PADRINHO JOÃOZINHO DIRETOR EXECUTIVO da ARMAC Membro do FOESP - Fórum das Comunidades de Terreiro e de Tradições de Matriz Afro-Brasileira de SP Vice-presidente da FEUCEM Membro do Conselho de Desenv. Participação da Comunidade Negra de Campinas Dirigente Espiritual do Terreiro da Vó Benedita Membro do Comitê Técnico de Saúde da População Negra de Campinas Membro do Coletivo de Combate ao Racismo da CUT Membro da Comissão da Verdade sobre a Escravidão no Brasil da OAB
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
O PRETO VELHO E O JULGAMENTO DO MÉDIUM
Os mestres de branco aconselhavam e oravam.
Fora do Centro e de vista,
O preto velho a todos protegia e guardava.
Para psicografar a mensagem.
Quando o preto velho se aproximou,
O moço ficou julgando a entidade.
"Onde já se viu espírito,
Com esse jeito de ex-escravo negro?
Se ele fosse mesmo evoluído,
Não falaria assim desse jeito."
O preto velho sorriu,
Mesmo perdendo a viagem.
Não entendia o preconceito do médium,
Mas, ainda assim, deu-lhe um passe.
Ele sabia que no dia certo,
Aquele médium perceberia o fato:
Que se aprende tanto com o médico,
Quanto com o operário.
Despediu-se dos mestres do Centro,
Que lhe olharam pedindo paciência.
Embora o trabalho ainda fosse lento,
Aumentava o discernimento e consciência.
A cada dia que passa,
Os novos médiuns estão descobrindo.
Que não importa como se fala,
E sim o que está sendo dito.
Por isso é que na rua ou no Terreiro de Umbanda,
O Preto Velho continua o seu trabalho e nunca pára.
Até que os tambores de Aruanda
O convidem para uma outra jornada.
- Frank -
Londres, 08 de abril de 2003.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Umbanda e Quaresma
Dentre os vários compromissos que os verdadeiros Umbandistas devem ter para com a religião que abraçaram, estão os de esclarecerem, difundirem e enaltecerem os reais valores, bases e diretrizes de nossa Sagrada Umbanda. Desta forma, observações, avaliações e conceitos devem alcançar e modificar determinadas condutas que, embora habituais, têm como base preceitos estranhos a nossa religião.
Neste contexto, reportemo-nos, sucintamente ao ato litúrgico católico nominado Quaresma. A Quaresma e o próprio nome revela, é um período de 40 dias que tem início após as festas ditas profanas (carnaval), culminando no domingo de páscoa. Tem como finalidade, segundo os católicos, preparar o indivíduo, mediante processos de conversão e penitência, para a expurgação de influências carnais e mundanas e a absorção de valores sagrados. Tal período litúrgico, afirmam alguns, se consolidou no final do século III, tendo sido citado no 1° Concílio (Assembléia) Ecumênico de Nicéia, no ano 325.
Não obstante respeitarmos esta prática religiosa, própria dos católicos, devemos ter em mente que tal habitualidade pertence ao catolicismo, e não a Umbanda. E por quê então um número razoável de terreiros fecham suas portas, suspendendo as atividades espírito-caritativas durante este período?
1° Influência dos tempos de Catolicismo:- muitas pessoas que hoje são dirigentes Umbandistas, no passado professavam a religião católica. Converteram-se à Umbanda, mas esqueceram-se de deixar na antiga religião preceitos próprios da mesma.
2° Justificação para longas férias: - encontram no período católico da Quaresma o meio ideal de justificarem sua vontade particular de descanso, de deleites materiais, sem serem alvos de críticas por estarem suspendendo atividade de auxílio espiritual aos necessitados, uma vez que a maioria não sabe o que é quaresma.
Os Umbandistas, consoante o que foi mencionado, devem ter consciência e convicção de que os terreiros são verdadeiros pronto-socorros espirituais e jamais poderão fechar suas portas a médiuns e assistentes. Ou será que a tristeza, a frustração, as demandas, as doenças, e outras situações negativas deixam de afligir as pessoas durante a quaresma?
Sejamos sensatos. A Umbanda é religião cristã. É fato. Não significa, no entanto, que tenhamos de aplicar atos litúrgicos alienígenas à mesma.
Se os católicos são de opinião que a melhor forma de expiar suas faltas é jejuar e fazer penitência, ficando na última semana dos 40 dias a chorar o sofrimento de Jesus, bom para eles.
Nós umbandistas somos sabedores que o Meigo Nazareno não quer que soframos por Ele, mas sim que coloquemos em prática suas lições de amor, fé, caridade e fraternidade, virtudes que pregou quando encarnado, como alicerces seguros para a evolução da humanidade.
Reverenciemos o Cristo da Galiléia com trabalhos espirituais, que não podem parar, pois que o socorro é sempre urgente. A Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade. E caridade é Jesus em ação.
Saravá Umbanda !!!
Texto extraído do site www.jornalumbandahoje.com.br
Exu na Quaresma
por Mauricio D'Ogum
É importante entender que a quaresma é um período Cristão, eles acreditam que neste período os espíritos do baixo astral estão a solta para nos tentar e até terem oportunidade para regenerar.
