PADRINHO JOÃOZINHO DIRETOR EXECUTIVO da ARMAC Membro do FOESP - Fórum das Comunidades de Terreiro e de Tradições de Matriz Afro-Brasileira de SP Vice-presidente da FEUCEM Membro do Conselho de Desenv. Participação da Comunidade Negra de Campinas Dirigente Espiritual do Terreiro da Vó Benedita Membro do Comitê Técnico de Saúde da População Negra de Campinas Membro do Coletivo de Combate ao Racismo da CUT Membro da Comissão da Verdade sobre a Escravidão no Brasil da OAB
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Quartas - 20 Hs - Mãe Marta e Pai Ney.
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Sábados - 19 Hs - Mãe Sueli e Pai Joãozinho.
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Vamos lutar pela reabertura da estrada que leva ao Santuário Nacional de Umbanda
Parece impossível, mas não é.
Quando Pai Ronaldo Linares encampou o espaço que hoje constitui o Santuário Nacional
de Umbanda, a área era uma pedreira, constantemente agredida pela atividade
comercial. Ao instalar ali o Santuário, houve não apenas a preocupação de criar um
local onde umbandistas e seguidores de cultos afro-descendentes pudessem realizar
seus trabalhos sem serem incomodados e sem incomodar ninguém. Existiu também a
preocupação com a questão ecológica, já que o Santuário hoje é uma reserva que
abriga diversas espécies animais, tratadas com o devido respeito (para se ter uma
ideia, o encerramento dos trabalhos ocorrem sempre antes das 16 horas, para que a
movimentação não incomode o descanso dos pássaros que habitam o local), além das
espécies vegetais, típicas da Mata Atlântica. Com respeito e dedicação a história
do Santuário foi construída e mesmo seguidores de outras religiões reconhecem a
importância e a inovação do lugar.
A antiga pedreira deu lugar a uma reserva ecológica, bonita, que faz bem aos
olhos, aos pulmões e à alma.
Mas parece que nem todos pensam assim. Parece que nem todos os religiosos de outros
segmentos possuem a tolerância que tanto se prega. Já faz um bom tempo que tentam,
através dos mais absurdos argumentos, colocar fim ao trabalho iniciado por Pai
Ronaldo e que tanto beneficia a nós, filho de Umbanda. Várias tentativas foram
feitas para fechar o Santuário, todas vãs. Restou uma alternativa: impedir o acesso
dos umbandistas ao local.
Após um longo entrave judicial, a juíza Ana Xavier Goldman acatou a solicitação do
promotor José Luiz Saikali, do Ministério Público do Meio Ambiente de Santo André e
determinou que o acesso ao Santuário, pelo trecho andreense (mais curto e, portanto,
menos agressivo ao meio-ambiente) fosse fechado.
Crendo na bom senso da Justiça, nas pessoas da juíza e do promotor, esperamos que a
decisão seja reavaliada, não só pela comodidade dos umbandistas (que por sua fé
continuarão seus trabalhos, mesmo tendo que enfrentar uma distância maior), mas
também por entender que a movimentação pelo trecho andreense causa menos impacto à
natureza e que o direito de ir e vir, garantido pela nossa Carta Magna, conquistada
a duras penas, seja garantido.
Vamos repassar essa mensagem através das diversas redes sociais, além de emails,
blogs e sites. Como umbandistas e cidadãos, cumpriremos a decisão da justiça, mas
como tais, vamos questionar e debater até onde a lei nos permitir.
E que não percamos a fé, jamais. Que ela seja maior que a distância a ser
percorrida. Que nosso pai Xangô permita que a justiça abra os caminhos para
possamos louvar nossos orixás com tranquilidade e respeito.
Repasse essa mensagem ao maior número de pessoas que puder. A natureza e os orixás
agradecem.
Douglas Fersan – dezembro de 2011.
Alguns textos, poemas e fotos foram retirados de variados
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
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Joaozinho
paijoaozinho@terreirodavobenedita.com