas de matéria natural, não artificial. Pode ser de pedras comuns, semipreciosas (quem puder), frutos, sementes, cipós, vidros, cristais, conchas, animais marítimos, etc., porém jamais de plástico, pois este não é substância imantável, mas produto químico inócuo. Cada linha, falange ou povo tem seu material natural apropriado que, principalmente são:

a) Oxalá: cristal branco, contas brancas, ouro.
b) Iemanjá: conchas, búzios, plantas, prata e animais marítimos, cristal azul.
c) Ogum: bolinhas ou pedaços de ferro e aço, cristal vermelho.
d) Oxossi: pedaços de cipó, galhos, frutos duros, sementes, etc., colhidos na mata, dentes de anta, cristal verde.
e) Xangô: pedras e seixos de cor marrom de rios e pedreiras, cristal marrom.
f) Baianos: coquinhos, frutos e semente de plantas nordestinas.
g) Pretos Velhos: lágrimas ou contas de Nossa Senhora (contas de rosários).
h) Crianças: bolinhas e coraçõezinhos de vidro, metal, sementes, etc., cristal nas cores branca, rosa e azul.
i) Exus: sementes denominadas “olho de cabra” e metais.


Quando o médium trabalhar com orixás (protetores) cruzados, isto é, com duas ou mais linhas ou povos, também cruzará (se quiser) as contas das guias, intercalando nas quantidades de 3, 7 ou 9.
Na hipótese de serem feitas com outro material (nunca de plástico ou produtos químicos), vidro por exemplo, as cores são:

Oxalá: branca
Nanã Buruquê: roxa
Iemanjá: azul clara
Oxum: Amarelo
Xangô: marrom
Ogum: vermelha
Erê: rosa, azul e branca
Oxossi: verde
Exus: preta e vermelha (encruzilhada); preta e verde (mata); preta e roxa (cemitério)
Iansã: Laranja
Omulu e Pretos Velhos: branco e preto

A Roupa Branca

A Roupa Branca

Por causa de Oxalá, a cor branca está associada ao candomblé e aos cultos afro-brasileiros em geral, e não importa qual o santo cultuado num terreiro, nem o Orixá de cabeça de cada filho de santo, é comum que se vistam de branco, prestando homenagem ao Pai de todos os Orixás e dos seres humanos.

Além disso, quando da manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, no momento em que expressou as diretrizes da nova religião, a Umbanda, ele sugeriu que todos os médiuns, sacerdotes ou pessoas que participassem das sessões vestissem roupas de cor branca.

A cor branca sempre foi usada desde os tempos remotos para simbolizar a paz e a fraternidade. Nas antigas ordens religiosas do Oriente, encontramos a cor branca como sinônimo de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade.

Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados por utilizarem sua magia sempre para o bem, e suas vestes sacerdotais eram sempre brancas. Também consideramos que a cor branca dá a sensação de limpeza, beleza, paz e harmonia, por isso, tantos profissionais a utilizam para representar sua ação, como a área médica e a de ensino. Há, ainda, uma razão científica para o uso dessa cor.

Segundo estudos e pesquisas elaborados pelo cientista Isaac Newton, descobriu-se que, quando a luz solar (branca) passa por um prisma de cristal, desdobra-se a cor matriz (branca) nas cores do arco-íris, provando assim que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores.


Em outras palavras...

Essas duas cores representam à união e a ausência de todas as cores e nos levam ao plano iniciatório ultrapassando a dualidade. São as cores do universo simbólico representado no tabuleiro do Xadrez, no preto que é luto no ocidente e no branco que é o luto no oriente, no branco que é a cor do vestido da noiva e no preto que a cor do fraque do noivo, no preto que é a noite insondável e no branco que é a neve que reflete a luz fria em altitudes inatingíveis.

O branco e o preto se alternam quando a palheta de cores atinge certa rotação, formando um desenho preto-branco e branco-preto criando uma nova unidade de cor. O branco é a pureza e o preto é atração magnética que tudo absorve, é o feminino e o masculino, o positivo e o negativo, o oriente e o ocidente, o yin e o yang, o sol que reflete a luz e a lua que absorve a claridade, é a presença e a ausência.

- Branco: pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição.
- Preto: poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério.