Por isto, entendemos que nesta época os espíritos sem luz soltos, graças às crendices da legião cristã, se aproveitam desta situação para perturbar as pessoas e influencia las ainda mais em suas vidas.
Realmente é lamentável o comportamento e pratica de alguns Umbandistas, que por falta de estudos e melhor desenvolvimento de suas qualidades mediúnicas, acreditam que neste período não podem e não devem trabalhar com os Exus.
A imagem pejorativa de Exu-diabo, simbolizada por figuras grotescas, com chifres, rabos, pés de bode, tridentes, sendo tal imagem do mal, foi erroneamente absorvida e difundida por alguns umbandistas.
Lamentável, pois tal postura e comportamento somente fundamenta as comparações erradas que EXU seja a manifestação do diabo, demônio e tudo que esteja ligado às coisas do mal.
Em realidade os Exus constituem-se em uma notável falange de abnegados espíritos combatentes de nossa Umbanda. Para nós, são os mais dedicados e devotas servos de Deus.
São hierarquicamente organizados e realizam tarefas atinentes à sua faixa vibratória. São os elementos de execução e auxiliares dos Orixás, Guias e Protetores, tendo, entre outras tarefas, a de serem as sentinelas das casas de Umbanda, de policiarem o baixo astral e anularem trabalhos de baixa magia.
Ao contrário do que pensam e declaram algumas pessoas, (eles) têm noção exata de Bem e Mal. São justos, ajudando a cada um, conforme merecimento e as ordens superiores aquele que a ele pede auxílio.
São os Exus que freiam as ações malévolas dos Obsessores, que atormentam os humanos no dia-a-dia. E nos protegem para conquistarmos ou preservamos o que é nosso por merecimento.
É os vigilantes ostensivos, a tropa de choque que está alerta contra os kiumbas, prendendo-os e encaminhando-os às Colônias de Regeneração ou Prisões Astrais. Por conta disto, que em tudo e para tudo, sua força e presença são invocadas em primeiro plano.
Em algumas ocasiões é comum ver manifestações em templos de Umbanda e principalmente em templos de outras religiões, espíritos que tumultuam o ambiente, promovendo espetáculos circenses, galhofas, e se comportando de maneira deselegante para com os presentes, xingando-os e proferindo palavras de baixo calão, se dizendo ser Exus.
Tal Comportamento não deve ser imputado aos Exus, e sim aos Kiumbas, perturbadores, obsessores e espíritos moralmente atrofiados e que ainda não compreenderam a imutável Lei de Evolução, apegados que estão aos vícios, desejos e sentimentos humanos.
Estes Kiumbas,obsessores e etc., para penetrarem nos terreiros, fingem ser Caboclos, Preto-Velhos, Exus, Crianças etc., cabendo ao Guia-chefe da Casa estar sempre vigilante ante a determinada conduta, como palavrões, exibições bizarras, ameaças etc.
A que ponto pode chegar à ignorância humana em visualizar estes seres espirituais como meros negociantes ilícitos, fazendo dos terreiros balcões de negócios, em total dissonância com o bom senso e a Lei Suprema. Exu não é marionete. Exu não é o diabo. Exu é símbolo de dinamismo, aperfeiçoamento espiritual constante.
É necessário que os Filhos de fé e simpatizantes entendam que é justamente no período da quaresma, quando pela mentalização e crendice, acabam por dar força e liberdade ao baixo astral que necessitamos da proteção, amparo e orientação de nossos Exus e Guardiões.
Não trabalhar ou se socorrer aos Exus no período da quaresma e dar oportunidade e estar a mercê da força do mal e de suas influencias negativas em nossas vidas. Neste período muitas pessoas se perdem e acabam por viver anos em volta a dificuldades e desencontros.
Procurem compreender, aprender e praticar melhor sua religiosidade, sem se deixar influenciar pela religiosidade e costumes religioso de outras religiões. Se você é Umbandista e freqüenta um templo que fecha neste período. É o mesmo acreditar que coisa ruim tira férias, que você não fica doente, que coisas ruins não vão te acontecer e muito mais.
Não deixe de cuidar da sua religiosidade e fique atendo a mudanças de comportamento, um verdadeiro umbandista não se presta e não permite que as influencia do mal o perturbem e muito menos deixa de praticar a caridade espiritual e religiosa por conta de tempo em sua vida.
O verdadeiro umbandista esta sempre atendo e a disposição de ajudar e amparar os irmãos de fé e amparar os espiritos perdidos.
