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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Umbanda e a Fé estão mudando nosso país

Umbanda e a Fé estão mudando nosso país

Queridos irmãos, as religiões espíritas hoje vem crescendo muito, e também nota-se que as pessoas com mais cultura não procuram outra religião, os intelectuais encontraram nas religiões espíritas os caminhos para seus entendimentos, haja visto o grande número de artistas, sociólogos, médicos, advogados, pessoas com um certo grau de intelectualidade muitas vezes essas pessoas são encontradas sentados a frente de um Preto Velho, ou mesmo em uma mesa de caridade.
Mas não só de pessoas vive a Espiritualidade, vive do simples, vive do amor ao próximo, vive de dar sem saber a quem, e se vive assim queridos irmãos, Deus olha com certeza por todas essas pessoas.
A busca religiosa é muito importante e cada pessoa busca de um jeito proprio. Alguns herdam gostos, costumes e crenças de seus ancestrais, outros vão acumulando fragmentos ao longo da vida. No entanto, muitos preferem levar uma vida vazia. Ai vão por caminhos tortuosos, por não acreditar em nada ou por terem sido induzidos por pessoas de má fé.

A verdade é que todos temos um codigo dentro de nós e esse codigo deverá ser decifrado por nós mesmos. É claro que não é uma tarefa facil, nunca foi e nunca será. Mas, temos auxilio espirutual, justamente por isso. Há tambem uma dificultação do esclarecimento em nossa buscas, tanto por traçarmos metas pelas vias da teimosia, quanto por fraqueijarmos em buscar o que é certo. Nessa busca que nem sempre é espiritual, mas, a vida ao longo de sua jornada acaba inclinando a esse caminho tambem, abrange todos os nossos passos e atos. Tudo que fazemos, queremos e conquistamos, soma-se e é anotado no Grande Livro Cosmico da Vida, mas, tambem no nosso livro da vida pessoal.

E a religilão para alguns é dignificante, eleva e ilumina, mas, pra outros é como um veneno que além de embriagar, mata os sonhos, os desejos e a nossa propria luz. Porque espertalhões que matar nosso ser para imprir o deles dentro de nós. Assim as ideias de falsos mestres, tornam-se como encontos martelando em nosso inconsciente, ou até mesmo na nossa consciência, muitas vezes até tomando o lugar de Deus! Por isso antes de ouvirmos pessoas que se dizem lideres, busquemos ouvir primeiro nosso Ser Interior, pra que possamos entrar em contato com Nosso Grande Criador.

Nessa busca pelo Sagrado, muitos conseguiram evoluir, deixaram legados, fragmentos de ensinamentos e sabedoria pessoa. Mas, muitos transformaram os ensinos de verdadeiros mestres, em fanatismo, sectarismo e idolatria. Mas, há quem saiba extrair o bom das coisas, captar os fragmentos certos e evoluir. Essas pessoas tem sacerdotes interiores e sabem discernir o que é bom do que é mau.

Na Umbanda e no Camdomble por exemplo, o Brasil revelou e encarnou grande mestres. Mas, muitos idiotas, corromperam grande parte dos ensinos sagrados, pela ambição desenfreada. Mas, a Umbanda é algo de fantastico que facilita o homem a se comunicar não só com o Sagrado, mas, com os Ancestrais e com nosso proprio interior. E pra isso não é preciso incorporação, mas, basta sentir as energias no seu interior, com a luz que os mestres nos envia suas mensagens. Quem tem seu deus desperto dentro de si, consegue e esses são os verdadeiros sacerdotes.

O verdadeiro sábio, não prega somente por Biblias, pois, seu principal livro é a observancia da vida, da natureza, das leis e acima de tudo do amor. A Umbanda diferente do simples espiritismo, não prega somente aceitar a dor e carma, mas vendo o lado bom do homem tenta dar a ele a força de lutar, não aceitar o jugo e buscar um destino melhor. Porque até mesmo quando algum destino estiver traçado, ao mostrar que estamos querendo melhorar, Deus nos dará, pois Jesus nos disse: "Quem é o pai que o filho pedindo um peixe ele dará uma cobra?". Então temos que pedir, confiar em Deus, no seu amor e na sua bondade. E essa é a principal mensagem de um Umbandista.

Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com [Image]

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DIRIGENTE ESPIRITUAL

Olá irmãos


Que a paz de Oxalá esteja com todos


Hoje posto um texto muito interessante, que qualquer medium deveria ler:

O Dirigente no Trabalho Espírita

É, bastante comum no nosso movimento, encontrarmos à frente de algumas instituições espíritas, dirigentes absolutamente despreparados para exercerem tão sagrada função que requer antes de qualquer coisa, preparo adequado que só se obtém através de um estudo aprofundado da doutrina espírita, utilizando-se da codificação elaborada por Allan Kardec através dos ensinamentos dos Espíritos Superiores sob a orientação maior de Jesus.

Não mais se justifica em nossos dias, escolher para desempenhar tão sublime missão, alguém sem as necessárias características para a função, simplesmente por ser nosso amigo particular, nosso parente, por ser bonito, bem sucedido na vida material, por ser falante, por ter prestígio, etc. etc., é necessário antes de qualquer indicação nossa, uma reflexão sobre os efeitos que nossa escolha irresponsável poderá produzir de maléfico à causa maior que professamos e à casa que freqüentamos.

Embora as atividades executadas na seara espírita, sejam realizadas em sua grande maioria pelo trabalho voluntário, onde todos indistintamente, sentem-se chamados a prestar colaboração nos serviços de caridade, oferecidas pelas casas espíritas é indispensável que o dirigente procure capacitar o trabalhador antes de encaixá-lo num trabalho, procurando alertá-lo para as responsabilidades que está assumindo, para que esse trabalhador não mais proceda como tantos outros, que mais se assemelham a "turistas"; que agem sem regularidade ou assiduidade, que aparecem para trabalhar quando querem, como se estivessem fazendo um favor ao vir dar uma"mãozinha" no dia em que acham conveniente fazê-lo.

A Doutrina Espírita nos reformulou esses conceitos equivocados, quando nos incita a uma participação responsável, a uma conduta operante e a uma assiduidade que tornará a tarefa passível de ser realizada com êxito, e que pede acima de tudo que sejamos participativos, executando com prazer as nossas tarefas no auxílio ao necessitado de hoje.

Ser espírita, é também ter responsabilidade, pessoal, familiar, social, ser honesto nos propósitos de melhoria interior, procurando tirar proveito de mais esta oportunidade que a misericórdia divina nos está concedendo, de estudar, trabalhar e assumir tarefas, observando o fim útil de laborarmos com empenho no mundo material visando o nosso retorno à pátria espiritual em melhores condições íntimas do que quando aqui chegamos.

Outrora se acreditou que bastava a boa-vontade nos serviços a serem realizados aos desvalidos da sorte, que se encontram em situação de penúria moral ou física que tudo estaria resolvido. Embora seja a boa vontade, muitas vezes a alavanca que nos impulsiona ao encontro do outro, representando a nossa disposição em servir, para que a semeadura seja proveitosa e a colheita farta, é preciso que o trabalho de esclarecimento seja sedimentado na qualificação e conhecimento doutrinário.

O trabalhador da Seara Espírita precisa entender que sua participação nas atividades da Casa Espírita que freqüenta, não será uma realização apenas em proveito do outro, mas e principalmente em seu próprio benefício. É a grande oportunidade de começar o aprendizado de humildade, doação, permuta de experiências,renúncia e qualificação mútua.

Os problemas que aparecem, os atritos que surgem dentro das tarefas que participa, são os espinhos que ele deve aprender a transpor de maneira inteligente. Preciso é que esteja sempre disposto a reciclar seus conhecimentos, não se achando eternamente sabedor de tudo, entendendo que na vida tudo progride e que o trabalhador de qualquer atividade espírita ou não deve acompanhar a evolução da ciência em franco processo de desenvolvimento.

