Horários De Atendimento

Segundas - 20 Hs - Mãe Claudete e Pai Joãozinho.
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Sábados - 19 Hs - Mãe Sueli e Pai Joãozinho.


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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Diário de um Poeta por; Oluandeji

Pai João Umbandista querido
É meu grande amigo
Que me despertou a vontade de acordar
Veio junto com a gente lutar
Agradeço ao seu 7, em poder contar.
Com sua ajuda, com sua amizade.
Que eu sei que horas mais cedo ou mais tarde
Nós vamos triunfar, valei- me Umbanda querida.
Obrigado Pai João e saiba que não será em vão
Estou aqui segurando a sua mão
E em nome de Oxalá os bons irão triunfar
E essa luta contra o mal o racismo e a ignorância
Teremos em nossa militância
Nosso povo unido e regido por Ogum


https://www.facebook.com/pages/Diario-de-um-Poeta-por-Oluandeji/774120775933154

Desfavor Convidado: Sr. Sete

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Desfavor Convidado é a coluna onde os impopulares ganham voz aqui na República Impopular. Se você quiser também ter seu texto publicado por aqui, basta enviar para desfavor@desfavor.com.
O Somir se reserva ao direito de implicar com os textos e não publicá-los. Sally promete interceder por vocês.
Série Jornalismo Literário: Sr. Sete