extradido do site: WWW.SOMOSFILHOSDEORIXA.COM.BR
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Mensagem
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Médium Espírita x Médium Umbandista
No Espiritismo ou Kardecismo os chakras dos médiuns são mais fechados e só abrem aos poucos, durante a sua vida, conforme seu desenvolvimento espiritual e mediúnico. Médiuns espíritas não necessitam de grande rotação de seus chackras, pois que trabalham mais com a questão da reforma íntima e preparação moral e espiritual da humanidade, além da libertação de espíritos sofredores e obsessores de níveis mais sutis. A Umbanda tem um compromisso sério com a varredura dos planos abissais da Terra, onde se encontram legiões mais graduadas na arte da magia negra, com repercusão muito intensa na vida de muitas pessoas e na própria sociedade humana, em todos os setores. Leiam obras de Robson Pinheiro: "Legião" e "Senhores da Escuridão", por exemplo. Por isso é que são preparadas na egrégora da Umbanda, nos planos espirituais, entidades especialistas em magia branca ou anti-goécia, que irão manipular os quatro elementos (água, terra, fogo e ar), acessando assim o éter físico, que é a substância com a qual conseguem destruir as bases do mal instaladas nos reinos das sombras. Por isso é que a Umbanda tem os seus Orixás, que são as energias vibratórias de cada reino da natureza. É por isso que a Umbanda tem todo aquele arsenal de elementos da natureza. O Espiritismo trabalha com ondas mentais e mais sutis, isto é, menos mórbidas. Portanto não precisam usar matéria densa, que provém dos elementos materiais - este o motivo das oferendas e despachos.
Cada coisa no seu lugar, pois o Pai é sábio! Cada médium com suas funções, pois os compromissos são diferentes para cada qual! Mas muitas pessoas podem ter tanto atribuições na Umbanda, quanto no Espiritismo, pois o Espiritismo é uma doutrina de esclarecimento sobre vida espiritual, uma filosofia de vida com base nas múltiplas existência, a reencarnação, na lei de ação e reação e na questão da comunicação com o mundo espiritual. No entanto, muitas pessoas que trabalham no Espiritismo jamais trabalharão na Umbanda, pois seus chackras não vieram preparados para receber grandes cargas espirituais que terão que ser dissipadas com a ajuda dos guias responsáveis por isso, em cada um dos seus chackras correspondentes. Por isso é que os médiuns de Umbanda precisam girar e ter tantos movimentos e brados característicos. Esta "performance" espiritual mediúnica foi estudada detidamente pelos elaboradores da Umbanda no plano espiritual, pois a Umbanda nasceu no Brasil e sua doutrina difere muito de antigas modalidades de sincretismo baseados principalmente no Candomblé, que difere bastante da Umbanda e que emergiu no Brasil, através de Zélo de Moraes, incorporando o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pela primeira vez. Toda a ritualística da verdadeira Umbanda diz respeito à elevada sabedoria dos guias que, na sua maior parte, são exímios manipuladores de magia branca, por terem sido altos sacerdotes dos templos imemoriais da Atlântida e do Egito Antigo (leiam "Baratzil, terra das estrelas", de Roger Feraudy).
A Umbanda é uma ciência divina, que aciona os sons, os movimentos, as cores, a luz, o magnetismo, a eletricidade, a magia com os elementos e os elementais da natureza, a química e a física transcendentes não estudadas pela ciência oficial, mas que um dia serão de conhecimento de todos os seres humanos nos seus fundamentos totalmente comprováveis por mecanismos espirituais que ainda serão trazidos à Terra. O Espiritismo é a bússola para atingirmos nossa ascensão espiritual. Tudo é maravilhoso: a diversidade na unidade. O futuro da humanidade será o de compreender todos os pedaços ou retalhos desta grande colcha de retalhos que é a "Verdade". A perfeição da obra divina de dar espaço para tudo e todos! Unindo todos estes retalhos e tendo o entendimento de cada coisa sobre a Terra, respeitando todas as religiões e filosofias, todos o tipos de trabalho espiritual, todos os dons diferenciados entre os médiuns de um e de outro segmento da verdade, estaremos compreendendo a extensão do Amor Divino que, para todos os seus filhos, encarnados e desencarnados, dá encaminhamento e solução de tudo quanto necessitam para sua evolução! Muita paz e luz para todos os irmãos desta abençoada rede de conhecimento!
Entendo muito pouco de chakras mas tenho lido em diversas fontes espiritualistas que os espíritos se ligam aos médiums através deles (o que pra mim é uma informação nova), apesar de pelo meu estudo do Espiritismo já ter visto que o espírito precisa encontrar condições favoráveis na disposição orgânica do médium para melhor se manifestar, ou seja, quanto melhor a condição, mais forte será a ligação e mais íntegra (sem interferência anímica, ou do médium) será a comunicação.
Achei o texto muito esclarecedor mas ainda tenho muito estudo pela frente para confirmar todas as informações expostas nele referente a mediunidade, mas me parece tudo fazer sentido até o momento. Que pensam os irmãos à respeito das diferenças entres os médiums espíritas e os umbandistas? Para vocês, existem mesmo estas diferenças? Médium é médium?
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/comunicabilidade-dos-espiritos-(mediunidade)/medium-espirita-x-medium-umbandista-existe-diferenca-realmente/?PHPSESSID=223263f8c45802734752a6b753b09235#ixzz1ltAzB8yJ
O MÉDIUM DE UMBANDA
O médium de Umbanda, ainda que muitos não o valorize, é o ponto chave do ritual de Umbanda no plano material.
E por sê-lo, deve merecer dos filhos de Fé já maduros (iniciados) toda atenção, carinho e respeito quando adentram no espaço interno das tendas, pois é mais um filho da Umbanda que é “dado” à luz. E tal como quando a generosa mãe dá à luz mais um filho, onde tanto o pai quanto os irmãos se acercam do recém-nascido e o cobrem de bênçãos, amor, carinho e… compreensão para com seus choros, o novo filho de
Fé ainda é uma criança que veio à luz e precisa de amparo e todos os cuidados devido à sua ainda frágil constituição íntima e emocional.
