Horários De Atendimento

Segundas - 20 Hs - Mãe Claudete e Pai Joãozinho.
Quartas - 20 Hs - Mãe Marta e Pai Ney.
Sextas --- 20 Hs - Mãe Sueli e Pai Joãozinho.
Sábados - 19 Hs - Mãe Sueli e Pai Joãozinho.


Endereço - Rua Meciaçu 145 Vila Ipê - Campinas SP.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pomba gira, por ela mesma...



Dentro da Umbanda e fora dela, ouço muita coisa absurda que falam a respeito de nós as senhoras Pombas Giras.
Ouço dizer pela boca que esta habituada a escarnecer que somos destruidoras de lares, de famílias, que somos ex - prostitutas, que alimentamos a fome doentia de sexo criada pelo desequilíbrio humano e muitas vezes em em meio a tudo isso aqueles que gostam de "dar a palavra aos mortos" criam este anátema de ilusões que vivem na realidade no intimo de seu ser.
É muito simples acusar seu semelhante esteja ele encarnado e se não o estiver ainda é mais fácil pela irresponsabilidade e falta de maturidade espiritual que nós mesmos geramos, assim fica mais fácil "eu tiro o fardo de minhas costas" e o coloco nas costas do meu semelhante.
Antes de abordar o que fazemos, vale lembra-los de algumas coisas:
Criticam as prostitutas como se elas não fossem filhas do Criador. Dizem que são mulheres a toa, destruidoras de lares e casamentos, mas se esquecem de enquadrar o homem que as procura e que na maioria das vezes é mais irresponsável pela atitude de abandonar o seu lugar como pai de família para procurar um prazer que até ele mesmo desconhece, atestando sua irresponsabilidade e imaturidade com a leis do Criador. Conta-nos a história que "aquele que não tiver erros que atire a primeira pedra" A Protagonista desta história tida como "mulher do povo", foi uma das grandes seguidoras do Cristo, nos mostrando que ao darmos uma "oportunidade" podemos com este gesto mudar uma vida.
Destruidoras de lares e famílias: Meus filhos, não se destrói o que já esta destruído a tempos, a mente humana doentia aprendeu a não reconhecer seus erros, pois os aplica sempre e somente ao seu semelhante, por isso ainda nos dias de hoje nos deparamos com seres depressivos, desequilibrados e infelizes, pois os mesmos não compreenderam ainda, que o causador de suas quedas são eles mesmos.
Fácil é "pagar para resolverem nossos problemas, difícil é encara-los de frente com os olhos da responsabilidade", somos antes de mais nada "espíritos trabalhando em nome do mais alto" que ficam em um campo negativo criado por aqueles que vivem a fugir de suas responsabilidades lutando para lhes trazer o equilíbrio. Somos vitalizadoras, do ser caído, descontente que se arrependeu e deseja se ajudar antes de mais nada. Trabalhamos para reequilibrar seu espírito, seu coração e seus sentimentos. Não precisamos nos ligar a amarrações, trabalhinhos ou mandingas deste ou daquele problema.
Não nos vendemos, não precisamos de mimos infantis para demonstrarmos nossa força de trabalho, mas quem assim o prefere fazer, saiba que esta se ligando a seres vampirizadores, infelizes e sombrios que atendem da "forma com que são alimentados".

O mundo não é feito somente de prostitutas filhos, existem outros tipos de mulheres que também se ligam a nossa falange conhecida como "Moças" para trabalhar em prol de nosso semelhante.
Cada um se liga a força que desejar, porém generalizar tudo deduzindo que isso faz parte de um desequilíbrio é algo inaceitável, por isso estou aqui hoje mandando meu recado e mostrando o "outro lado da moeda"

O mundo precisa de mais amor, mas não esta amor ligado a sexo, amor de perdão, de alegria e de renovação.
Nós pombas giras trabalhamos para devolver a alegria e o amor no intimo de cada ser, vitalizando-o e reequilibrando-o
Como podem ver temos muito a fazer do que ficar recebendo oferendas para amarrar esta ou aquela pessoa ou ainda para cuidar de problemas sexuais ligados ao desregramento do ser.

Espero ter sido clara!