Na Umbanda usa-se como roupagem para os médiuns apenas roupa branca, representando a simplicidade e humildade. O branco representa e é a cor de Oxalá e além do sentido da pureza e da reverência ele traz a proteção espiritual para o médium, pois o branco É IRRADIADOR POR SI SÓ formando um campo de força único, fazendo com que o baixo astral não consiga enxergar ou caracterizar o médium protegendo-o dos ataques espirituais.

A cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.

Na Umbanda por exemplo, aquela trazida pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas, não é comum o uso de fantasias, adornos, enfeites, objetos brilhantes e coloridos, ou afins, como se verifica no candomblé ou kimbanda por exemplo, onde cada qual segue sua ritualística. Pode ocorrer de uma preta velha solicitar uma saia ou um lenço para simplesmente amarrar os cabelos... Mas uma outra visão sobre a vestimenta e apetrechos materiais utilizados pelos Guias Espirituais são como condensadores de energia, sendo um modo de concentrar-la e depois enviá-la ou dissipá-la no elemento apropriado.

Deve-se ficar atento diante das solicitações espirituais para que não haja influência do próprio médium perdendo todo o efeito de realização e descaracterizando a Umbanda de sua simplicidade, pois como diz seu Zé, vestir branco é o branco interno e não o externo.

No entanto a roupa branca quando destinada aos trabalhos caritativos deve ser usada única e exclusivamente na hora dos trabalhos mediúnicos.

Mônica Caraccio

sábado, 20 de novembro de 2010

Atos de respeito

O ato de "Bater a cabeça"

Antes da abertura dos trabalhos religiosos, os médiuns devem bater cabeça para os Orixás perante o Congá. Para isso, o médium deve posicionar-se de bruços e deitado em frente ao Congá, com as mãos no mesmo nível que a cabeça. Nesse momento, o ato de bater cabeça representa um ato de humildade, obediência e resignação aos preceitos religiosos da Umbanda.

Deve-se, em uma rápida prece mental, pedir a licença para trabalhar “neste chão” e pedir auxílio a Deus, aos Orixás e aos Guias espirituais, para um melhor desempenho de nossas funções mediúnicas, recebendo o axé dos Orixás donos deste Templo Sagrado.

Há outras circunstâncias em que se realiza o ato de bater cabeça. No momento de incorporação de um guia, um médium deve bater cabeça para a entidade, saudando-o e pedindo sua bênção.
Há momentos em que se bate cabeça para o Morubixaba do Terreiro em sinal de respeito (vale observar que o respeito ao seu “Pai de Santo” é fundamental e definitivo no caminho da espiritualidade, pois ele é o condutor de sua vida espiritual e religiosa).

Nossa religião é ritualística, então se no inicio batemos a cabeça para pedir licença, proteção e bons trabalhos, no final batemos a cabeça agradecendo pelos trabalhos e pedindo a proteção até a próxima gira.


Joelhos ao chão sim!

Dentro das várias ritualísticas que se desenvolvem nos terreiros de Umbanda é comum vermos, principalmente no início e término dos trabalhos espirituais, o corpo mediúnico com os joelhos no chão. Alguns veem esta postura como arcaica e sem sentido, porém, nunca se deram ao trabalho de analisarem detidamente tal comportamento.

É de conhecimento geral que as primeiras religiões do globo terrestre já inseriam a genuflexão em seus rituais como exteriorização de respeito junto ao Criador e também manifestação de humildade que todos devem ter , seja para com o Divino, seja para com o próximo. Da mesma forma, o ato de postar-se faz ver aos fieis que assistem uma manifestação de religiosidade a seriedade, o respeito e a simplicidade do sacerdote e dos médiuns frente ao plano espiritual superior. A implantação do ajoelhar-se tem como finalidade mostrar a Deus e à Espiritualidade todo o nosso carinho, obediência, respeito e amor, além do quanto somos pequeninos diante do universo criado por Ele. Também serve para passar à assistência que aquele espaço de caridade tem a exata noção do papel que desempenha como instrumento de trabalho dos bons espíritos.

Infelizmente, é do conhecimento de todos que ao lado de criaturas humildes, simples, meigas e caridosas que estão sempre dispostas a dar seu suor à Umbanda existem outras tantas orgulhosas, vaidosas e “auto suficientes” que procuram a todo custo imporem-se aos demais, maximizando suas “qualidades” e minimizando as virtudes alheias. Ostentam falsas conquistas querendo submeter todos aos seus caprichos. Contudo nada mais doloroso e incomodo para essas pessoas do que ficar em posição de subserviência e aparente inferioridade. Tal postura lhes sangra a alma e lhes oprime o pétreo coração. Suas visões ofuscadas não conseguem enxergar que tal rito é para o seu próprio bem, para sua própria libertação dos sentimentos mesquinhos e posterior elevação espiritual, pois auxilia na quebra da vaidade e da soberba.