Precisa, também, entender que as atividades das quais toma parte, não são exclusividade sua e que por isso mesmo deve compartilhar suas idéias, seus conhecimentos, com seu semelhante, procurando uma convivência pacífica e harmoniosa com seus irmãos de ideal, contribuindo desse modo para um melhor desenvolvimento do trabalho, visando exclusivamente o êxito a que se destina, ou seja, o atendimento ao carente daquela atividade seja ela qual for, de cunho material ou espiritual.

Sua participação equilibrada na convivência com os outros que têm o mesmo objetivo, evitarão as lutas pelo poder dentro dessas atividades fortalecendo o ambiente vibratório do grupo, oferecendo oportunidade, para que todos participem de maneira proveitosa e responsável da estrutura organizacional da Instituição que freqüenta, entendendo que também precisa ser um afiado instrumento nas mãos dos abnegados trabalhadores da espiritualidade superior, alistando-se definitivamente como mais um soldado ativo no batalhão do exército do bem. Nesse aspecto, o estudo, a reflexão, a prece e o comprometimento com a atividade do Cristo tornam-se indispensáveis, para que o tarefeiro execute suas atividades desde as mais simples, até as mais complicadas e específicas, com esmero, competência e alegria.

O dirigente da casa espírita, é sempre visto como aquele que tem a responsabilidade maior e que por isso tem que assumir todas as falhas e se desdobrar para cobrir a irresponsabilidade dos outros dirigentes das tarefas da instituição, pois é ele o dirigente maior da casa e tem o dever de estar atento aos possíveis desajustes que venham a ocorrer em qualquer atividade ou tarefa sejam no âmbito administrativo ou religioso.

Deve proceder também no trabalho de conscientização dos demais trabalhadores para suas responsabilidades, e para isto tem ele que ter moral elevada, sedimentada no conhecimento da doutrina, elevado padrão moral, conduta exemplar, presença constante nos trabalhos desenvolvidos pela instituição, empenho na resolução dos problemas que lhe são apresentados, tornando-se exemplo para os demais tarefeiros da casa em que é o principal responsável, para não servir de chacota por não ter o devido preparo que dele se exige.

O posto de dirigente, não pode ser ocupado por quem não tenha a necessária estrutura que o cargo requisita, em termos de responsabilidade e competência, já não podem ser tolerados os despreparos de dirigentes e coordenadores que envergam sobre si a responsabilidade de presidir, conduzir, decidir rumos e encontrarem soluções para os desafios da missão.

Vivemos a repetir que a Seara é grande e os trabalhadores são poucos, que diminuto número de tarefeiros executam tarefas de muitos, só que a própria direção das casas espíritas na sua grande maioria não se preocupa em treinar pessoas para enviar aos departamentos que precisam não somente de tarefeiros, mais sim de trbalhadores preparados, falamos até mesmo no preparo daqueles que exercem a direção das tarefas e que se julgam donos absolutos das mesmas, abraçam tudo para si, sem estender oportunidades a quem quer que seja, dificultando a ação dos demais, não admitindo concorrentes, sem que o dirigente maior da casa, tome qualquer providência para sanar esse inconveniente, que tanto prejuízo causa ao bom desenvolvimento dos trabalhos.

E porque isso ainda acontece em nosso movimento Espírita?, exatamente pela falta de dirigentes qualificados, que por não possuírem acurado conhecimento da doutrina, não são capazes de dividir adequadamente as tarefas de acordo com a aptidão demonstrada por cada indivíduo para esse mister; por não investi-lo de responsabilidade em tudo que for fazer para que se empenhe na realização das tarefas com amor e alegria; por não alertarem ao indivíduo que a tarefa não é exclusividade de ninguém; por não prepararem com carinho e atenção os futuros dirigentes da casa das quais são hoje os maiores responsáveis; por não entenderem que ninguém é eterno e que serão responsabilizados na espiritualidade pelos futuros fracassos das casas que dirigem, em virtude de sua negligência no preparo de seus sucessores; em fim, por não serem portadores da devida competência para tomarem todas as necessárias precauções na busca de uma salutar convivência de todos os tarefeiros visando o crescimento e o sucesso das atividades, construindo dessa forma um futuro seguro e promissor para a instituição.

Por isso, meus queridos irmãos e amigos, na escolha dos nossos dirigentes é, preciso que tenhamos o devido cuidado de escolher com responsabilidade os companheiros de lide espírita para o exercício de comando das nossas instituições espíritas, para que não nos tornemos indiretamente responsáveis pelo mau desempenho das atividades em nossas casas religiosas, e também não venhamos a nos arrepender tardiamente, de uma escolha impensada irrefletida, irresponsável, pois a tarefa espírita cristã não comporta improvisos, o dirigente limitado, despreparado, será o primeiro entrave de que a instituição terá que se livrar.O crescimento do espiritismo no mundo, está na dependência do que fizermos com ele, se o utilizarmos adequadamente, como nos ensinaram os imortais da vida maior, por certo mais cedo estaremos recebendo os benefícios de sua implantação no coração do nosso semelhante, ajudando desta maneira na transformação moral do nosso planeta para que ele possa galgar o próximo degrau na escada do progresso alcançando o patamar de planeta de regeneração, a que todos nós tanto almejamos.



>>> Francisco Rebouças



Que Oxalá nos abençoe sempre


DEUSA IARA

Olá irmãos

Que a paz de Oxalá esteja com todos

Bem irmãos a postagem de hoje é o mito e a história de uma figura muito popular do nosso folclore, Iara é a deusa encantada das águas doces, diferente do deus Rudá que é o deus do mar, cultuado pelo povo indigêna, é a deusa mais ligada a Mamãe Oxum, a Cabocla Iara é uma cabocla muito conhecida na Umbanda, alguns afirmam ser irmã da Cabocla Jurema, mas de certo o que se sabe é que esta entidade é uma das falanjeiras da linha de Oxum, bem mesmo como diz o ponto:

Iara, deusa sagrada
dos rios dos manjerais
Iara, deusa sagrada
flecheira de Oxalá
nas matas que ela domina
não deixa filhos tombar
Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere
Oxum lá nas cachoeiras
nas águas de Oxalá
Cabocla das Cachoeiras
É sereia em alto mar

Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere
----------------------------------------------

Então é certo que está entidade vibra na corrente de Oxum, abaixo segue o mito e a história desta Deusa tupi-guarani.
Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia. De pele morena clara e cabelos negros, tem olhos verdes e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo do rio, de onde nunca mais voltam. Os que retornam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.


A História




ara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana, só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. Conseguiram pegá-la; e como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro e Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos negros, brilhantes e sedosos além de olhos azuis da cor do céu, com uma voz muito divina e uma beleza que enfeitiça os homens que a vêem. Iara era, segundo outros a deusa dos peixes e dos pescadores


O Mito
Moça bonita, de cabelos demasiadamente longos, que sempre mora nas águas perto das matas. Pode morar no mar, nos rios, nos lagos, nas cachoeiras e nas lagoas.
Vez por outra, nas horas mortas da noite, especialmente em noite de luar, canta.
Diz que duma voz tão boa, bonita e tocante que o homem que a ouve morre de paixão por ela.
Quando o Homem se apaixona por ela, ele é levado ao fundo das águas (mar,rio,cachoeira,lago ou lagoa)e é devorado pela Iara
Não se entende nada de suas cantigas porque canta em língua indígena. Se a mãe-d'água por acaso um dia morrer, sua fonte seca.



Que Oxalá nos abençoe sempre

Significado das Saudações aos Orixas


Saravá ficou uma saudação genérica entre a maioria das casa de Umbanda, independente da sua derivação.

Algumas correntes Umbandistas também usam o Namastê, que siginifica: “o Deus que habita em mim, sauda o Deus que habita em você”. Palavra pequana, mas de um grande significado.

Outras saudações:

Êpa Babá – saudação ao Orixá Oxalá significando: olá, com admiração e espanto, ao ancestral dos ancestrais;

Okê! Okê Arô! – saudação ao Orixá Oxossi significa Autoridade, rei, que fala mais alto, ou seja salve o Rei que é aquele que fala mais alto.

Ogum iê! – saudação ao Orixá Ogum, significando salve Ogum

Epa Hei – saudação a Orixá Iansã e significa falar com espanto Olá. Esse espanto de grandeza de admiração ao ver o Orixá e dizer a ele Olá Iansã, Olá Oiá.

Ora Aie Ie o – Aieieo – Saudação a Orixá Oxum e significa salve a benevolente mãezinha.

Odoia ou Odociaba – saudação a Orixá Yemanjá e significam Mãe das águas

Atotô – saudação para o Orixá Omolu, significando “Silêncio! Ele está aqui!”

Saluba Nanã– saudação a Orixá Nanã Buruquê, cujo significado é: “nos refugiamos em Nanã” ou salve, a senhora do posso, da lama”.

Nas almas – saudação que fazemos aos Pretos-velhos.

Kaô kabecilê! (ou Kaô kabecilê obá) – Saudação ao Orixá Xangô que significa – venham ver (admirar, saudar) o Rei (Alteza) da Casa

Laroyê, Exu! Exu é mojubá! – Mensageiro, Exu! Exu a vós meus respeitos!

Oke Aro ou Oke Ode ou Oke Oxossi – Salve, aquele que grita, brada; Sale, o caçador; Salve, Oxossi. També usado como saudação aos Caboclo (Oke, Caboclo).

Xeto, Matomba Xeto – Usada para Boiadeiros. Salve, aquele que tem braço forte, pulso forte.

Mojubá – significa respeito, os meu respeito. Uma saudação em que a pessoa externa seus respeitos a outra pessoa, orixá ou entidade.

Existem outras saudação e expressões inerentes a rituais e outros, empregados em diversos seguimentos de Umbanda que existem por ai.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Aniversario





Aniversario - Joao Pai, Joao Gustavo e Cristiane Parabens!!! Felicidades!!!

Parabens tambem ao Afonso e a Lucy pela Bodas de Prata!!! Felicidade!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

RESPEITO AO SEU TERREIRO


O respeito ao seu barracão
Uma coisa é você ser de um barracão,

outra é você trabalhar no barracão.
As duas coisas são totalmente diferentes.


A primeira, você ser de um barracão, a responsabilidade é muito grande.
Neste caso você já deve ter feito todos os preceitos e trabalhos pessoais que uma entidade que é da casa lhe passou.
Você por obrigação e respeito a casa deve participar de tudo que diz respeito da casa e procurar saber tudo que é feito para que você possa ajudar pro bem estar da sua casa.

No segundo caso, que é você trabalhar no barracão, eu acho que você deve pensar como você foi aceito e não pense que ira ficar o resto de sua vida neste estado, pois tem que procurar participar mais;
você já parou pra pensar!
Vou te dar um exemplo.
Você chega, encontra o barracão limpinho, arrumado, todas as velas e bebidas firmadas, copos que sua entidade usa limpo, as coisas de suas entidades guardadas num cantinho, arrumadinhas;
você acha justo isto?
Meus irmãos, vocês estão redondamente enganados. “estou falando das pessoas da corrente”
Tenha um pouco mais de consciência, já imaginou o tempo que vossa entidade fica em terra e os ogas e os zeladores ficam aguardando ela ir embora, pois é meus irmãos, ponham a cabeça e a atitude pra funcionar;
pense na confiança que os zeladores depositaram em você.
Pois este ritmo de trabalho de vocês vai acabar, não pense que você é melhor do que os outros, pois nesta nossa religião, a Umbanda, um dos conceitos que sempre falamos, é a união e a caridade.
Ajudem em tudo que for preciso, mostre que você não é e não quer ser diferente de ninguém.
Devemos nos abraçar e desejar proteção e saúde para nossa corrente e falar sempre.
Até nosso próximo encontro ou até nossa próxima gira.
Elias de Xango.

VAIDADE


A vaidade excessiva, que causa o empolgamento e lança o médium nos maiores desatinos, abrindo os seus canais-medianímicos a toda sorte de influências negativas.

Uma criatura, homem ou mulher, tem o dom mediúnico.
Naturalmente que o trouxe de berço, isto é, desde que se preparava para encarnar.
Em certa altura de sua vida, manifesta-se a sua mediunidade.
Eis que surge o protetor – caboclo ou preto-velho.

Como no médium de fato e da Corrente Astral de Umbanda a entidade também é de fato, é claro que ela faz coisas extraordinárias.
Cura. Ajuda. Aconselha.
Tem conhecimentos irrefutáveis etc…

São tantos os casos positivos do protetor através da mediunidade do médium, que logo se forma em torno dele uma corrente de admiração, e de fanatismo também.

A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que vêem, são levados a agradar, a bajular, e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a vaidade latente.
Isso de forma contínua.
A maioria desses médiuns não estudam, porque também não receberam ou não se interessam por uma preparação mediúnica adequada.

O protetor faz o que pode e deve (respeitando o livre-arbítrio), isso é, ensina, doutrina, alerta pelos canais mediúnicos: na manifestação, nas intuições, nos avisos etc.

Mas acontece sempre que o médium, devido a fortes predisposições à vaidade, começa por não dar muita atenção aos conselhos, às advertências que o seu protetor vem fazendo…
chega a ponto de se julgar o tal, quase um “pequeno-deus”.
Ele pensa que a força é dele…
que o protetor é dele
é propriedade sua…

O médium vai crescendo em gestos, em palavras, pois que todos se acostumam a acatá-lo em respeitoso silêncio, quando não, pelo medo ou por interesse próprio…

Vai crescendo a sua vaidade e logo começa a fazer exibições mediúnicas…

Ele começa a praticar uma coisa que será fatalmente a sua cova…
Passa a “trabalhar” sem estar corretamente mediunizado (ou seja, pede apenas a irradiação do “guia” de sua preferência sobre ele).
A sua entidade protetora pode usar certos meios para manifestar o seu desagrado, mas respeita também o seu livre-arbítrio, é claro…
pois até as Hierarquias Superiores respeitam esta faculdade.

Então, começam os desatinos, as bobagens e as confusões e a respectiva falta de penetração nos casos e coisas.
Começa a criar casos, a ter preferências e outras coisas mais.
Não obstante as reiteradas advertências do protetor, ele continua…
Eis que surgem os “transtornos”.
Os seus canais-mediunicos, dada a faixa-mental que ele criou com os efeitos de sua excessiva vaidade, abre portas aos kiumbas, que entram na dita faixa…

Daí tem início uma série de absurdos, de envolvimento negativos etc.
O ambiente do terreiro sai da tônica de outrora.
Tudo se altera!
Nessa altura o médium percebe apavorado que o seu protetor mesmo – aquilo que era bom, foi embora…
deixou de sentir a positividade de suas fluidos benéficos…

No principio ele tem um tremendo abalo… depois…
ah! depois, ele vai se acostumando com os fluidos dos kiumbas etc.
e mantém a sua excessiva vaidade de qualquer forma… não quer perder o “cartaz”…

Porém, as curas, a antiga eficiência, não há mais…
muitos percebem e dão o fora…
compreendendo que o “seu fulano não é mais o mesmo” e alguns até passam a olhá-lo com desprezo…
e se afastam ironizando dele, muito embora, no passado, tenham se beneficiado com sua mediunidade.

O pobre médium que fracassou pela excessiva vaidade no íntimo é um sofredor, muitos se desesperam com o viver da arte de representar os caboclos, os pretos-velhos etc…
Enfim, ser um “artista do mediunismo” também cansa, porque a “descrença” é o “golpe de misericórdia” em suas almas.
Alguns textos, poemas e fotos foram retirados de variados
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho

paijoaozinho@terreirodavobenedita.com