Srª Maria Padilha ( Rainha do Campo Santo)
mensagem recebida por PAI GÉRO


C.E.U. - ESPERANÇACENTRO ESPIRITUALISTA DE UMBANDA ESPERANÇA

Ervas para Desenvolvimento Mediúnico

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Dança Cigana - Espiritualidade ou arte

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O que é ser uma criança índigo


Hoje em dia, é comum a gente ouvir falar de crianças índigo, que estão encarnando entre nós desde a década de 70, intensificando-se na de 80. São seres com poderes especiais, que vieram ao nosso planeta para ajudar a impulsionar o nosso progresso. Seu nome deriva da cor índigo de sua aura, sendo a freqüência índigo de alta vibração espiritual, demonstrando manifestação dos centros energéticos superiores (6º e 7º chakras).

autor(a): Mônica de Castro


Vieram, segundo Divaldo Franco, de um grupo de estrelas chamado de Plêiades, cujo sol é Alcione, na constelação de Touro. Várias escrituras de várias religiões se referem às Plêiades como de grande importância na evolução do nosso planeta. E isso porque a energia proveniente de Alcione trará uma luz de pureza aos seres humanos. Dizem que as energias de Alcione são exclusivamente cósmicas e produzirão uma luz constante que durará aproximadamente 2 mil anos. Será uma luz atérmica, sem calor, que não produzirá sombra, capaz de iluminar todos os seres e todos os lugares, tanto externa quanto internamente.Assim como, há milhares de anos, os habitantes de Capela vieram ao nosso planeta para ajudar no progresso da humanidade, naquela época ainda muito rudimentar, também os índigos chegam até nós para dar essa mesma ajuda, preparando o nosso planeta para uma nova era, pois a Terra passará de mundo de provas e expiações para um mundo de regeneração.

Há aí uma diferença: de Capela, vieram para cá os seres mais rebeldes, que teimavam em persistir no mal, atrasando a evolução daquele mundo. Com seu intelecto mais desenvolvido, impulsionaram o nosso progresso tecnológico, embora a moral permanecesse ainda bastante atrasada.

Esses espíritos que agora chegam têm uma missão muito diferente dos capelinos. Todos eles têm altos níveis intelectuais e psíquicos, mas não necessariamente serão moralmente mais elevados. São seres que já vêm prontos para auxiliar o nosso progresso, mas o direcionamento de sua moral vai depender muito de nós. Embora sensíveis e de fácil assimilação dos ensinamentos, são almas que precisam ser modeladas.

Não são melhores nem piores do que as crianças comuns. São apenas diferentes, têm um potencial psíquico e energético maior. Há crianças que não são índigos que têm um amadurecimento espiritual muito grande, porque já viveram muitas vidas neste planeta, aprenderam muito e adquiriram uma grande bagagem espiritual e moral, estando até em condições de ajudar na adaptação e orientação dos índigos.

Então, ser índigo não significa ser melhor. Os índigos também têm muito o que aprender, e seu aprendizado dependerá de nós.Essas crianças possuem características peculiares. Desde cedo demonstram-se conscientes de que pertencem a uma geração especial, têm alto nível de inteligência e chegaram para provocar mudanças e revisão de crenças e valores.

Os índigos costumam ser gentis e possuem um novo estado de consciência, um sistema imunológico fortalecido, telepatia, capacidade para prever o futuro, reconhecer seres etéreos, são intuitivos e possuem dom de cura. Resumindo, são grandes médiuns.

Nascem em qualquer classe social e econômica. Geralmente comem pouco e são mais delgados, possuem olhos grandes e expressivos, com o lóbulo frontal ligeiramente pronunciado e podem ser canhotos ou ambidestros.

Têm o dom de ver a aura das plantas e dos animais, além de seres de outras dimensões, como fadas e gnomos. Têm uma hipersensibilidade olfativa e tátil, chegando a se incomodar até com a etiqueta das roupas, pois preferem tecidos de algodão puro, mais macios.A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento e não responde à autoridade. Não adianta ficar dando ordens a um índigo, porque ele será sempre teimoso. Também não teme ameaças nem cede a chantagens.

É preciso ter paciência e explicar o porquê. Só quando ele compreende a ordem, e ela faz sentido para ele, é que ele obedece. Se não, pode obedecer, mas por obediência a uma imposição paterna, o que faz com rebeldia.

Aprende de forma diferente, mais pela prática do que pelo estudo. E, depois que aprende, desinteressa-se pela coisa e larga para lá.

É aquela criança que ganha um brinquedo e logo larga, não por ser mimada, mas porque, ao conhecer todo o seu funcionamento, não se interessa mais por ele e quer outro, para aprender outras coisas. Ou é destrutiva, não por perversidade, mas por curiosidade.

Como vem de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vê algum objeto diferente, quebra-o para poder olhar sua estrutura.

Daí estar sempre querendo ganhar coisas novas.

Está sempre perguntando por que em cima de por que.

Quanto mais a gente responde, mais ela quer saber, até esgotar o assunto e ficar satisfeita. E vai além do que vê e ouve, demonstrando curiosidade pelo que está por trás das histórias, pelo que não estamos vendo nos filmes.Pode ter amigos imaginários e presta atenção a várias atividades ao mesmo tempo.

