TERREIRO DE UMBANDA VÒ BENEDITA DO CONGO
Rua Meciaçu, 145 Vila Ipê – Campinas – São
Paulo
MEMBRO da AUEESP – Associação Umbandista e
Espiritualista do Estado de São Paulo
Com grande
espanto, recebi uma ligação da Sr.ª Sandra Santos, presidente da Associação
Espiritualista e Umbandista do Estado de São Paulo – AUEESP, sobre alguns
e-mails enviados a ela e outras pessoas que não seriam de nosso meio , falando
coisas ruins sobre nossa Casa , o Terreiro da Vó Benedita.
Tenho plena
certeza que as pessoas que nos conhecem e acompanham todo o trabalho que
fazemos, com caridade, seriedade, abrindo mão de muitas coisas em nossas vidas
para seguir essa jornada não levariam isso a serio.
Muita gente passa
pelos terreiros, aprendem algumas coisas, usam de nomes de seus Guias em
beneficio próprio, mas isso com o tempo se desgastam , e essas pessoas acabam
por se cansar de ajudar aos outros e esperam que os guias apenas o ajudem, esse
texto abaixo reflete bem oque acontece com nossa casa:
“É comum que depois de algum tempo que uma pessoa
está num terreiro, mesmo que em pleno desenvolvimento mediúnico, ela pense que
é insubstituível. Isso é muito comum. O indivíduo tem a sensação clara de que
se ela deixar o terreiro, o mesmo não sobreviverá, não conseguirá dar
continuidade aos atendimentos e/ou coisa parecida. Ela começa a se achar vítima
do sacerdote, dos médiuns mais antigos, dos seus irmãos de fé e até da
consulência. Ela começa a ter um desejo inconsciente de “punir o terreiro”
através da sua saída, pois ela terá a certeza que todos virão de joelhos
implorar a sua volta.
Sei de pessoas que ficaram totalmente decepcionadas
e mesmo depressivas ao verem que o terreiro em que eram membros sobreviveu à
sua saída e que alguns meses depois nem se lembravam mais dela. Geralmente
essas pessoas começam a falar muito mal do terreiro, do sacerdote e até mesmo
inventam boatos dizendo que o terreiro está com problemas espirituais,
administrativos, de moralidade ou outros quaisquer e por isso ela o deixou.
Conheço pessoas que ao deixar seus terreiros
comentaram ter absoluta certeza de que seus “ex-sacerdotes” viriam correndo
oferecendo um “cargo” ou alguma regalia para que voltassem. Um homem que
conheci, não aceitou o convite de frequentar a corrente mediúnica de outro
terreiro dizendo estar aguardando o telefonema do sacerdote pedindo sua volta.
Eles não conseguirão sobreviver sem mim, afirmou ele.
Meses depois, ele não frequentava nenhum lugar
ainda, outros do tipo abrem seus próprios terreiros…
Quero deixar claro que esse sentimento de ser
insubstituível é natural em muitas pessoas, pois elas realmente são
pessoas-chave para os terreiros em que frequentam. De fato, seus sacerdotes
sentirão muito a sua saída. De fato elas farão falta. Mas cuidado para não cair
nessa armadilha.
Da mesma forma e com a mesma gravidade, conheço
sacerdotes que acreditam que os médiuns e membros do terreiro jamais deixarão
sua corrente mediúnica e dizem: “ele não encontrará terreiro igual a este” ou
ainda “ninguém o aceitará e ele voltará de joelhos pedindo para ser aceito”.
Os dois lados se enganam. A verdade é que nem
membros, nem sacerdotes são insubstituíveis e é preciso ter muita humildade,
calma, paciência e, principalmente, muito equilíbrio para entender essa
verdade.
Reflita sobre isso!
Por Rodrigo Queiroz
(Este texto foi veiculado pelo ICA –
Instituto Cultural Aruanda www.ica.org.br)
(texto adaptado do original “Se eu sair, minha
empresa fecha” de Luis Marins)”
Peço por favor, qualquer pessoa que tenha alguma
duvida sobre nossa casa, nosso terreiro venha nos visitar, nossa casa hoje abre
quatro dias por semana, temos quase 100 pessoas entre médiuns e cambonos
fazendo caridade.
Estou a disposição.
Lembrando que eu Joãozinho, minha Mãe Sueli, meu
pai João e meu grande amigo e pai Ney, estamos juntos nessa jornada a mais de sete
anos , mantemos nossa casa, que é alugada em meu nome
com apenas contribuições voluntarias dos membros de nossa corrente.
Espero que todos reflitam ,vejam nosso trabalho,
inclusive pelo site, e não se deixem levar por pessoas desequilibradas tanto mentalmente
como espiritualmente.
Atendemos quase 100 pessoas por semana, acho muito difícil
manter por tanto tempo uma casa aberta, crescendo como nós estamos, fazendo
coisas erradas fora da lei de Umbanda.
Tenho pena de quem der ouvidos a uma pessoa assim
sem antes me consultar como fez minha querida amiga Sandra, que acompanha
nossos trabalhos a alguns anos nos ajudando muito no começo inclusive com a
nossa documentação.
Temos vários textos e psicografias registradas no
Jornal Nacional de Umbanda, dirigido e editado pelo Pai Rubens Saraceni, um dos
maiores Mestres de nossa religião em todo o Mundo.
Então, por favor se informem, não se deixem levar
por palavras ou pessoas que não fazem parte de minha casa, e alias de nenhuma
casa.
Mesmo assim irei tomar as devidas providencias jurídicas,
não pelo meu nome, pois não quero ser conhecido pelo meu nome, quero que o
Terreiro da Vò Benedita seja conhecido como uma Casa Seria de Umbanda, motivo
esse que não uso nome de nenhum guia ou orixá, apenas Pai Joãozinho,exemplo
esse que me espelhei em grandes mentores de nossa religião, não me vejo com
merecimento para usar nenhum nome sagrado , nem usar esses nomes em minha vida
particular.
Joãozinho Galerani
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