IX

Olá pessoal, depois de um tempo ausente aqui do blog estou de volta. A história do livro continua e espero que em breve já tenha um protótipo formatado para a impressão. Hoje contarei sobre o homem que inspirou esse trabalho, um homem que em tese não está mais vivo, mas que se incorpora através do pai da casa de Umbanda onde frequento. Ele é um Exú e seu nome é Sr. Sete.
Quando o conheci eu estava confuso com a situação de saúde da minha amiga, como já contei para vocês em um texto passado. Eu duvidava de Deus, da fé e estava começando a duvidar de mim mesmo, se eu era um bom pai, um bom marido e se era merecedor da vida relativamente tranquila que eu levava.
Ele, tal qual um psicólogo ouviu minha angustias e me guiou para um caminho mais sereno, porém com uma série de desafios. Desde que entrei na Umbanda, minha esposa sentiu uma série de mudanças no meu comportamento, ela diz que estou mais maduro e compreensivo com relação aos desafios da vida. Porém, eu sinto que continuo a mesma pessoa, com os mesmos problemas e com o mesmo temperamento orgulhoso e confuso da juventude.
No entanto, não posso negar que tento ouvir meus guias sempre que posso, sendo que o Exú foi o que sempre tive mais afinidade. Não é a toa que considero o Sr. Sete como um grande amigo meu e guia para todas as horas. Foi ele quem me convenceu de que a fé pode vencer barreiras e foi ele quem me convenceu a ajudar cada vez mais no crescimento da Umbanda, mesmo eu sendo um cético de marca maior.
Mesmo mudando minha perspectiva com relação à fé, ainda acho que religião pode ser um grande atraso na vida das pessoas, mas cabe a cada uma delas ter o bom senso de ter um relação pacífica com pessoas de outras religiões. Porém, bom senso é o que menos se encontra por aí e a fé se torna um instrumento do ego e da vaidade, sendo que deveria ser um instrumento de crescimento interior.
Minha relação com Sr. Sete é tão forte que certo dia cheguei a sonhar com ele, onde conversamos sobre um assunto muito sério. O sonho foi tão intenso que minha esposa disse que acordou assustada, pois eu falava enquanto dormia. O relato a seguir é uma adaptação do que conversamos, já que não me lembro das palavras exatas que foram ditas, apenas a mensagem em si:
“Estávamos em uma chácara no meio do mato e lá havia uma festa. No meio da festa, o pai que recebe Sr. Sete se aproximou de mim e perguntou se eu queria incorporá-lo para sentir como era ser um cavalo. Responde que sim e ele tocou no meu peito. Senti que uma energia muito forte era transferida para mim e comecei a ouvir a voz do Sr. Sete na minha consciência.
Ele pediu que fôssemos a um campo de mato aberto perto da chácara, apontou para as estrelas e disse: As estrelas são infinitas e o Universo é infinito, mas mesmo assim um dia a fé irá preencher todo o espaço criado por Deus. As religiões e a Umbanda vivem de ciclos, sendo que o ciclo atual é o ciclo da saúde e é por isso que tantas pessoas nos procuram para que curemos suas enfermidades. Porém, o próximo ciclo será o de ressuscitar os mortos.
Digo isso pelo fato de que muitas pessoas vivas no mundo se comportam como se estivessem mortas, pois apenas perambulam pelo mundo sem sentir a verdadeira vida. Essas pessoas se entregam aos vícios, às maldades e ao materialismo, se afastando assim da fé e de Deus, que são o alimento da verdadeira vida.
No novo ciclo das religiões, será preciso extrapolar os limites dos templos e ir aonde for preciso para ressuscitar esses mortos. Esse novo ciclo ainda irá demorar um tempo para se iniciar, mas peço que você divulgue essa mensagem, pois os primeiros passos já podem ser dados para que a profecia se cumpra: O homem veio das estrelas, se refugiou na Terra e um dia voltará para as estrelas. O mesmo ocorrerá com a Umbanda, que veio da energia dos espíritos da natureza, se refugiou nos terreiros e um dia voltará para a natureza. Quando isso acontecer, saberemos que nossa missão estará cumprida”.
Fiquei um bom tempo pensando nessa mensagem e já a transmiti ao pai da casa, que também ficou muito impressionado com o que foi dito pelo Sr. Sete. Porém, algumas semanas depois recebi uma luz no que aquela entidade queria me passar. Essa luz veio no formato de um vídeo no Youtube chamado Zombie – A origem.
No vídeo eles tratam usuários de crack como zumbis, ou seja, mortos-vivos. Interpretei isso como algo relacionado ao sonho que tive com o Sr. Sete e quase saí pelas ruas tentando convencer usuários a largarem o vício das drogas. Sorte que o bom senso falou mais alto e me fez procurar pessoas com mais experiência no assunto.
Foi quando encontrei Nelson Hossri, Coordenador de Prevenção às Drogas de Campinas. Aparentemente cheguei no momento certo, pois a coordenadoria estava precisando de pessoas com conhecimento em produção de TV para um comercial que será veiculado na Bandeirantes.
Enfim, não sei se era exatamente esse o objetivo da mensagem do Sr. Sete, mas tenho quase certeza que sim. O problema com as drogas atinge não apenas os dependentes, mas toda sua família, seus amigos e às vezes até pessoas que ele não conhece. Quantas vezes vemos nos noticiários pessoas que tomaram bala perdida em um tiroteio de traficantes ou de pessoas que foram assassinadas em assaltos provocados por dependentes. Não adianta fechar os olhos para esse problema, pois ele continuará existindo mesmo que você não queira.
O último texto mostrou um pouco a realidade dos viciados e espero que cada vez mais as pessoas tomem consciência de que as drogas (incluindo tabaco e álcool) são o maior problema de saúde familiar da atualidade. Também não quero que nenhum de vocês levantem essa bandeira apenas porque eu estou escrevendo sobre o assunto.
Apenas tenham a consciência de que tudo na vida possui uma causa e um efeito. Quanto mais permitirmos que as pessoas alimentem o tráfico de drogas, mais riscos correremos de virarmos números de mortos na mão de bandidos e dependentes descontrolados pelo vício.
É chegado o momento de termos mais controle sobre nossas vidas e para isso é preciso pensar na sociedade, é preciso dar início a um novo ciclo de pensamento e é preciso começar a ressuscitar os mortos. Quem se negar a isso perceberá, mesmo que tardiamente, que é impossível conseguir a felicidade quando o mundo ao seu redor é um lugar violento, triste e deprimente.
Salve Sr. Sete, o homem que abriu meus olhos e espero que ele abra o de vocês também. Saravá!
Chester Chenson
http://www.desfavor.com/blog/2014/02/desfavor-convidado-sr-sete/

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Mudança Regulamento do Terreiro

Mudança em nosso regulamento, lembrando que pelo ultimo paragrafo contido nele e que foi aprovado , eu como Dirigente posso fazer essa mudança.
Alem da mudança, peço que leiam essa parte do regulamento mais uma vez:
13. VISITAS A OUTROS TERREIROS.
Não é proibida a visita a outros terreiros, mas quando for realizado se comportar da seguinte maneira:
• Ao chegar se apresentar como médium de outra casa;
• Não é permitido em hipótese alguma aos membros da corrente procurar qualquer tipo de "serviço" onde se desvenda o futuro, leiam-se cartas ou coisa do tipo, caso queiram fazer coisas desse tipo favor se afastar de nossa casa.
• Avisar aos chefes da casa que ira fazer a visita;
• Respeitar a casa que visita e seus participantes e principalmente seus dirigentes;

18. POSTURAS
Nunca realize uma incorporação por motivos como:
• Exibição;
• Para dar recados pessoais;
• Chamar atenção para problemas pessoais;
• Falar a uma pessoa o que você não tem coragem de dizer pessoalmente ou para falar de terceiros.
IMPORTANTE
• Manter a amizade e respeito com todos (médiuns e consulentes);
• Evitar fofocas, brincadeiras inapropriadas, palavrões e mal entendidos, principalmente dentro do terreiro;
• Estar sempre vestido com roupas limpas e passadas na gira;
• Portar-se com respeito e silêncio dentro dos templos, que são espaços consagrados às divindades e aos rituais religiosos praticados dentro da Umbanda;
• Somos todos adultos e estamos dentro de uma religião, portanto, não deverão existir comentários, discussões ou mesmo sugestões individuais sobre os trabalhos tentando causar intrigas ou conflitos a respeito da condução dos trabalhos. Caso tenha alguma sugestão, levar e falar diretamente com os chefes de terreiro que são os responsáveis pela condução do mesmo;
• Não existe em nosso, meio a necessidade de esconder-se atrás de bilhetes, ou caixas de sugestões, pois somos abertos ao diálogo;
• Para fazer parte do corpo mediúnico será obrigatório o cumprimento de todos os itens do Regulamento Interno e Estatuto, além de ter a autorização com os guias que comandam a corrente Espiritual da casa.
• Quando algum membro da corrente precisar sair mais cedo, não interromper o atendimento de nenhum Guia para se despedir
• Qualquer atitude dos membros infringindo o regulamento será punido conforme decisão dos três dirigentes do terreiro.
• Fica terminantemente proibido comentários , postagens ou qualquer outro tipo de comentários em redes sociais sobre nosso Terreiro, nossa Liturgia ou qualquer outro assunto sobre o TERREIRO sem a aprovação do Dirigente da Casa.
• Fica terminantemente proibido qualquer critica ou comentários em redes sociais sobre a conduta, liturgia ou qualquer outro assunto referente a outras Casas Religiosas.
• Qualquer outra atitude não condizente com a Casa e que não constar no regulamento, fica a critério do “Dirigente Espiritual” do terreiro, nomeado pela Vó Benedita do Congo.

* Regulamento completo em :http://regulamentodoterreiro.blogspot.com.br/

O MAL DAS FOFOCAS E INTRIGAS DENTRO DE UM TERREIRO DE UMBANDA...