Gosta de videogames violentos, pois essa é uma forma de gastar a energia que tem sobrando, mas se sua energia não for bem direcionada, pode ser violento.Fala pelos olhos, desde bebê. Não fica em fila e vive atropelando as pessoas. Não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período. No cinema, então, é uma tortura, porque está sempre chutando a cadeira da frente.

Muitas vezes, por não compreendermos a criança, acabamos não dando crédito a seus dons, o que pode levar o índigo à introspecção, à rebeldia, ao uso de drogas e ao crime. Quando uma criança falar ou fizer algo que parece absurdo, devemos conversar com ela, mas nunca rir, debochar ou brigar.

Coisas do tipo: pare de inventar, pare de mentir, não tem nada aí, isso tudo é imaginação, que coisa feia só vão fazer com que a criança se torne agressiva ou se encolha. Qualquer uma das duas opções não é boa e vai tirar a espontaneidade da criança. A compreensão é o melhor caminho, até porque, a criança pode estar se referindo a algo aparentemente absurdo para nós, mas que está realmente vendo ou ouvindo ou que está registrado na memória dela como algo vivido em outra dimensão ou outro planeta.E temos que nos conscientizar: não é porque somos adultos que detemos o privilégio da verdade.A imensa maioria dos índigos é hiperativa ou tem o que se chama

TDAH – TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE. São crianças agitadas e com dificuldade de concentração. Como possuem uma visão diferenciada das coisas, não se dão bem em escolas tradicionais, tornando-se quase insuportáveis.O remédio para o hiperativo tem sido a Ritalina, uma substância profundamente perturbadora, chamada a droga da obediência. A criança fica acessível, sim, mas perde a espontaneidade.A hiperatividade é um exercício e um aprendizado para os pais.

Quem recebe um índigo hiperativo como filho tem muito que aprender com ele. E a Ritalina é o caminho mais fácil para os pais, porque uma criança hiperativa leva qualquer um à loucura. Todavia, há outros métodos que auxiliam no tratamento, como homeopatia, florais e terapias espiritualistas.Mas o melhor tratamento que podemos dar a um índigo ou mesmo ao hiperativo é o amor. Temos que nos conscientizar de que a criança não é um adulto em miniatura, muito embora, às vezes, se comporte como tal. É um ser em formação, que necessita de atenção e carinho. Não precisamos mimá-la, mas também não devemos exigir muito dela. É preciso observar a conduta das crianças, evitando punições e, ao mesmo tempo, colocando limites através do diálogo e da compreensão. A agressividade os torna rebeldes, o que pode levar alguns ao crime.São crianças difíceis no tratamento diário, mas afetuosas. Para conquistá-las, basta tratá-las com amor. Devemos educá-las apelando para a lógica e o bom-senso. Devem ser orientadas e esclarecidas tantas vezes quantas forem necessárias. Devemos colocá-las no colo, fazer-lhes carinho, ensiná-las a orar e a conhecer as coisas divinas. Temos que lhes dar valores, porque elas são diferentes, mas precisam ser ensinadas. São como diamantes brutos: com toda a beleza e brilho, só precisando ser lapidadas.Essa é a melhor forma de tratarmos as crianças, sejam índigos ou não.


Sandra Defante, 

Mediunidade Consciente

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Caricatura da Umbanda

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Hino da Umbanda - História e Letra

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Hino Da Umbanda
Refletiu a luz divina
Em todo seu esplendor
vem do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio, de Aruanda
Para tudo iluminar
A Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !

Tenho Medo de Cemitério

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sábado, 10 de outubro de 2009


Nossa Senhora Aparecida


Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição Aparecida, é a Virgem Padroeira do Brasil. O seu santuário localiza-se em Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada, anualmente, a 12 de Outubro.

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de Outubro.

Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço e, animados pelo acontecido, lançaram novamente as redes com tanto êxito que obtiveram copiosa pesca.

Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Felipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo se mostrou pequeno.

Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de Julho de 1745. Diante do aumento no número de fiéis, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior - a atual Basílica Velha.Em 6 de Novembro de 1888, a Princesa Isabel visitou pela segunda vez à basílica e ofertou à santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul. No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de Setembro de 1904, a imagem foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vinte anos depois, a 17 de Dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município.

E, em 1929, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial, por determinação do Papa Pio XI.