Do lado espiritual, todo o apoio lhe é dado, pois nós, os espíritos guias deles, sabemos que este é o período em que mais frágil se sente um ser que traz a mediunidade.
Para um médium iniciante, este é um momento único em sua vida, e também um período de transição, onde todos os seus valores religiosos anteriores de nada lhe valem, pois outros valores lhe estão sendo apresentados.
Para todos os seres humanos este é um período extremamente delicado em suas vidas. E não são poucos os médiuns que se decepcionam com a falta de compreensão para com sua fragilidade diante do novo e do ainda desconhecido.
É tão comum uma pessoa dotada de forte mediunidade e de grandes medos, ser vista como “fraca” de cabeça pelos já “tarimbados” médiuns. Mas estes não param para pensar um pouco no que realmente incomoda o novo irmão e, com isto, o Ritual de Umbanda Sagrada vê mais um dos seus recém-nascidos filhos perecer na maior angustia, e socorre-se a outros rituais que primam pela ignorância do mundo espiritual e sufocam nos seus fieis, seus mais elementares dons naturais.
Muitos apregoam que tantos e tantos brasileiros são umbandista, e que isto demonstra o vigor da religião umbandista. Mas, infelizmente, isto não é verdade, e só serve para diminuir o que poderia ser uma grande verdade.
Vários milhões de brasileiros já assumiram suas mediunidades por completo e são médiuns praticantes, que incorporam regularmente seus guias dentro das tendas onde trabalham, ou nas suas reuniões mais intimas em suas próprias casas.
Mas alguns milhões de filhos de Fé com um potencial mediúnico magnífico já foram perdidos para outros rituais, porque os diretores das tendas não deram a devida atenção ao “fator médium” do ritual de Umbanda, assim como não atentaram para o fato de que aqueles que lhes são apresentados pelos guias zeladores dos novos médiuns, se lhes são enviados, o são pelo próprio espírito universal e universalista que anima a Umbanda Sagrada, e que é o seu espírito religioso, que no lado espiritual tem meios sutis de atuar sobre um filho de Fé, mas no lado material depende fundamentalmente dos pais e mães no Santo, animadores materiais desse corpo invisível, mas ativo e totalmente religioso.
É tão comum vermos médiuns já “iniciados” que não tem a menor noção da existência desse corpo religioso umbandista que se move através do plasma universal que é Deus, é fé e é religiosidade. “Eu sou filho de tal orixá…”, e pronto! Sua fé acaba a partir daí, e sua ligação com este plasma divinizado numa religião fica restrito a isto: “Eu sou filho de tal orixá”.
Incorpora seus guias, estes trabalham, e maravilhosamente, pois estão em comunhão total com este espírito ativo que é o corpo religioso umbandista, corpo este que assume a forma de orixás ou de seus pontos de forças, mas que não deixam de irradiar essa energia divina chamada “Fé”.
O ritual é aberto a todas as manifestações, mas o lado material ( médiuns) tem de ser esclarecido de que as manifestações só acontecem por causa desse espírito religioso invisível conhecido por Ritual de Umbanda Sagrada, e que fora dele não há manifestações, mas tão somente possessões espirituais.
É este espírito invisível que sustenta todas as manifestações, quando em nome da Umbanda Sagrada são realizados.
Houve um tempo em que os orixás foram sincretizados com santos católicos, pois aí a concretização do ritual aconteceria. As imagens “mascaravam” a verdade oculta e as perseguições religiosas, políticas e policiais foram abrandadas.
Mas, atualmente, isto já não é preciso como meio de expansão da Umbanda Sagrada. Hoje já existe liberdade suficiente para que todos digam abertamente: “Sou um filho de Fé, sou um filho de Umbanda!”.
Mas para que isso possa ser realmente dito, é chegado o tempo de a Umbanda deixar de perder seus filhos recém-nascidos para religiões que ainda recorrem a princípios medievais, quando não obscurantistas.
Há de ser criada uma forte linha de fé doutrinadora dos sentimentos religiosos dos filhos de Fé, pois só assim a Umbanda Sagrada sairá do interior das tendas e dos lares e abarcará, num movimento abrangente e envolvedor, os milhões de irmãos que afluem às tendas ou aos médiuns à procura de uma palavra de consolo, conforto ou
esclarecimento.
É chegado o momento de todos os médiuns, diretores espirituais, dirigentes espirituais e pais e mães no Santo, imprimirem aos seus trabalhos mais uma vertente da Umbanda Sagrada: a doutrinação dos irmãos e irmãs que afluem às tendas nos dias de trabalho.
É preciso uma conscientização dos pais e mães no Santo de que os necessitados, os aflitos, os carentes afluirão não só às tendas de Umbanda, mas também a todas as outras portas abertas onde há uma promessa, um vislumbre de socorro imediato. Mas só aquelas portas que, a par do socorro imediato, oferecerem uma luz para toda a vida,
alcançarão seu real objetivo, pois a par do imediato também oferecem o bem duradouro, que é a fé forte numa religião. E a Umbanda Sagrada é uma religião!