A Umbanda é uma religião livre e aberta a todos, ou seja: livre, pois não se prende a uma doutrina exclusiva e restritiva, permitindo a cada ramificação e a cada terreiro, exercerem a sua própria doutrina e seus próprios fundamentos de acordo com seus guias espirituais; aberta, pois recebe a todos sem preconceito de crença, cor, status social ou econômico, ou preferências sexuais.
As casas de Umbanda estão sempre com suas portas abertas a todos, se motivando pela caridade no ajudar ao próximo e na educação moral e espiritual do ser humano.
O “código moral umbandista” se baseia no respeito às diferenças, no respeito a todas as crenças, e a todas as formas de praticar a religião de Umbanda que existem no mundo.
Sem preconceito, a Umbanda acolhe a todos e a todos tem uma palavra de força, de fé de conforto. Porém, os terreiros não são perfeitos, pois o material de trabalho dos Guias e Orixás somos nós, seres humanos que têm defeitos, manias, maus hábitos, defeitos morais e espirituais que os Guias têm de conviver, e, aos poucos, quando a matéria permite modificações, eles as fazem de bom grado, mas sabendo que nem tudo é passível de mudança. Só tempo é com muita paciência e boa vontade (com uma dose de determinação e aceitação do médium) é que as mudanças podem ocorrer (Umbanda não faz milagres, muito menos, os Guias e Orixás).
Um dos piores defeitos morais coletivos que pode existir dentro de um terreiro é a “fofoca”, e, com ela, as intrigas. Se existem fofocas isso demonstra que também existem inveja, ciúmes, vaidades, soberba ... Ou seja, uma série de maus modos que têm como termômetro a fofoca.
Normalmente o “médium fofoqueiro” não faz essa prática por mal. Ele a faz por um vício que traz de casa, do convívio familiar e que não foi corrigido em tenra idade, e que acaba se tornando um vício que persegue a pessoa dentro da própria família, em suas relações pessoais, no trabalho e, infelizmente, dentro de uma casa espiritual (não só nos terreiros de Umbanda, mas nas casas espirituais em geral: Igrejas, Centros Kardecistas, Terreiros de Candomblé etc).
O “médium fofoqueiro”, muitas vezes, não tem ideia do mal que acaba fazendo, pois se torna compulsivo e involuntário nas palavras (a língua acaba sendo mais rápida do que o pensamento racional e moral). Com isso acaba gerando desconforto dentro do ambiente do terreiro, pois finda no jogo cruel e imoral do “jogar uma pessoa” contra as outra, ou outras; amigos contra amigos, irmãos contra irmãos; Pai/Mãe de Santo contra o ou os filhos; os filhos contra o Pai/Mãe de Santo. Ou seja, gera um caos, onde o “médium fofoqueiro” fica olhando e se divertindo com tudo aquilo, sem dar conta do estrago que está fazendo.
As situações podem chegar a um ponto tal que as próprias “entidades” do “médium fofoqueiro” passam a absorver esse mal, ou o médium passa a ser anímico a tal ponto que suas “entidades” passam a também fazer fofocas, tais como: “tem uma pessoa aqui no terreiro que diz ser sua amiga, mas que vai te passar a perna”; “você deveria tomar cuidado, pois tem gente aqui dentro de olho no(a) seu(ua) homem/mulher”; “o cavalo de fulano fez aquelas obrigações, mas o seu não faz ...”.
Essas situações são terríveis e acabam marcando o próprio médium, e, sem dizer, as suas “entidades”, pois acabam, ele/ela e as entidades, perdendo a credibilidade, a confiança. Nesse ponto, onde antes havia “o veneno pernicioso da fofoca” gerado pelo médium, ele acaba colhendo o próprio fel que plantou. Caindo em desgraça diante dos irmãos e da própria assistência, fazendo com que o Guia chefe da casa ou o próprio sacerdote chefe, acabe tendo que tomar medidas drásticas, como: a suspensão, a bronca pública ou mesmo a expulsão do médium do terreiro.
Porém, como lidar para que as coisas não cheguem a um ponto extremo de ter que expulsar um “médium fofoqueiro” de um Terreiro?
Inicialmente as queixas devem ser levadas ao Guia chefe da casa e/ou ao Sacerdote de comando do Terreiro, para que ele possa avaliar essas queixas. Caso as mesmas sejam pertinentes, o “médium fofoqueiro” deve ser chamado, tendo em vista que a pessoa não faz essa prática por ser ruim, mas porque tem problemas diversos (baixa estima; ciúmes inexplicáveis; é muito possessiva e não aceita dividir ou ter perdas; problemas de relacionamento em casa: marido, pais ou filhos; é uma pessoa, muitas vezes, amarga com a vida e com as pessoas em volta dela, frustrada nos relacionamentos pessoais, nos relacionamentos familiares, no trabalho ou com sua própria aparência etc). Assim deve-se tem muito tato para conversar com o médium para que ele não se sinta perseguido ou constrangido (Normalmente o “médium fofoqueiro” e uma pessoa que se sente perseguida diante de qualquer problema, principalmente dentro daqueles que ela tenha provocado – isso é uma forma de autoproteção ou fuga do problema. Também se sente constrangido por qualquer motivo e diz, gaguejando, que não foi ele/ela colocando a culpa em outrem ou em ciúmes e invejas; chora copiosamente ou, em casos de fuga, se deixa receber um kiumba que diz que “vai levar, foi trabalho mandado ou algo do gênero”, fazendo muito estardalhaço e sendo agressivo). No todo a conversa deve ser franca é concentrada no problema colocado e se a pessoa tem idéia do que fez, buscando-se sempre os motivos (coerentes ou não).