Oxum

Oxum - (Oshun, Ọsun ou Oschun) na Mitologia Yoruba, é um orixá feminino, seu nome deriva do rio Ọsun que corre na Iorubalândia, na região nigeriana de Ijexá e Ijebu. Na Umbanda Orixá da Água Doce. Guardiã das minas de ouro e riquezas do sub-solo. Sincretiza-se com várias Nossas Senhoras, as representadas em imagens com querubins aos seus pés. O sincretizmo mais conhecido é o com Nossa Senhora Aparecida, Santa Luzia, Nossa Senhora dos Navegantes e Nossa Senhora da Conceição. Saudação: Orayê-yê mamãe oxum no Candomblé e Aiê-iê-ô na Umbanda.
COR: amarelo
AMALÁ: 7 velas brancas e 7 amarelo claro, água mineral canjica branca, fitas amarelo claro e branca. Local de entrega na margem de um rio limpo e lajeado, ao lado de uma bela cascata ou cachoeira.
ERVAS (Banho de descarrego): Erva Cidreira – Gengibre – Camomila – Arnica –Trevo Azedo ou grande- Chuva de Ouro – Manjericona – Erva Sta. Maria – Gengibre – Calendula.

Oraçoes a Oxum



OXUM
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a vós; e, em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E, guardai-me e defendei-me, como coisa e propriedade vossa. Que assim seja!

Oração à Nossa Senhora da Conceição
Virgem Santíssima, que fostes concebida sem o pecado original e por isto merecestes o título de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e por terdes evitado todos os outros pecados, o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras: “Ave Maria, cheia de graça”; nós vos pedimos que nos alcanceis do vosso divino Filho o auxílio necessário para vencermos as tentações e evitarmos os pecados e já que vos chamamos de Mãe, atendei-nos com carinho maternal e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos.
Nossa Senhora da Conceição, rogai por nós.
Ω
Ó incomparável Virgem da Conceição, Mãe de Deus, Rainha dos Céus, Maria, volvei para mim, imploro-vos, o olhar benigno de vossa misericórdia.Livrai-me de minhas gravíssimas culpas; e com o favor de vossa poderosíssima intercessão, fazei que eu consiga da Divina Majestade a salvação de minha alma, a perfeita saúde do corpo e aquela graça da qual tanto necessito e que vos recomendo a fim de que, servindo e louvando-vos nesta vida, venha depois, um dia, a amar-vos e agradecer-vos para toda a eternidade.
Assim seja.

Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a vós; e, em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser. E, guardai-me e defendei-me, como coisa e propriedade vossa.
Assim seja!"

Viajando no Canto de Mamãe Oxum


Viajando no Canto de Mamãe Oxum
Escrito por Alex de Oxóssi
30-Apr-2009.


Fiquei feliz da vida, não porque alguma coisa especial tinha ocorrido. Estava simplesmente feliz. Existem pessoas que apenas sorriem quando coisas boas sucedem, ou outras que nem assim sorriem. O que sei é que, muitas vezes na madrugada, fico extremamente feliz. Da varanda da minha casa olho pro céu e contemplo as estrelas. Agradecendo por existir... Apenas isso já é motivo de sobra para ser feliz... Deitei - me. Fui dormir pensando nisso. Lentamente fui relaxando e sentindo uma grande soltura energética, conseqüência natural da dilatação da aura. Sei que isso favorece a projeção da consciência e resolvo relaxar ainda mais, pensando firmemente em projetar - me. Começo a ter pequenos relampejos de luz dentro da tela mental, conseqüência da ativação do chacra frontal. É, parece que hoje vou “voar pelo astral a fora...” Perco a consciência, não sei por quanto tempo. O que sei é que quando acordo, estou bem à frente de um rio. Suas águas são tão límpidas que não resisto. Pulo dentro dele e começo a brincar. Aproveitando da ótima lucidez extrafísica, mergulho, saio voando, mergulho de novo... Até quando chego a frente de uma bela cachoeira. São sete quedas d´águas incríveis. Lá percebo uma senhora depositando algumas flores junto as grandescachoeiras. É uma senhora negra, toda vestida de branco. Aproximo - me para melhor observar. Vejo que ela canta em uma língua antiga, acho que é yorubá. Da cachoeira, diversos "espíritos da natureza" femininos surgem, são todas muito parecidas. Para minha surpresa a negra me chama ao seu encontro. Aproximo - me ainda mais e percebo que conheço aquela senhora. É a negra “Dita”, Preta-Velha de amor incomensurável a quem eu tanto estimo. Lá estava ela, fazendo uma oferenda no Astral para sua amada mamãe Oxum. Achei inusitada aquela situação. Perguntei:
_Vovó, o que a senhora pede em vossa oferenda?

_ Ah meu filho, é aqui que venho pedir por todos. Por aqueles que me procuram, mas também para aqueles que não me conhecem. Pedir por toda a humanidade, por aqueles que passam fome, por aqueles que são tristes, por aqueles que não tem uma só pessoa que possa orar por eles. Peço por todos aqueles que não são amados.

