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Segundas - 20 Hs - Mãe Claudete e Pai Joãozinho.
Quartas - 20 Hs - Mãe Marta e Pai Ney.
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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Desenvolvimento Mediunico

Uma grande dificuldade hoje, de médiuns que não compreendem a mediunidade e alguns que entendem, mas não sabem trabalhar isso, é a troca de energias no dia a dia.

Muitas vezes sugamos, recebemos ou somos contaminados com energias negativas, e na maior parte das vezes isso é involuntário tanto do médium, quanto da outra pessoa.
Quantas vezes pessoas nos procuram para desabafar, conversam contam seus problemas, depois agradecem, pois depois da conversa se sentem “MAIS LEVES”...
Depois deste desabafo, estamos cansados, angustiados, nervosos...
Ai entra o desenvolvimento mediúnico, chegar em casa, se limpar, fazer seus banhos, descansar, mas oque fazemos? 
Nada, nos contaminamos, descontamos a angustia ou a raiva em quem amamos...isso acontece demais, e penso que é uma covardia com quem amamos.
Somos verdadeiros para-raios, esponjas, precisamos entender, e não é fácil, quando estas energias e sentimentos não são nossos e nos limpar...como?
Estudo, desenvolvimento mediúnico, humildade...
Muitos quando começam a entender a mediunidade, acham que é um poder, um dom...e não é nada disso, esse é outro grande erro dos médiuns quando começam, a mediunidade é uma divida herdada de outras vidas, então temos a chance de pagar nosso “CARNÊ” mais rápido.
A mediunidade é o tão falado, e muito mal falado dizimo que nosso pai nos pede...
O Professor , uma vez ao mês, ensine os necessitados de graça
O Medico, atenda os desprovidos uma vez ao mês de graça
O Medium se doe na caridade.....
Pensem nisso, cuidem do seu desenvolvimento mediúnico com humildade e paciência.
Seja na igreja, na Umbanda, no Candomblé, no Kardecismo, mas faça com amor, sem esperar nada em troca!

Sarava a todos!

 

domingo, 26 de julho de 2015

As qualidades de Nanã e características de seus filhos

As qualidades de Nanã e características de seus filhos
IYÁBAHIN – é uma das qualidades mais temidas (o Orixá da varíola), que veio do Daomé, uma qualidade que usa o vermelho. Iyábahin representa um tipo de mulher sem beleza e sem graça, pesada, desajeitada e que aparenta mais a sua idade. Ligada à terra ela apresenta traço comum, com Oduduwá, é rabugenta, vingativa e implacável em rigorosos princípios morais, guardiã severa dos bons costumes, zela em partcular pela honestidade e o respeito pela palavra dada.
Extraordinariamente trabalhadora e eficiente, mas é intolerante e invejosa. A prosperidade alheia é para ela é uma provocação. Não suporta o luxo, o ócio, a vaidade. Seus hábitos são austeros, despojados, e ela não admite brincadeiras. Geralmente não gosta de homens, representa o tipo da viúva ou desquitada, que trabalhou a vida inteira para educar os filhos. É um tipo autoritário, agressivo e dominador.
OPARÁ - veio do Ketu. É a mãe de Omulu, ligada à terra, temida, agressiva. Constitui um tipo bastante parecido com Iyabahin.
OBAYÁ –é um Orixá ligado à água, à lama, aos pântanos, é a qualidade de Nanã que usa contas de cristal e veio do País Bariba. Obayá constitui, como a precedente, um tipo de mulher desprovido de encantos, austera, velha por temperamento independentemente de sua idade cronológica. É fechada, introvertida e calma. Lenta para irritar-se, e mais lenta ainda para perdoar e esquecer. Leal e honesta, não tolera imoralidade, mentira nem traição. Sabe guardar segredos e odeia indiscrição. Não tem vida sexual ou amorosa. Mas é um tipo simpático e mais meigo que Iyábahin, é maternal, carinhosa, sábia, mãe e avó generosa e devotada. Ama profundamente as crianças e é boa educadora.
AJAOSI – (guardiã da esquerda) é uma Nanã guerreira e agressiva que veio de Ifé, e confunde-se com Obá. É uma divindade das águas doces e que se veste de azul. Também representa um tipo de mulher sem beleza e sem juventude, trabalhadora e combativa séria, perseverante, sem vaidade, boa cozinheira, boa educadora, uma tia ou avó eficiente e prestativa, mas severa. Situa-se a meio caminho entre a rigidez de Iyábahin e a meiguice de Obayá.
AJAPÁ – (guardiã da mata) é um Orixá bastante temido, ligado à lama e à morte, que veio de Savé. Veste-se de azul e branco, usa uma coroa de búzios. Ajapá é associada às profundezas da terra, aos mistérios da morte e do renascimento. Destaca-se como enfermeira, cuida dos velhos e dos doentes, toma conta de moribundos. Nela predominam a razão, a providência, a economia, a tendencia a adquirir e acumular bens.
BURUKU – também é chamada OLUWAIYE (senhora da terra), ou OLOWÒ (senhora do dinheiro), ou ainda OLUSEGBE. Este orixá veio de Alomey, ligada a água doce dos pântanos, usa um ibirí azul. É uma das qualidades mais conhecidas de Nanã, bastante semelhante a Ajaosi, o tipo que ela representa é de uma mulher boa, simples, discreta, sem vaidade, maternal e generosa, mas severa e pouco paciente.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE NANÃ BURUKU
Não tem senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fôsse muito mais velha do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural.
Nanã, através de seus filhos de santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros. Às vezes, porém , exige atenção e respeito que julga devido mas não obtidos dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. È o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
Pierre Verger costumava destacar o lado doce de Nanã: é o arquétipo das pessoas que agem com calma e benevolência, dignidade e gentileza. Das pessoas lentas nos cumprimentos de seus trabalhos e que julgam ter a eternidade pela frente, para acabar com seus afazeres. Elas gostam de crianças e educam-nas talvez com excesso de doçura emansidão, pois possuem tendências a se comportar com a indulgênciadas avós. Agem com segurança e majestade. Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.