O “médium fofoqueiro” deve entender que aquele tipo de prática não pode existir dentro do terreiro, ficando claro que punições são cabíveis a esse tipo de prática, podendo chegar à expulsão. Caso as coisas tenham ido para o lado dos Guias do “médium fofoqueiro”, os mesmos devem ser convocados e chamados à atenção, pois não estão cuidando do “cavalo” devidamente, e, acima de tudo, estão permitindo o animismo e a falsa espiritualidade residirem no médium.
O sacerdote também deve buscar saber o estado espiritual e mental do médium para que ele possa ser tratado e/ou cuidado (se for espiritual no espiritual, o Guia chefe da casa deve ser consultado para ver o que pode ser feito em termos de descargas, banhos, oferendas e/ou obrigações; se for no material/mental, deve-se indicar um Guia da casa para acompanhar o médium, e, dependendo da gravidade do problema, um psicólogo, terapeuta ou mesmo um psiquiatra, deve ser recomendado).
O “médium fofoqueiro” deve ser sempre monitorado até que os problemas sejam sanados, e o bem estar volte à comunidade como um todo.
O trabalho espiritual é constante e não adianta acreditar que as coisas irão se resolver sozinhas ou pelo Astral Superior. Esse é um pensamento muito comodista, pois as coisas dos homens, em geral, são resolvidas pelos próprios homens ou com apoio e intervenção da espiritualidade através dos Guias. Se as coisas são deixadas de lado por medos vários, elas tendem a crescer a um ponto do insuportável, onde acabamos tomando medidas ou posicionamentos extremos, onde poderíamos ter uma ação mais preventiva ou pró-ativa para evitar ou sanar os problemas.
E por falar em Fofoca ou Maledicência gostaria de esclarecer que é o ato de falar mal das pessoas. Definição bem amena para um dos maiores flagelos da Humanidade. Mais terrível do que uma agressão física. Muito mais do que o corpo, fere a dignidade humana, conspurca reputações, destrói existências. Mais insidiosa do que uma epidemia, na forma de boato – eu “ouvi dizer” – alastra-se como rastilho de pólvora. Arma perigosa, está ao alcance de qualquer pessoa, em qualquer idade, e é muito fácil usá-la: basta ter um pouco de maldade no coração.
Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros. Diminuir o valor dos outros dá ao maledicente a grata ilusão de aumentar o próprio valor. A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros. Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz. São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.
Tribunal corrupto, nele o réu está, invariavelmente, ausente. É acusado, julgado e condenado, sem direito de defesa, sem contestação, sem misericórdia.
De todos os males que afligem uma Casa Umbandista, o pior de todos é a maledicência, popularmente conhecida como fofoca.
"Você viu fulana? Vem aqui no Terreiro só pra olhar a vida dos outros."
"É mesmo. Detesto gente assim"
"E sicrana? Você viu a roupa que ela está usando? Horrorosa."
Em todo terreiro a conversa se repete. Quem nunca fez um comentário malicioso sobre um irmão de santo?
Embora possam parecer inofensivos, esses comentários de canto de boca acabam prejudicando a todos e principalmente a Gira. Sem falar na corrente que fica totalmente enfraquecida.
A fofoca é sempre negativa. Não existe fofoca boa. Quase sempre ela é motivada pela inveja. Ela rouba a energia, tempo e o axé do terreiro, conquistado com tanto sacrifício.
É usada geralmente pelas pessoas mal sucedidas na vida, seja no campo material ou no espiritual. A pessoa de sucesso não está preocupada em criticar os outros. Esta focada na realização e não na opinião.
Não é só na Umbanda que ela está presente. Está presente em todas as outras religiões. E também em outros setores da vida social: no trabalho, na escola, na família, etc.
Os estragos que ela trás podem ser irrecuperáveis, por isso é obrigação de todos cuidar para que ela acebe ou pelo menos seja minimizada.
O primeiro passo, se você não quer ser alvo disso, é abster-se de emitir comentários a respeito de outras pessoas. É a tal história: se cada um fizer a sua parte.
Mas não temos como controlar a língua do outro. Mas nem por isso devemos retransmitir o que eles pensam. Assim sendo, evite de se prestar ao trabalho de "mensageiro de fofocas": se ouviu, entra por um ouvido e sai pelo outro, ou seja, esqueça!

Deixo por isso um pequeno trecho de uma história passada com o conhecido Filosofo Sócrates:

As três Peneiras
A história que passamos abaixo é de um dos homens mais cultuados pela humanidade desde que deixou o planeta. A sabedoria é milenar e nós como eternos aprendizes concordamos com essa sabedoria e seus compiladores, que para os Guerreiros da Luz, são os ILUMINADOS
Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates:
-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.
Não esqueça!
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS!
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS!
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS!
(SÓCRATES)
Alguns textos, poemas e fotos foram retirados de variados
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho

paijoaozinho@terreirodavobenedita.com