Alguns até podem dizer que ao postar-se de joelhos o médium pode ter em mente pensamentos diametralmente opostos àquela posição. Mas aí, meus irmãos, é que se inicia o processo de assepsia e lapidação dos arrogantes e vaidosos, levados a efeito pelos amigos de Aruanda que, assim, dão luz a estas pessoas reconduzindo-as ao rebanho Divino. Joelhos ao chão sim!


Respeito à natureza é bom e nós gostamos!

Oferendar aos sagrados Orixás e Guias espirituais é uma das coisas mais belas e importante que o umbandista de fé tem em sua caminhada espiritual.

Os pontos de forças da natureza são um recurso natural da religião onde ao oferendar um Orixá ou Guia recebemos o seu axé, consagramos objetos para assentamentos e elementos de trabalho, descarregamos nossas energias negativas, sendo o ponto de força da natureza o último recurso contra as investidas das trevas, colocados à disposição de todos 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias e 6 horas por ano. – Que benção!!!

Porém a conscientização de como entrar e sair nesses campos vibratórios, de como firmar ou oferendar forças divinas e de preservar a natureza se faz necessária. Vejamos, de que adiantaria levar uma linda oferenda às matas com muitas flores, frutas, bebidas e velas, se ao sair, as matas pegam fogo. Será que isso é axé? Será que Oxóssi ficará satisfeito? Será que seremos beneficiados dos poderes divinos?

Outro exemplo são as oferendas a Iemanjá com lindas flores, perfumes, barquinhos. - Será que Iemanjá gosta do perfume ou do vidro de perfume? Será que Iemanjá vai atender aos pedidos dos “Barquinhos de isopor”, que demoram centenas de anos para se decompor poluindo suas águas, ou atenderá aquele pedido feito sem exagero mas com fé e respeito à natureza?

Irmãos de fé, é necessário o respeito pela natureza. A umbanda não está dentro dos terreiros limitada em quatro paredes, ela está na natureza, no tempo, no campo santo.

Não podemos dizer que somos umbandista se degradarmos as matas, os rios, mar, cachoeiras, jardins, ruas, cemitérios, avenidas, encruzilhadas....

Não podemos pedir ou exigir respeito se não respeitamos o próximo, se não respeitamos as vias publicas e residências, afinal você gostaria de encontrar um “trabalho” arriado em sua porta? Para ser umbandista basta “amar ao próximo como a si mesmo, respeitar a natureza e a deus acima de tudo.”

Aruanda

Resumidamente:

Aruanda é uma cidade espiritual, uma colônia, uma região do Plano Espiritual.

Não temos muitos livros para nos basear, apenas algumas explicações de nossos Orixás, sobre onde eles vivem.

É o lar de todas nossas entidades, desde Caboclos e Pretos-velhos até nossos Exus.

Humaitá seria então como "bairro" de Aruanda onde encontra-se os Oguns.

"Era uma cidade de flores. Rios e cachoeiras estavam convivendo perfeitamente com as construções singelas, enfeitadas por trepadeiras e flores perfumosas. Era um vale profundo, rodeado de montanhas altaneiras e verdejantes. O ar trazia o perfume de rosas e alfazemas, balsamizando o ambiente espiritual, que estava cintilando com os reflexos de formoso arco-íris, que enfeitava o céu de um azul intenso. Tudo era harmonia. Tudo era belo.

As construções pareciam haver sido estruturadas em material semelhante a cristal. E as cachoeiras e rios e lagos pareciam refletir a beleza do Éden. Mas não era o Éden.

Crianças de todas as raças corriam pelo vale em alegria indizível. Espíritos operosos pareciam se ocupar com atividades as mais diversas, e caravanas chegavam e partiam em direção à Crosta, levando bálsamo e consolo, lenitivo e esperança".