Por isso ela tem de sair das tendas e conquistar corações dos que a ela afluem nos dias de trabalho, e conquistar o respeito e a confiança de todos os cidadãos no seu trabalho de doutrinação e salvação de almas.
Nós temos acompanhado com carinho e atenção os irmãos umbandistas que têm oferecido a maior parte de suas vidas a esta necessidade da religião umbandista – abençoados sãos estes verdadeiros filhos de Umbanda, mas temos acompanhado a vida de todos os pais e mães no Santo e temos visto que bloqueiam a si próprios e às suas potencialidades doutrinadoras dentro da Umbanda Sagrada, quando limitam a si e sua religião aos trabalhos dentro de suas tendas, quando os seus guias incorporam e … trabalham.
Limitam-se só a isto e limitam à própria religião umbandista, pois não concedem a si próprios as qualidades que seus orixás lhes mostram que são possuidores. Muitos filhos de Fé, movidos de nobres e dignificantes intenções, buscam nas línguas a explicação do termo “Umbanda”. Alguns chegam a mergulhar no passado ancestral em
busca do real significado desta palavra.
Nada a opor de nossa parte, mas melhor fariam e mais louvável aos olhos dos orixás seriam seus esforços, caso já tivessem atinado com o real e verdadeiro sentido do termo “Umbanda”.
Umbanda significa: o sacerdócio em si mesmo, na m’banda, no médium que sabe lidar tanto com os espíritos quanto com a natureza humana.
Umbanda é o portador das qualidades, atributos e atribuições que lhe são conferidas pelos Senhores da natureza; os orixás! Umbanda é o veiculo de comunicação entre os espíritos e os encarnados, e só um Umbanda está apto a incorporar tanto os do Alto, quanto os do Embaixo, assim como os do Meio, pois ele é, em si mesmo, um templo.
· Umbanda é sinônimo de poder ativo.
· Umbanda é sinônimo de curador.
· Umbanda é sinônimo de conselheiro.
· Umbanda é sinônimo de intermediador.
· Umbanda é sinônimo de filho de Fé.
· Umbanda é sinônimo de sacerdote.
· Umbanda é a religiosidade do religioso.
Umbanda é o veiculo, pois trazem em si os dons naturais, pelos quais os encantados da natureza falam aos espíritos humanos encarnados.
Umbanda é o sacerdote atuante, que traz em si todos os recursos dos templos de tijolo, pedras ou concreto armado.
Umbanda é o mais belo dos templos, onde Deus mais aprecia ser manifestado, ou mesmo onde mais aprecia estar: no intimo do ser humano.
Umbandas foram os primeiros espíritos dos sacerdotes, que aos poucos foram criando para si, no intimo dos médiuns filhos de Santo já preparados para recebe-los, uma linha tão poderosa, mas tão poderosa que realizavam curas milagrosas nos freqüentadores dos terreiros de “macumba”.
Umbandas eram os caboclos índios que dominavam os quiumbas e libertavam os espíritos encarnados de obsessores vingativos e perseguidores.
Umbandas eram os pretos-velhos que baixavam nas “mesas brancas” e faziam revelações que não só deixavam admirados quem os ouviam, mas encantavam também.
Umbandas eram os exus e pombas-giras brincalhões, debochados e francos, tanto quanto os encarnados, pois falavam a estes de igual para igual, e com isso iam rompendo o temor dos filhos de Santo para com seus “santos”.
Umbanda era o inicio do rompimento da casca grossa da rituália de culto aos eguns (os sacerdotes) já no outro lado da vida.
Umbanda o sacerdócio; embanda, o chefe do culto; Umbanda, o ritual aberto do culto dos ancestrais.
Umbanda, onde na banda do “Um”, mais um todos nós somos, pois tudo o que nos cerca, através de nós pode se manifestar.
Umbanda, na banda do “Um” , um todos são e sempre serão, desde que limpem seus templos íntimos dos tabus a respeitos dos orixás e os absorvam através da luz divina que irradiam seus mistérios. Daí em diante, serão todos “mais um”, plenos portadores dos mistérios dos orixás.
Na Umbanda, o médium não é esvaziado, mas tão somente enriquecido com a riqueza espiritual de todos os orixás.
Umbanda provém de “m’banda”, o sacerdote, o curador.
Umbanda é sacerdócio na mais completa acepção da palavra, pois coloca o médium na posição de “doador” das qualidades de seus orixás, que impossibilitados de falarem diretamente ao povo, falam a partir de seus templos humanos: os filhos de Fé!
Despertem para esta verdade, pais e mês de Santo! Olhem para todos os que chegam até vocês, não como seres perturbados, mas sim como irmãos em Oxalá que desejam dar “passagem” às forças da natureza que lhes chegam, mas encontram seus templos (mediunidade) ocupados por escolhos inculcados neles, através de séculos e séculos que estiveram afastados de seus ancestrais orixás. Não inculquem mais escolhos
dizendo a eles que tem orixá brigando pela cabeça deles, ou que exu está cobrando alguma coisa.
Tratem os filhos que Olorum, o Incriado, lhes envia com o mesmo amor, carinho e cuidados que devotam a seus filhos encarnados.