É aqui, no reino da minha amada mamãe Oxum Sete cachoeiras, que choro a tristeza dos tristes, para que o sorriso da alegria possa nascer, um dia, em seus lábios. É aqui que me abro em compaixão e acompanhada dessas filhas diretas de Oxum, nós cantamos e saímos por aí levando um pouco do bálsamo da Senhora das cachoeiras.

Bálsamo esse, que outro não é, se não o amor!

_Vem, cante um daqueles pontos bonitos que você conhece. Vamos fazer uma oferenda bem bonita para mamãe Oxum. Uma oferenda para toda a humanidade, para todo o planeta...

E logo eu e a Preta-Velha do meu coração arrumávamos as flores ao redor das cachoeiras. Também cantávamos e pulsávamos luzes por todos.

Foi quando as filhas encantadas e encantadoras de mamãe Oxum começaram também a cantar, e aí o para chacra cardíaco abriu - se todo e uma vibração de amor me invadiu. Era uma vibração muito maior do que eu podia agüentar, era algo realmente divino.

Chorei...Chorei e Chorei...

O que dizer, fazer ou sentir quando escuta - se o canto do amor? Foi então que um grande fluxo de luz dourada desceu sobre a Preta-Velha de nome “Dita”.

Era uma projeção energética da própria senhora Oxum das Sete cachoeiras. A querida guia espiritual dirigiu - se a mim e tocou com a mão direita minha testa. Um fluxo de idéias imediatamente surgiu em minha mente. Na verdade, o que ocorreu, foi que a querida Dita recebeu a vibração direta da mamãe Oxum Sete cachoeiras e como uma médium atuando no plano astral a compartilhou diretamente comigo.

Eu, com minhas próprias capacidades, não conseguiria captar diretamente o fluxo de vibrações que a Senhora das Sete cachoeiras projetava. Aquela vibração de amor puro era muito sutil, mas ao mesmo tempo tão forte, que eu não tinha “cacife espiritual” para agüentar. Era “muita areia para meu caminhão mediúnico”, vamos assim dizer!

O importante mesmo é que tocado por aquela vibração, eu, a preta – velha, as filhas queridas e diretas de Oxum, além dos muitos outros guias espirituais e espíritos encarnados projetados que agora eu percebia, inclusive um caboclo Sete cachoeiras que tinha sido meu amparador - guia “invisível até ali”, saímos a realizar algum tipo de trabalho espiritual onde pudéssemos dividir essa maravilhosa experiência e compartilhar a vibração.

Muitos volitavam para participar de trabalhos de assistência extrafísicos. Eu fiquei a olhar para a querida Dita com o semblante interrogativo:

_ Meu filho, muitas coisas podem ser feitas. Mas, talvez, o melhor seja que você acorde e escreva essa experiência. Divida com os outros a energia desse momento, através dos seus textos. E mostre para eles que do lado de cá a vida continua assim como o trabalho, os Orixás e o amor também... Senti um puxão na parte posterior da nuca e voltei.

Lembrava – me com detalhes até certa parte da experiência, mas em alguns pontos a lembrança exata fugia da mente. Esse tipo de esquecimento é natural, pois o cérebro físico não consegue registrar em sua memória as imagens de um plano mais sutil e com leis diferentes. O cérebro físico pode apenas captar e registrar os acontecimentos na matéria, no astral as coisas são diferentes, o que gera uma “pane” no cérebro, favorecendo o esquecimento da experiência fora do corpo. Mas de alguma forma lembrava de tudo que tinha ocorrido, mesmo que os locais e os rostos não fossem mais tão vivos em minha mente.

Mas o mais incrível era o sentimento. Sentia algo vivo dentro de mim. Lembrei de um amigo, que sempre diz, que o mais importante nas atividades espirituais e mediúnicas é o “sentir”...

Levantei rápido e coloquei uma bela música. Fiquei quietinho esperando as lembranças voltarem naturalmente.

Novamente senti – me tocado no coração. Agora eu novamente lembrava e principalmente, sentia com toda intensidade. Estava novamente “carregado” com aquela vibração. E é por aquela vibração que envolveu a todos que lá estiveram, que escrevo as linhas abaixo. Espero que elas possam compartilhar o clima espiritual sadio e amoroso:

“ Existe apenas uma só coisa que pode existir por si só. Algo que não depende dos outros para viver e brilhar. Algo que nunca escurece, nunca fica triste ou odeia, pois sua natureza é apenas bem – aventurança. Existe em tudo e está na base de tudo. Une as pessoas pois é a mais bela manifestação da divindade, afinal, é a manifestação primordial. Sem ele nada frutifica, nada existe... Está no olhar da mamãe, está no canto da divindade. Está em cada partícula cósmica que compõe o universo. Está em cada átomo, em cada célula que nos constituem. Está principalmente no centro do coração, pois é lá que ele pode ser sentido em todo seu esplendor. Lá onde a alma canta...