Descrição de Aruanda segundo o livro:
Tambores de Angola de Robson Pinheiro

“UMBANDA é RELIGIÃO”

“UMBANDA só faz O BEM”

“UMBANDA é AMOR e CARIDADE”

“UMBANDA é a ESCOLA da VIDA”

“UMBANDA é APRENDER com quem SABE MAIS”

“UMBANDA é ENSINAR a quem SABE MENOS”

“UMBANDA é a manifestação do ESPÍRITO,

PARA a PRATICA da CARIDADE”

“UMBANDA é a MAGIA da VIDA”

“UMBANDA é DEUS CONOSCO”

“UM é DEUS, BANDA somos NÓS”

“UMBANDA é o MILAGRE da VIDA”

“UMBANDA é o MÉDIUM”

“UMBANDA é o TEMPLO de DEUS”

“UMBANDA é o CABOCLO, o PRETO VELHO, a CRIANÇA, o EXU, a POMBA GIRA, o CIGANO, o BAIANO, o BOIADEIRO, o MARINHEIRO, o MESTRE, o GUIA, o MALANDRO do BEM, ZÉ PELINTRA, SETE ENCRUZILHADAS, ZÉLIO DE MORAES, EU, VOCÊ... TODOS NÓS SOMOS... UMA ÚNICA BANDA, TODOS SOMOS UMA BANDA, SOMOS UMBANDA !!!”

Alexandre Cumino

(Plagiando o Caboclo das Sete Encruzilhadas, Caboclo Mirim, Pena Branca, Zé Pelintra

e tantos outros que falam a mesma língua, as mesmas coisas em diferentes cabeças...)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"TODOS SOMOS ELOS DA MESMA CORRENTE"

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Irmãos ontem para mim foi um dia muito especial, pela primeira vez iniciei os trabalhos no templo que sou um dos Pais Pequenos, para mim foi uma grande alegria, inicialmente o nervosismo, mas depois fui deixando o espiritual levar.
Já quando meu querido Mentor, Pai João se manifestava, parou o atabaque para falar uma frase: "Cada um é um elo de uma corrente e ela só é forte quando todos estão firmes". Assim os trabalhos foram conduzidos até que nosso Pai Espiritual chegou e continuou.
A noite em minhas orações agradeci a oportunidade e logo a mesma frase me veio em mente, assim decidi dialogar com este grande espírito que me acompanha sobre esta frase. O Porquê de parar o rito apenas por uma frase?
Assim veio a explicação:


" Filho, todos nós na vida encarnada e na vida espiritual somos laços, elos enfim um só. Vocês em vida são parentes, amigos, familiares, pais, mães, irmãos. Nós aqui somos falanges, egrégoras, colônias, enfim todos somos ligados.
Vocês deste lado são ligados por sentimentos, amizade, amor, companheirismo. Já nós somos ligados por nossos trabalhos, energias parecidas enfim por afinidade.
Todos nós somos uma corrente. Imagine filho que todos somos elos de uma corrente única, cada elo tem suas expiações, seus sentimentos, suas moralidades, seus ensinamentos e conhecimentos. Porém todos somos de uma corrente única, em momentos de aflições nos unimos, em momentos felizes nos unimos. Por exemplo no natal que se aproxima independente do elo, todos formam uma corrente com um pensamento em comum.
Num templo e numa casa de oração isso tem que ser mais profundo e mais sério ainda, pois uma corrente frouxa pode prejudicar tanto médiuns como os filhos que vem nos pedir ajuda. Uma corrente sólida só é possível filho com um sentimento: O Amor, muitos definem firmeza e capacidade apenas pelo conhecimento, mas digo que o que mais conta é o amor, um médium iniciante com amor em Deus no coração, vale mais que um médium antigo que está ali só para satisfazer vontade de um ou de outro. Por isso todo médium, mas novo ou mais antigo tem muita importância numa corrente, todos são elos do mesmo tamanho.
Por isso digo que todos devem pensar e ter um sentimento comum, só assim teremos uma corrente forte e sólida. Quando um dirigente não está presente, a apreensão de alguns médium é comum, em outros a disputa, o ciúmes e outros sentimentos, mas o que realmente importa é abandonar qualquer sentimento para que o Amor floresça e possa tornar firme a corrente para então pode realmente atingir a finalidade de qualquer trabalho mediúnico. A Caridade."


E assim irmãos aprendi mais uma lição.

Que Oxalá nos abençoe sempre


Saravá .'.


"Semirombá"
Alguns textos, poemas e fotos foram retirados de variados
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho

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