Cuidem deles; transmitam a eles amor aos orixás, pois orixá é o amor do Criador às Suas criaturas.
Ensinem-lhes que, na lei de Oxalá, ninguém é superior a ninguém, pois na banda do “Um”, mais um todos são.
Mostrem-lhes que orixá é um santo, mas é mais do que isso: orixá é a natureza divina se manifestando de forma humana, para os espíritos humanos.
Não percam tempo tentando contar lendas do tempo de cativeiro, quando irmãos de cultos diferentes, raças diferentes e formações as mais diversas possíveis, eram reunidos numa só senzala e evitavam a mistura dos orixás com medo de perderem seus últimos vestígios humanos: seus “santos”de cabeça e de fé. O tempo da escravidão já é passado e Umbanda é liberdade de manifestação dos orixás através dos seus veículos naturais; os médiuns.
Ensinem-lhes que, se estão aptos a incorporarem o “seu” pai de cabeça, também estão aptos a serem as moradas de todos os outros “pais”, pois orixá é antes de qualquer coisa e acima de tudo, isto: senhora da cabeça. é senhor da coroa luminosa que paira em torno do mental purificado do filho de Fé já liberto dos escolhos que o mantinham acorrentado e escravizado a tabus e dogmas religiosos, que antes de tudo visavam impedi-lo de ser mais um na banda do “Um”, e mantê-lo na eterna dependência da vontade dos carnais senhores dos cultos ao Criador, onde um é o pastor e os restantes, só rebanho, ovelhas mesmo!
Digam que na banda do “Um”, o rebanho é composto só de pastores, pois “Umbanda” é sacerdócio.
Esclareçam ao filho recém-chegado que se sente incomodado, que isto não é nada ruim, pois há todo um santuário aprisionado em seu intimo que está tentando explodir através de sua mediunidade magnífica.
Conversem demoradamente com ele e procurem mostrar-lhe que Umbanda não é a panacéia para todos os males do corpo e da matéria, mas sim o aflorar da espiritualização sufocada por milênios e milênios de ignorância e descaso para com as coisas do espírito.
Expliquem que pode fazer o que quiser com seu corpo material, mas deve preservar sua coroa (cabeça), pois é nela que a luz dos orixás lhe chega e o liberta dos vícios da carne e do materialismo brutal.
Ensinem-lhe que, como templos, deve manter limpo seu íntimo, pois nesse íntimo há uma centelha divina animada pelo fogo divino que a tudo purifica, e que o purificará sempre que entregar sua coroa ao seu orixá. Instrua-os com seu mentor guia chefe, irmãos e irmãs (pais e mães de Santo).
Estabeleçam um dia da semana ou do mês dedicado exclusivamente a um guia doutrinador que lhe falará da Umbanda a partir da visão mais acurada desta religião, em que os fiéis são mais que fiéis: são “meios” onde toda uma gama magnífica de seres de altíssima evolução se manifestam como humildes pretos-velhos, garbosos mas amáveis caboclos, inocentes crianças ou humanos exus e pombas-giras.
Sim porque nós conhecemos irmãos exus que possuem muito mais luz do que vocês imaginam. E se preferem atuar como exus, é porque assim, bem humanos, chegam mais rápido até onde desejam: aos consulentes sofredores e veículos de espíritos sofredores afins.
Ensinem aos médiuns que eles trazem consigo mesmo todo um templo já santificado e que nele se assentam os orixás sagrados. E que através desse templo muitas vozes podem falar, e serem ouvidas pois Umbanda provem de Embanda: sacerdote!
E o médium é um sacerdote, um embanda, um Umbanda, ou mais um na banda do um, a Umbanda!
(Texto extraído do livro “O código de Umbanda” – obra inspirada pelos mestres da Luz: Senhor Ogum Beira-Mar, Pai Benedito de Aruanda. Li-Mahi-An-Seri-yê, Seiman Hamiser yê e Mestre Anaanda e psicog. por Rubens Saraceni).
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Chico Xavier e a Umbanda (Registro)
A Importância do Silêncio
Talvez algumas pessoas não entendam o verdadeiro sentido de se fazer silêncio ao adentrar dentro de um terreiro. O sentido do silêncio não é só uma forma de respeito aos médiuns que ali vão trabalhar, mas as pessoas tem que entender que no momento em que se entra num terreiro as entidades mesmo não incorporadas num médium já começam atuar sobre todos. Começando a descarregar as cargas negativas, dando um início a um trabalho de cura, entre outras coisas, que serão aprofundadas no momento do passe ou da consulta. Mas fundamentalmente, o silêncio é uma oportunidade única das pessoas pararem e reavaliar o por que de estarem passando determinada situação. Tudo na vida é um resultado das nossas ações - a famosa Lei da Ação e Reação. Assim, aquele momento em que se esta sentado nos bancos esperando o início da sessão é um momento pra avaliar os acontecimentos, um momento para se respirar fundo, tentar se desvincular dos pensamentos negativos para então se tornar receptivo ao passe e melhor entender o que as Entidades vem a lhe falar. Sim, queremos dizer que se uma pessoa que for procurar um terreiro, ao chegar neste, já fizer com menosprezo, achando que na vida dele nada vai mudar e que espera que ali venha uma Entidade e que num passe de mágica faça tudo mudar em sua vida, certamente sairá frustado.