Abram – se para isso, para Ele.

Abram o coração e deixe fluir por ele o canto sagrado da mamãe Oxum.

O Canto do amor. Sim, o amor, pois é ele, e apenas ele, que pode existir por si só e é a verdadeira espiritualidade manifesta em nossas vidas.

Ele que é o grande mistério, capaz de transformar a tudo.

Lembrem – se que aonde a couraça é tão dura, que até mesmo a forte espada falha, apenas as águas do amor podem curar. Lembrem também que a Lei e a Justiça só têm sentido, se forem a Lei e a Justiça do amor...

Pensem nisso, afrouxem as amarras do ressentimento e perdoem. Fraco não é aquela que chora, mas sim aquele que agride. Grande de alma e forte em espírito é aquele que vive pela canção do amor.

Nada o pode derrubar, ele não tem inimigos e tudo se transforma com a sua simples presença. Essas são as grandes almas, pois elas queimam em amor...

Existe algo de divino em cada um de nós. Sei disso. É a centelha, é o atman, é a alma pura. Ela brilha lá no coração e é eterno, nada pode apagar.

É o fruto do amordo Criador...

É a pura existência e a existência pura!

Ah, como antes eu não percebia isso.

Realmente não existem motivos para tristezas nem desilusões. Afinal esse brilho, é o mesmo dos olhos e coração da Oxum.

O mesmo dos olhos e coração do Criador... Poxa, mas afinal, todos existimos eternamente! Só isso não é motivo de sobra para sermos felizes e rirmos mais da vida?”

Fernando Sepe – 28 de janeiro 2006.