Orixá Nanã - Qualidades

Salve Nanã
Nanã é um Orixá feminino e segundo a tradição, seria mãe de Omulu. É também um Orixá ligado à terra e mais especificamente ao barro, à lama, ou seja , a mistura da terra à água.
Daí já se pode entrever seu significado. Segundo a tradição Yoruba, o barro é o material original do qual o ser humano foi modelado e que no final da vida do ser humano deve novamente ser devolvido à terra.
Ela é mãe e morte ao mesmo tempo, em um ciclo no qual a vida é possibilitada e renovada pela morte. Ao ser lama, ela é mãe da mãe. Por ser Orixá da lama, Nanã também é relacionada com a fertilidade, com a agricultura e com as colheitas. A terra é invocada, na tradição Yoruba, sempre como testemunha de juramentos feitos ou de alianças secretras. Vemos em sua dança representar o gesto de pilar o grão ou de amassar o inhame. Propicia a abundância e a prosperidade.
Ainda como divindade da criação, Nanã está associada igualmente à idéia de maternidade e dança, embalando em seus braços uma criança, representada pelo ibirí que ela segura na mão direita. O ibiri é um tipo de cetro, constituído de ramos de palha da costa, isto é de nervuras de palmeira ou de atóri reunidos por uma tira de pano azul claro onde estão costurados búzios, e cuja ponta é recurvada.
Nanã não se irrita facilmente, porém quando ofendida, é implacável e incapaz de recuar. Dizem que ela é rabugenta, como certas pessoas idosas. Sem vaidade, pouco feminina, é uma mulher sem atrativos, de idade indefinida, velha antes do tempo. Falta-lhe fantasia e é incapaz de amar com paixão, mas pode ser carinhosa. Por medo de amar, de ser abandonada e de sofrer ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social. Pode deixar-se dominar pelo egoísmo, o espírito de ganância, o interesse, avareza. Para outros ela é boa e sábia, maternal com a avó, indulgente e tolerante. Ela serve de mediadora entre os homens e seu terrível (para alguns) filho Omulu ao qual transmite os pedidos dos fiéis. É extremamente trabalhadora, gosta de ordem, de limpeza, exigindo de todos, boas maneiras.
Naná é um Orixá muito discreto, e que gosta de se esconder, por esta razão suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do dela. Ninguem desconfiaria que são filhas de Nanã, algumas delas vaidosas e dengosas, mais parecem filhas de Oxum.

Lendas de Nanã

LENDAS DE NANÃ
                            
1ª Lenda
A mais significativa, sem dúvida, é a que fala de Oxalá se disfarçando para retirar dela o poder sobre os eguns e consequentemente o poder de deusa suprema de uma localidade que explicamuito bem a dominação da nação (matriarcal) do Daomé (criadora de Nanã) pela cultura patriarcal dos iorubas, dos quais Oxalá é o principal representante.
2ª lenda
Esta cita Nanã como uma mãe terrível que abandonou os filhos de Oxumaré, por nascer com forma de cobra, e Omulú por ser defeituoso. Esta narrativa transfere para Yemanjá a função de cuidar de Omulu: a mãe do panteão iorubá foi quem recolheu um dos filhos da cultura daomeana, mostrando que os dominadores aceitavam os mitos dos dominados, ao mesmo tempo em que destronavam a figura que os ameaçava, a mãe e pai de todos. Nanã mostrada a partir de então como uma megera sem poderes.
3ª lenda
Nanã era rainha de um povo e tinha poder sobre os mortos. Para roubar esse poder, Oxalá casou com ela, mas não ligava para a mulher. Então Nanã fez um feitiço para ter um filho. Tudo aconteceu como ela queria mas, por causa do feitiço, o filho Omulu nasceu todo deformado. Horrorizada, Nanã jogou-o no mar para que morresse. Como castigo pela crueldade, quando Nanã engravidou de novo, Orunmilá disse que o filho seria lindo mas se afastaria dela para correr mundo. E nasceu Oxumaré, que durante seis meses vive no céu como o arco-íris, e nos outros seis é uma cobra que se arrasta no chão.
4ª lenda
Na aldeia chefiada por Nanã, quando alguem cometia um crime, era amarrado a uma árvore e então Nanã chamava os Eguns para assustá-lo.
Ambicionando esse poder, Oxalá foi visitar Nanã e deu-lhe uma poção que fêz com que ela se apaixonasse por ele. Nanã dividia o reino com ele, mas proibiu sua entrada no Jardim dos Eguns. Mas Oxalá espionou-a e aprendeu o ritual de invocação dos mortos. Depois, disfarçando-se de mulher com as roupas de Nanã, foi ao jardim e ordenou aos Eguns que obedecesse, “ ao homem que vivia com ela” (ele mesmo). Quando Nanã descobriu o golpe quis reagir, mas como estava apaixonada, acabou aceitando o poder com o marido. Hoje no Culto aos Egungun só os homens são iniciados para chamar os eguns.
5ª lenda
Certa vez, os Orixás se reuniram e começaram a discutir qual deles seria o mais importante. A maioria apontava Ogun, considerando que ele é o Orixá do ferro, que deu à humanidade o conhecimento sobre o preparo e uso das armas de guerra, dos instrumentos para agricultura, caça e pesca, e das facas para uso doméstico e ritual. Somente Nanã discordou e, para provar que Ogum não é tão importante assim, torceu com as próprias mãos os animais destinados ao sacrifício em seu ritual. É por isso que os sacrifícios para Nanã não podem ser feitos com instrumentos de metal.