As Entidades servirão como um farol indicando por onde se deve caminhar para então melhor se chegar ao destino, no entanto por determinação divina as Entidades não podem simplesmente livrar as pessoas do que, por lei cármica, tem que passar. Dessa maneira, os Caboclos, Pretos-Velhos e Exus serão uma força extra que teremos, que nos norteará para ultrapassar nossas provações. O silêncio é necessário para todos, para que voltemos para dentro de nós mesmos a fim de procurar explicações do que estamos esperando. Procure ao chegar num terreiro, respirar fundo, e mentalizar aqui entrarei para me reencontrar comigo mesmo, vou procurar entender tudo aquilo que os Guias me falarem, mesmo que seja coisas que eu não venha a gostar muito. Assim, por lei de atração você estará mais receptivo a todos os bálsamos que os Espiritos de Luz derramaram sobre você e sua vida terá um novo norte.
Leal & Silvana de Ogum
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Revista Caminho Espiritual
Pela quarta vez abordamos o tema Umbanda na revista Caminho Espiritual. Nesta edição nosso foco girou em torno da história do movimento umbandista, em especial, sobre os cultos que influenciaram a Umbanda em seus primórdios, como o Catimbó e a Macumba.
Falamos, também, de um assunto ligado a todas essas tradições e cultos: a magia. Claro que de forma introdutória, pois pretendemos dedicar, futuramente, uma edição inteira a este tema. Também faltou falarmos sobre o Candomblé, mas, é uma tradição tão ampla e complexa, e tão fundamental no desenvolvimento da Umbanda, que preferi deixar este estudo também para uma edição futura.
Os poucos conceitos teológicos de Umbanda que apresentamos nesta edição representam determinada escola ou raiz no movimento. Existem diferenças, é claro, em relação a outras linhagens na Umbanda. Todas merecem respeito e devem ser estudadas com imparcialidade pelo pesquisador sério de pensamento antidogmático.
Aproveitando, gostaria de falar agora um pouco aos médiuns...
Muitos médiuns que estão iniciando seu desenvolvimento na Umbanda podem se questionar quais são as atitudes que devem ter no dia de gira. A primeira atitude começa antes mesmo de o médium chegar no templo de Umbanda. Ao acordar, é muito importante elevar o pensamento a Deus, procurando harmonizar-se com a natureza – interna e externa.
Alguns têm o hábito de ler um trecho da Bíblia ou de outro livro que contenha ensinamentos espirituais; outros têm o hábito da meditação, de práticas bioenergéticas ou da prece; e há, ainda, aqueles que projetam mentalmente seus afazeres do dia de forma positiva. Enfim, o médium deve fazer o que achar necessário para despertar com harmonia. Obviamente que não adiantará nada ter todo este trabalho, se na primeira contrariedade do dia ele não manter este padrão emocional.
Com relação à alimentação, o médium não deve encher o estômago com alimentos pesados e gordurosos, optando por refeições mais leves, com bastante verduras e frutas. Se sentir necessidade de comer carne, caso for permitido pelo dirigente espiritual, o faça com moderação. Bebidas alcoólicas ou tóxicos, nem pensar!
Relações sexuais: Está é uma questão um tanto polêmica. Para mantermos o equilíbrio na vida, é necessário evitar os extremos e buscarmos o caminho do meio. Durante a prática sexual, o ser humano realiza a grande alquimia da vida, em uma troca de energia que, se praticada com um profundo sentimento de amor, pode levá-lo a verdadeiros estados de êxtase espiritual.
A energia sexual, poderosíssima, é responsável pela manutenção da vida. Em algumas tradições, como no tantra hindu, a prática sexual é considerada sagrada. Como vimos, não existe nada de errado com a energia sexual, porém, não aconselho o médium a ter relações sexuais no dia de gira. Convenhamos, que, quando fazemos sexo, somos envolvidos por nossos impulsos eróticos, alguns mais, outros menos sutis, e esse padrão emocional deixará nosso centro de força (chakra) sexual saturado de energias que não tem nada a ver com uma gira de caridade. Com certeza, o médium equilibrado saberá conter seus desejos até o momento adequado.
Com relação à higiene, o médium deve, sempre que possível, tomar seu banho antes da gira, não apenas por uma questão de limpeza, mas para que a água faça o devido descarrego de eventuais cargas energéticas mais pesadas que possam estar agregadas em sua aura. Para isso, podemos usar a força da vontade: imagine-se em uma cachoeira, sentindo a água pura limpando “a alma” de toda perturbação.
Ao chegar no templo, lembre-se de que você esta entrando em um local sagrado, onde espíritos benfeitores tiveram todo o cuidado ao preparar o ambiente espiritual. Portanto, deixe de lado suas preocupações e ansiedade. Agora, seu principal objetivo deve ser o de servir de instrumento aos guias espirituais. Além da atitude de respeito ao templo que te serve de abrigo, se você ainda não começou, comece a vibrar amor e serena alegria em seu coração.
Paz e luz e bom trabalho!
