Pergunta – Sabemos que na região nordeste do Brasil se pratica uma “umbanda juremeira” em que as entidades espirituais são chamadas de encantados. Outros dizem que esta seria o culto religioso mais brasileiro. Estes comentários tem procedência?
Pai Tomé – Meu filho, a Umbanda é uma só. Entendemos perfeitamente as variações regionais e o Alto incentiva esta amalgamação. Os Maiorais do Espaço que regem a religião Umbanda do Astral para a matéria sabem que as diferenças não devem separar e sim unir as consciências. Em verdade a Jurema (Acacia Nigra), é a árvore sagrada dos indígenas brasileiros há milênios. Nela concentram-se os valores fitoterápicos e místicos de um ritual milenar que se perde no evo dos tempos e que podemos afirmar ser o mais genuíno dos brasileiros muito antes que influências religiosas de outras localidades do planeta aqui aportassem. Claro está que por ser um ritual totalmente brasileiro é o único que se equivale aos seus congêneres africanos por ter sua própria Raiz e Origem, dado os conhecimentos primevos dos Tupis, Caetés, Tabajaras, Potiguás, Tapuias, Pataxós e outras nações indígenas brasileira. Seus protetores espirituais eram até a chegada do branco europeu católico e dos africanos; Tupan, Yara, Caapora, Curupira, Boiúna, Mo Boiátatá, Jaguá, Rudá, Carcará e outros mais. Eram de tribos diferentes, mas cultuavam os mesmos deuses aos pés da mesma árvore: a Jurema sagrada. Não por acaso uma plêiade de espíritos atuam na caridade umbandista com o nome de Caboclas Juremas, flecheiras de Oxossi. Nestes aspectos de origem ancestral divinizada, podemos afirmar que o arquétipo mítico Caboclo é o “orixá” genuinamente brasileiro.
Com o processo de miscigenação o culto original se modificou perdendo sua força mágica primitiva. Na mistura entre os indígenas e o branco, entre indígenas e o negro, suas culturas, seus arquétipos, seus usos e costumes deram nascimento ao “caboclo” (mestiço). O ritual da Jurema, passou vulgarmente a ser chamado de “Catimbó”, devido ao uso de cachimbos durante sua prática, podendo tanto ser feito sobre uma mesa como no chão. As forma são distintas, com objetivos as vezes diferentes, mas sempre objetivando a cura e o alento dos cidadãos menos favorecidos. A Umbanda Juremeira é a prática da Umbanda com fortes influências do ritual de Jurema sincretizado, espiritismo e catolicismo aos moldes da Umbanda popular praticada na região sudeste, com a veneração aos orixás e a Jesus – o divino Oxalá.
Com o processo de miscigenação o culto original se modificou perdendo sua força mágica primitiva. Na mistura entre os indígenas e o branco, entre indígenas e o negro, suas culturas, seus arquétipos, seus usos e costumes deram nascimento ao “caboclo” (mestiço). O ritual da Jurema, passou vulgarmente a ser chamado de “Catimbó”, devido ao uso de cachimbos durante sua prática, podendo tanto ser feito sobre uma mesa como no chão. As forma são distintas, com objetivos as vezes diferentes, mas sempre objetivando a cura e o alento dos cidadãos menos favorecidos. A Umbanda Juremeira é a prática da Umbanda com fortes influências do ritual de Jurema sincretizado, espiritismo e catolicismo aos moldes da Umbanda popular praticada na região sudeste, com a veneração aos orixás e a Jesus – o divino Oxalá.
Texto do livro REZA FORTE.
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