MITOLOGIA DOS ORIXÁS - Nanã, Oxalufã

MITOLOGIA DOS ORIXÁS
1) Nanã formece a lama para a modelagem do homem
Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o Orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu.
Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. Depedra, a tentativa ainda foi pior.
Fêz fogo e o homem se consumiu. Tentou o azeite, água e até vinho de palma, e nada.
Foi então que Nanã Buruquê veio em seu socorro.
Apontou para o fundo do lago com seu ibiri, seu cetro e arma, e de lá retirou uma porção de lama.
Nanã deu a porção de lama a Oxalá, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as aguas , que é Nanã.
                        
2) Nanã tem um flho com Oxalufã
Nanã era considerada grande justiceira. Qualquer problema que ocorresse, todos a procuravam para ser a juíza das causas. Mas sua imparciabilidade era duvidosa. Os homens temiam a justiça de Nanã, pois se dizia que Nanã só castigava os homens e premiava as mulheres.
Nanã tinha um jardim com um quarto para os eguns que eram comandados por elas. Se alguma mulher reclamava do marido, Nanã mandava prendê-lo.
Batia a parede chamando os eguns. Os eguns assustavam e puiam o marido. Só depois Nanã o libertava.
Ogum foi reclamar a Ifá sobre o que ocorria. Segundo Exu, conhecido como bisbilhoteiro, Nanã queria dizimar os homens.
Os Orixás reunidos resolveram dar um amor para Nanã, para que ela se acalmasse e os deixassem em paz.
O Orixás enviaram Oxalufã nessa missão. Chegando à casa de Nanã, Oxalufã foi servido com ricos alimentos. Mas o velho pediu-lhe que fizesse um suco de igbins, de caracóis. Oxalufã, muito sábio, fez Nanã beber com ele o suco. Nanã bebeu dormiu era, a água que acalma. Assim Nanã foi se acalmando.
Cada dia que passava, Nanã se afeiçoava mais a Oxalufã. Pouco a pouco Nanã foi cedendo aos pedidos de Oxalufã. Mas até então Nanã não havia mostrado a ele o seu jardim.
Um dia, uma mulher queixosa do marido procurou Nanã, e ela, aconsehada por Oxalufã, quis ouvir ambos os cônjuges, não só a mulher, mas também o seu marido.
Nanã tinha se acalmado. Mostrou de vez todo o seu reino à Oxalufã. Mostrou tambem como comandava os eguns. Oxalufã observou tudo.
Um dia, quando Nanã se ausentou de casa, Oxalufã vestiu-se de mulher e foi com os eguns. Com a voz mansa como a da velha, Oxalufã ordenou aos eguns que dali em diante eles atenderiam aos peidos do homem que vivia na casa dela.
E sua volta, Nanã foi surpreendida com a afirmação de Oxalufã, que ele também mandaria nos eguns. Mesmo contrariada, Nanã acatou o dito, pois estava enamorada do velho, queria ter com ele um filho. Mas Oxalufã disse à Nanã que não poderiam ter um filho, pois ambos tinham o mesmo sangue.
Nanã estava inconformada e não aceitou o interdito. Preparou uma comida contendo um pó mágico e fez com que Oxalufã adormecesse. Aproveitando-se do sono de Oxalufã, Nanã deitou-se com ele e engravidou. Quando acordou, Oxalufã ficou muito contrariado. Não podia mais confiar em Nanã, pois ela se aproveitara de seu sono.
E Oxalufã abandonou Nanã, indo viver com Yemanjá.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Alguns textos, poemas e fotos foram retirados de variados
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho

paijoaozinho@terreirodavobenedita.com