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domingo, 6 de julho de 2014

AÇÃO DAS TREVAS EM GRUPOS ESPÍRITAS (Agnaldo Paviani)

AÇÃO DAS TREVAS EM GRUPOS ESPÍRITAS

Agnaldo Paviani

Prezados irmãos, que Jesus nos abençoe e nos fortaleça no seu amor.

Quando nos propomos a falar da ação das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos. No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das Trevas.

Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou. Quando o Espírito incorporou, a doutrinadora disse:

- Seja bem vindo, meu irmão!

Ele respondeu:

- Em primeiro lugar, não sou seu irmão; em segundo lugar, eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim, que você não conhece. Por isso, duvido que eu seja bem vindo aqui.

Ela ficou um tanto desconcertada, porém, disse:

- Mas, meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital.

Ele respondeu:

- Muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?

Ela disse:

- Sim.

- Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você? Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das ideias de Jesus? Sim, é verdade. Mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha.

Outro doutrinador disse:

- Meu irmão, é preciso amar.

O Espírito respondeu:

- Acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha de que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos.

- Mas o amor não é ladainha, meu irmão.

- Se o amor não é ladainha, por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho, que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece.

Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e, com muita calma, disse:

- Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito.

O Espírito respondeu:

- Até que enfim, alguém com coerência neste grupo. Até que enfim, alguém disse uma verdade. Concordo com você. Realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande, porque vocês não dão conta.

COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?

Como vimos, os verdadeiros representantes das Trevas, além de maldosos, são, também, extremamente inteligentes. São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas. Eles têm suas bases nas regiões da sub-crosta. São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª Guerras Mundiais e no ataque às Torres Gêmeas, nos Estados Unidos. São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Saddam Hussein e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo. Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles. Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências do Mal, estamos falando desses Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral.

Normalmente, não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Normalmente, eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e representem algum perigo para eles.

Nós, que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita, sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar, vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita. Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo:


 Nós viemos informar que não vamos mais obsedar vocês. Vamos para o outro grupo.

Houve silêncio até que alguém perguntou:

- Vocês não vão mais nos obsedar? Por quê?

O Espírito respondeu:

- Existe nesta casa tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês. Vocês mesmos são obsessores uns dos outros.

POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS? FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?

No livro a “Arte da Guerra”, está escrito: “Se você vai a uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas; se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”. Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma íntima, têm medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior. Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas, como é que vamos saber nos defender deles? Para isso, é preciso refletir nesta condição de nos conhecermos, até porque toda a ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.

E OS GUARDIÕES DO CENTRO, COMO QUE FICAM?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio. Uma Casa Espírita possui o seu campo de proteção, uma cerca elétrica, construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro; toda vez que há grupos inimigos conflitando-se; toda vez que há maledicências é como se houvesse um curto circuito nessa rede, uma queda de energia, e as entidades do Mal entram. Os Benfeitores Espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades do Mal já entraram. O grande problema é que, quase sempre, nós não estamos sintonizados com o Bem. A ação do Bem em nossa vida é fundamental. Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito. Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores. No dia em que a humanidade evoluir, o Umbral desaparece, porque ele é consequência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.

COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?

Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.

Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual.

Havendo muito comprometimento com a causa espírita.

Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo.

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