Leia na edição 20 da revista Caminho Espiritual:
Sacerdócio na Umbanda
Sabemos que ninguém faz do outro um sacerdote! Sacerdócio é missão dentro da religião!
Por Alexandre Cumino
O poder da magia
Podemos ampliar o conceito de magia, entendendo-a como toda transformação focada e realizada com a força da vontade
Por Bruno J. Gimenes
Magia Divina
Qualquer um pode se iniciar, desde que tenha fé em Deus e queira, aqui na Terra, tornar-se iniciado no mistério e aplicador deste mistério na vida de seus semelhantes, para ajudá-los
Por Rubens Saraceni
Kimbanda
Sua origem e cosmogonia. O papel dos exus e os desvios morais que ainda ocorrem em muitos médiuns
Por Diamantino Trindade
A missão das plantas
O ser humano, na busca do autoconhecimento e da reforma íntima, deve buscar as ferramentas que a natureza oferece para nossa harmonia
Por Géro Maita
Pedras e cristais
Apresentamos um pouco dos conceitos vigentes, na Umbanda, sobre a utilização destes elementos naturais na magia e no equilíbrio energético
Por Angélica Lisanty
O médium e sua roupa
A vestimenta que é usada em uma gira de Umbanda é sagrada. De uso
específico para rituais, cada médium deve usá-la com muito critério
Pelo Agrupamento de Umbanda Pedra Sagrada na Luz Brilhante
A cabaça na Umbanda
Sua origem, história e utilização ritualística na Umbanda
Por Géro Maita
Médium de Umbanda: Disciplina e dedicação
A cada caridade prestada, desinteressada, o médium vai galgando mais um degrau na escada iniciática
Por Templo de Fundamentos Umbandísticos Caboclo Ogum Beira-Mar
A divindade e a coroa divina
Entenda o conceito sobre a Consciência-Una, o Supremo Centro de Consciência Espiritual Virginal, de acordo com a Escola iniciática da Raiz de Guiné
Por Templo de Fundamentos Umbandísticos Caboclo Ogum Beira-Mar
Sincretismo e orixás
O sincretismo não se refere apenas à união das diferentes nações africanas. Também temos a associação que se faz entre os orixás e os santos católicos
Texto elaborado pelo Agrupamento de Umbanda Pedra Sagrada na Luz Brilhante
O Vodu
Assim como as diferentes religiões e/ou práticas espirituais, o Vodu, essencialmente, é um caminho iluminativo que atende a cultura e a psique do praticante
Por Hélio Carvalho de Nóbrega
A história da Umbanda resgatada por seus historiadores
Historiador é aquele que escreve a história segundo a sua ótica em função de documentos originais orais e escritos. História da Umbanda é para quem conhece a Umbanda!
Por diamantino Fernandes Trindade
A Cabula e a Macumba
Noções básicas das origens históricas destes rituais que fizeram parte da formação cultural
e religiosa do movimento umbandista
Por Diamantino F. Trindade
A Umbanda e seu desenvolvimento durante o Estado Novo
acreditamos que o caráter nacionalista atribuído à umbanda fazia parte de um conjunto de estratégias de legitimação que incluíam, também, a institucionalização da nova religião
Por José Henrique Motta de Oliveira
Tambor de Mina
Como as demais religiões de origem africana no brasil, o tambor de mina se caracteriza por ser religião iniciática e de transe ou possessão
Por Géro Maita
As origens do Catimbó
Originário do nordeste brasileiro, este culto à Jurema Sagrada tem sido, muitas vezes, associado às práticas de magia negra. Afinal, como ele surgiu e como ocorre seu ritual?
Pesquisa: Géro Maita
Exu: Poder e mistério
Apresentamos alguns conceitos, das raízes mitológicas ao popular, além dos mais esotéricos. Afinal... O que é exu?
Por Diamantino Fernandes Trindade
Culto a Omulu
Tatá Omulu, em seu polo positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente
Por Géro Maita
As crianças: Mitologia
Os Ibejis são poderosos, mas o que eles gostam mesmo é de brincar!
Por Géro Maita
Conduta mediúnica
Algumas regras básicas, principalmente as de cunho moral, quando seguidas, são fundamentais para o desenvolvimento mediúnico
Templo de Fundamentos Umbandísticos Caboclo Ogum Beira-Mar
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Atenciosamente
Afonso Perez Alen
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Essa é para emocionar.....
Para meus queridos e velhos amigos,
É com muita satisfação que me encontro aqui presente, nesta casa que muito aprendi e que venho aprendendo a cada dia. Quero agradecer a cada um que se encontra nessa casa e que fez parte da minha vida.
Vocês me foram de grande ajuda e hoje só tenho a agradecer, minha vida terrena foi sempre muito difícil e só aqui aprendi o verdadeiro significado da palavra caridade.
Desencarnei a pouco tempo mas graças aos meus amigos que aqui fiz, consegui encontrar o caminho da luz.
Agradeço a todos os amigos aqui da casa, tanto encarnados, quanto espirituais (que são muitos).
Que Deus possa dar o conforto que todos precisam.
Fico por aqui, mas muito feliz por saber que muitos de vocês ainda rezam por mim.
Um amigo
20/01/12
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho