Exú na Umbanda
Na Umbanda não se manifesta o
próprio Orixá, por meio da incorporação, mas sim seus mensageiros ou
falangeiros, espíritos que vêm em terra para orientar e ajudar.
Cada terreiro trabalha de uma forma diferente, alguns centros
uniformizam a roupa dos médiuns, onde todos vestem branco.
Natureza e incorporação de Exus
Observa-se que, muitas vezes, que não se
têm uma idéia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por
falta de estudo da religião. Na verdade, essa Entidade não deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia a
segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando os espíritos
atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam
evoluir através de trabalhos espirituais feitos para o bem.
Sua função é a de mensageiro, o que leva
os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás,
já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no
momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é coligado ao de seu Exu
por meio dos chacras. É ele quem traduz as linguagens humanas para os seres
superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para a realização de
qualquer trabalho, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão o que
está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem
dos locais onde estão sendo cultuados. Possuem a função também de proteger o
terreiro e seus médiuns.
Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns,
além dos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, são os Falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios.
A Umbanda considera os Exus não como deuses, mas como uma entidade em
evolução que busca, através da caridade, a evolução. Em síntese, o grande
agente mágico do equilíbrio universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia,
onde opera com forças do astral. E também são considerados como
"policiais", "sentinelas", "seguranças" que agem
pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente
policiando o Médium no seu dia-a-dia. As "equipes" de Exus sempre estão
nestas zonas infernais, mas, não vivem nela.
Os trabalhos malignos (os tão famosos
"pactos com o diabo"), como matar por exemplo, não são acordos feitos
com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de algum Exu,
fazendo-se passar por um deles, atuando em terreiros que não praticam os
fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus
único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos
chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em guias
mensageiros, na existência da alma,
na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos.
Jamais maldades, e caridade acima de tudo.
Os Exus são confundidos com os Kiumbas, que são espíritos trevosos ou obsessores, espíritos que se encontram desajustados perante a Lei,
provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde
pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou
por vinganças, calcadas no ódio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os
"recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou
involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são
densas. Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos
baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de
toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso,
já que se sentem mais fortalecidos.
O verdadeiro Exu não faz mal a
ninguém. Alguns Exus foram pessoas como políticos, médicos, advogados, trabalhadores, pessoas comuns, padres etc, que cometeram alguma falha e escolheram
- ou foram escolhidos para vir nessa forma a fim de redimir seus erros
passados. Outros são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua
evolução atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal.
Em seus trabalhos de magia, Exu corta
demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia
negra, feitos por espíritos
obscuros, sem luz (Kiumbas). Ajudam a limpar, retirando os espíritos obsessores e os
encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares
do astral inferior.
A Doutrina
Espiritualista os trata como espíritos imperfeitos, almas dos homens
que, por terem cometido crimes perante a Lei Divina, são submetidos a difíceis
provas, cujo único objetivo é o de que possam compreender a extensão do mal que
praticaram em outras vidas.
Uma verdadeira casa de caridade é sempre
reconhecida pela gratuidade dos serviços prestados a quem procura ajuda em um Centro ou Terreiro de Umbanda.
Alguns espíritos, que usam indevidamente o nome de Exu, procuram
realizar trabalhos de magia dirigida contra os encarnados. Na realidade, quem
está agindo é um espírito atrasado. É justamente contra as influências
maléficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em
ação o verdadeiro Exu, atraindo os obsessores, cegos ainda, e procurando
trazê-los para suas falanges que trabalham visando à própria evolução.
LARÓYÈ
EXÚ
Este texto foi adaptado
por Afonso o texto original encontra-se no blog TEPLO
DE UMBANDA OLHOS DE LINCE no Link abaixo http://hiperlinkolhosdelince.blogspot.com.br/2009/06/dia-13-de-junho-homenagem-exu-e-pomba.html
Dia 13 de Junho Homenagem a Exu e Pomba Gira
Sabendo que a Umbanda,
segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a
prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exús nos
nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?
Na Umbanda o Exú é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e
de seus médiuns. Toda a religião tem entidades que cumprem esse papel. Um
bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo
Franco mostra a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral.
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A reunião de Exú ou Gira
de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo
suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente
com almas que ainda não encontraram um caminho.
Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os,
obsidiando e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são
considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso
equilíbrio e de nossa energia.
Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as
entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos
bons pensamentos e sentirmos verdadeiros amor e harmonia para que desta maneira
as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e quem sabe até as
persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está
ligada.
Nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão
sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim
eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em
muito, na sua recuperação.
Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar
dos Terreiros de Umbanda pois os Exús da Tronqueira ficam encarregados de
fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já
estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo
caminho longe do encarnado ao qual estava apegada.
Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho
e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao
mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da
negatividade e do medo.
LARÓYÈ EXÚ
Este texto foi adaptado
por Afonso o texto original encontra-se no blog TEPLO DE UMBANDA OLHOS DE LINCE no Link abaixo http://hiperlinkolhosdelince.blogspot.com.br/2009/06/dia-13-de-junho-homenagem-exu-e-pomba.html
Atenciosamente
Afonso Perez Alen
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