domingo, 4 de outubro de 2009

ORIXÁ OSSAIM


Ossaim é o Orixá masculino de origem nagô (Iorubá) que, como Oxossi habita a floresta. È bastante cultuado no Brasil, recebendo diversos nomes como Ossânin, Ossonhe e Ossanha, uma das formas mais populares. Por causa do som feminino é freqüentemente confundido como figura feminina.
Era filho de Nanã e irmão de Oxumaré, Ewá e Obaluayê e é conhecido nos cultos afro-brasileiros como o Orixá médico, Senhor das ervas litúrgicas e medicinais, que tem o poder de curar através das plantas medicinais, pois todas elas lhe pertencem e, apesar de muitas serem propriedade de alguns Orixás e utilizadas para o ritual dos mesmos, todas são primeiramente de Ossaim.
Ossaim é o detentor do axé, a força indispensável a todos os Orixás , o Senhor das matas e florestas e é ele que tem o domínio sobre as folhas, cascas e raízes, sendo regente absoluto da Amazônia. Somente ele conhece o nome das plantas seus usos e rezas que despertam poder sobre o ritual e por isto nenhuma cerimônia pode ser realizada sem ele. É o Orixá da cor verde.
È um Orixá de grande significação, pois todos os rituais importantes utilizam o “sangue escuro” que vem dos vegetais, seja em forma de amassis, infusões ou para uso de bebida ritualística, etc. Ossaim possui um poder ao mesmo tempo benéfico e perigoso e por ter a responsabilidade de proteger o conhecimento científico e a medicina, é o patrono dos profissionais que trabalham na área da saúde.
As áreas consagradas a Ossaim são os pequenos recantos, onde só os sacerdotes podem entrar e nos quais as plantas crescem de maneira selvagem. Ele vive na floresta em companhia de Aroni, um anãozinho, semelhante ao Saci-Pererê.
Nas giras de umbanda o ritmo dos seus cantos e das danças é particularmente rápido, saltitante e ofegante. Ele se apresenta com um galho de àrvore, muitas ervas e um pilão. È representado por um pássaro de nome Eye e o seu emblema é o Igbá Òsányin confeccionado com ferro simbolizando uma árvore de sete ramos com um pássaro em sua aste central.
LENDAS
1) Ossaim era o nome de um escravo que foi vendido a Orunmilá. Um dia ele foi à floresta e lá conheceu Aroni, que sabia tudo sobre as plantas. Aroni, o gnomo de uma perna só, ficou amigo de Ossaim e ensinou-lhe todo o segredo das ervas. Um dia, Orunmilá, desejoso de fazer uma grande plantação, ordenou a Ossaim que roçasse o mato de suas terras. Diante de uma planta que curava dores, Ossaim exclamava: “Esta não pode ser cortada, é a erva que cura as dores”. Diante de uma planta que curava a febre, dizia: “Esta também não, porque refresca o corpo”. E assim por diante.
Orunmilá, que era um babalaô muito procurado por doentes, interessou-se então pelo poder curativo das plantas e ordenou que Ossaim ficasse junto dele nos momentos de consulta, que o ajudasse a curar os enfermos com o uso das ervas miraculosas. E assim Ossaim ajudava Orunmilá a receitar e acabou sendo conhecido como o grande médico que é.
2) Ossaim, era senhor das folhas, da ciência e das ervas, o Orixá que conhece o segredo da cura e o mistério da vida. Todos os Orixás recorriam a Ossaim para curar qualquer moléstia, qualquer mal do corpo. Todos dependiam de Ossaim na luta contra a doença. Todos iam à casa de Ossaim oferecer seus sacrifícios e em troca ele lhes dava preparados mágicos: banhos, chás, infusões, pomadas, abô, beberagens. Curava as dores, as feridas, os sangramentos; as disenterias, os inchaços e fraturas; curava as pestes, febre, órgãos corrompidos; limpava a pele purulenta e o sangue pisado; livrava o corpo de todos os males.
Um dia Xangô, que era o deus da justiça, julgou que todos os Orixás deveriam compartilhar o poder de Ossaim, conhecendo o segredo das ervas e o dom da cura. Xangô sentenciou que Ossaim dividisse suas folhas com os outros Orixás. Mas Ossaim negou-se a dividir suas folhas com os outros Orixás. Xangô então ordenou que Iansã soltasse o vento e trouxesse ao seu palácio todas as folhas das matas de Ossaim para que fossem distribuídas aos Orixás. Iansã fez o que Xangô determinara. Gerou um furacão que derrubou as folhas das plantas e as arrastou pelo ar em direção ao palácio de Xangô. Ossaim percebeu o que estava acontecendo e gritou: “Euê Uassá!”. “As folhas funcionam!”
Ossaim ordenou às folhas que voltassem às suas matas e as folhas obedeceram às ordens de Ossaim. Quase todas as folhas retornaram para Ossaim. As que já estavam em poder de Xangô perderam o Axé, perderam o poder da cura. O Orixá rei, que era um Orixá justo, admitiu a vitória de Ossaim. Entendeu que o poder das folhas devia ser exclusivo de Ossaim e que assim devia permanecer através dos séculos. Ossaim, contudo, deu uma folha para cada Orixá, deu numa euê para cada um deles. Cada folha com seus axés e seus efós, que são as cantigas de encantamento, sem as quais as folhas não funcionam. Ossaim distribuiu as folhas aos Orixás para que eles não mais o invejassem. Eles também podiam realizar proezas com as ervas, mas os segredos mais profundos ele guardou para si.
Ossaim não conta seus segredos para ninguém, Ossaim nem mesmo fala. Fala por ele seu criado Aroni. Os Orixás ficaram gratos a Ossaim e sempre o reverenciam quando usam as folhas.
O Orixá Ossaim faz sincretismo com São Benedito e sua festa é comemorada no dia 05 de outubro.
Características do Orixá Ossaim
Dia da semana: terça-feira
Domínios: florestas, selvas, folhas, árvores, raízes
Cores: verde e branco, verde e amarelo
Contas: verdes e brancas
Símbolos: folhas de café com frutos, lança com pássaros na ponta, cabaça (com suas ervas)
Elementos: terra
Metais: ferro, prata, estanho
Comidas: milho, arroz, abóbora moranga, amendoim
Bebidas: vinho tinto
Frutas: todas
Ervas: todas, mas as preferidas são: celidônia maior, erva de passarinho, erva de Santa Luzia, gitó, guabira, lágrima de Nossa Senhora, narciso dos jardins.
Flores: todas
Animais: cágado, bode, galo, pombo
Saudação: Eu, Eu Assa!

Ossain Orixá da sabedoria


A sua importância é fundamental, pois nenhuma cerimônia pode ser feita sem a sua presença, sendo ele o detentor do axé - o poder - imprescindível até mesmo aos próprios orixas.
As folhas nascidas das árvores e as plantas constituem uma emanação direta do poder sobrenatural da terra fertilizada pela chuva (água-sêmem) e, com esse poder, a ação das folhas podem ser múltiplos, para diversos fins.
As folhas como as escamas e penas, são e representam o procriado.
Nada se faz no umbanda sem este orixá, as folhas sagradas, para tudo se usa, na iniciação há um boorí específico para Ossain, a cabeça do neófito é lavada com um líquido composto de folhas associadas a diversos orixás, mas dependentes, em última instância, para seu efeito, da colaboração de Ossain. Há um encarregado de recolher as folhas frescas no mato e prepará-las, é chamado ossain.

OSSÂIM – O Senhor das Folhas


Ossâim é orixá masculino de origem nagô (Iorubá) que, como Oxóssi habita a floresta. É bastante cultuado no Brasil, recebendo diversos nomes como Ossânin, Ossonhe, Ossãe e Ossanha , uma das formas mais populares. Por causa do som feminino é frequentemente confundido como figura feminina.

É orixá da cor verde, do contato mais íntimo com a natureza. As áreas consagradas a Ossâim não são os jardins cultuados de maneira tradicional, mas sim os recantos, onde só os sacerdotes podem entrar, nos quais as plantas crescem de maneira selvagem, quase sem controle.

Orixá de grande significação, pois todos os rituais importantes utilizam o “sangue-escuro” que vem dos vegetais, seja em forma de amassis, infusões ou para uso de bebida ritualística. É comum dentro da Umbanda existir um certo preconceito com dois Orixás que muitas vezes são esquecidos, mais existem em Umbanda e se faz necessário o culto: Ossâim e Oxumarê. O primeiro está presente em todos os rituais através das folhas e o segundo presente em quase todos os rituais por ser o Orixá das cores e dos aromas. Por não terem sido muito divulgados, pensa-se serem orixás de Candomblé, grande erro. Dois orixás de grande valia dentro do culto de Umbanda.

Classificar Ossâim como Orixá da medicina seria uma visão parcial de sua real potencialidade mítica. Ossâim seria aquele a quem se pede a ajuda para libertação de diferentes problemas, seja a doença, sejam os encantamentos. Omulu-Obaluaiê é a quem se pede a cura, depois que ele mesmo muitas vezes envia a doença. Outra diferença seria que Ossâim é mais invocado nas doenças e problemas individuais enquanto Omulu-Obaluaiê é o que castiga socialmente, dizimando colheitas ou populações inteiras. Ossâim seria também o curandeiro do ponto de vista da magia e dos encantamentos, enquanto Omulu-Obaluaiê seria o curandeiro do ponto de vista das rezas e da manifestação de espíritos curadores que trabalhariam a seu mando. Como tantos outros magos, vive sozinho, em estreita e diária ligação com as plantas, com os pássaros com quem parece se comunicar, é misterioso e solitário ermitão.

O detentor do axé, a força indispensável a todos os Orixás, é o SENHOR DAS FOLHAS, DIVINDADE DAS PLANTAS MEDICINAIS E LITÚRGICAS, Ossaim ou Ossanhe é o Orixá das florestas, o Senhor das Folhas, cascas e raízes, o absoluto regente da Amazônia e grande responsável por pressões internacionais pela preservação ambiental naquela região.


Características: O arquétipo de Ossaim é de pessoas equilibradas, capazes de controlar sem esforço seus impulsos emocionais.

Cores: verde e branco, verde e vermelho

Dia da semana: terça-feira

Natureza: florestas, selvas, folhas, árvores, raiz

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Globo e Futura lançam "Sagrado", série inédita sobre diversidade religiosa

01/10/09
A partir de 05 outubro, a diversidade religiosa terá espaço na programaçãoda TV Globo e do Canal Futura com a estreia do programa "Sagrado", uma coprodução das duas emissoras. A série vai discutir um tema atual por semana, mostrando a visão e o entendimento de cada religião a respeito de assuntos muitas vezes polêmicos como violência urbana, liberdade deexpressão, sexualidade, novas famílias, entre outros.Diferentes religiões, cada uma delas contextualizada por um de seus representantes, estarão presentes na série.
Além do catolicismo, que faz do Brasil o país com o maior número de católicos do mundo, e das igrejas protestantes, que tiveram grande crescimento nos últimos anos, o programa"Sagrado" abre espaço também para as religiões afro-brasileiras, o espiritismo e para outras crenças trazidas por imigrantes, como o islamismo,o budismo e o judaísmo. A série teve a consultoria do antropólogo EmersonGiumbelli.
"Sagrado é um convite para o telespectador aprofundar seu interesse pela diversidade que caracteriza o mundo religioso no Brasil.Proliferam na sociedade preconceitos e desinformações sobre esse mundo. A série procura dar uma contribuição para o estabelecimento de uma relação mais igualitária entre diferentes tradições religiosas, ao propiciar a várias delas visibilidade e expressão públicas", explica Giumbelli."Sagrado" será exibida em diversos formatos. Na TV Globo, uma peça de dois minutos de duração irá ao ar diariamente pela manhã, às 6h05. Àssextas-feiras, o programa "Mais Você", de Ana Maria Braga, vai debater otema da semana, utilizando o material da série. E aos domingos, às 6h50, os programas são reunidos em uma edição especial de 10 minutos. Já o Canal Futura exibirá diariamente a versão integral das peças em dois horários, às7h15 e às 18h45.
Alguns textos, poemas e fotos foram retirados de variados
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho

paijoaozinho@terreirodavobenedita.com