Salve Nanã
Nanã é um Orixá feminino e segundo a tradição, seria mãe de Omulu. É também um Orixá ligado à terra e mais especificamente ao barro, à lama, ou seja , a mistura da terra à água.
Daí já se pode entrever seu significado. Segundo a tradição Yoruba, o barro é o material original do qual o ser humano foi modelado e que no final da vida do ser humano deve novamente ser devolvido à terra.
Ela é mãe e morte ao mesmo tempo, em um ciclo no qual a vida é possibilitada e renovada pela morte. Ao ser lama, ela é mãe da mãe. Por ser Orixá da lama, Nanã também é relacionada com a fertilidade, com a agricultura e com as colheitas. A terra é invocada, na tradição Yoruba, sempre como testemunha de juramentos feitos ou de alianças secretras. Vemos em sua dança representar o gesto de pilar o grão ou de amassar o inhame. Propicia a abundância e a prosperidade.
Ainda como divindade da criação, Nanã está associada igualmente à idéia de maternidade e dança, embalando em seus braços uma criança, representada pelo ibirí que ela segura na mão direita. O ibiri é um tipo de cetro, constituído de ramos de palha da costa, isto é de nervuras de palmeira ou de atóri reunidos por uma tira de pano azul claro onde estão costurados búzios, e cuja ponta é recurvada.
Nanã não se irrita facilmente, porém quando ofendida, é implacável e incapaz de recuar. Dizem que ela é rabugenta, como certas pessoas idosas. Sem vaidade, pouco feminina, é uma mulher sem atrativos, de idade indefinida, velha antes do tempo. Falta-lhe fantasia e é incapaz de amar com paixão, mas pode ser carinhosa. Por medo de amar, de ser abandonada e de sofrer ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social. Pode deixar-se dominar pelo egoísmo, o espírito de ganância, o interesse, avareza. Para outros ela é boa e sábia, maternal com a avó, indulgente e tolerante. Ela serve de mediadora entre os homens e seu terrível (para alguns) filho Omulu ao qual transmite os pedidos dos fiéis. É extremamente trabalhadora, gosta de ordem, de limpeza, exigindo de todos, boas maneiras.
Naná é um Orixá muito discreto, e que gosta de se esconder, por esta razão suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do dela. Ninguem desconfiaria que são filhas de Nanã, algumas delas vaidosas e dengosas, mais parecem filhas de Oxum.
Daí já se pode entrever seu significado. Segundo a tradição Yoruba, o barro é o material original do qual o ser humano foi modelado e que no final da vida do ser humano deve novamente ser devolvido à terra.
Ela é mãe e morte ao mesmo tempo, em um ciclo no qual a vida é possibilitada e renovada pela morte. Ao ser lama, ela é mãe da mãe. Por ser Orixá da lama, Nanã também é relacionada com a fertilidade, com a agricultura e com as colheitas. A terra é invocada, na tradição Yoruba, sempre como testemunha de juramentos feitos ou de alianças secretras. Vemos em sua dança representar o gesto de pilar o grão ou de amassar o inhame. Propicia a abundância e a prosperidade.
Ainda como divindade da criação, Nanã está associada igualmente à idéia de maternidade e dança, embalando em seus braços uma criança, representada pelo ibirí que ela segura na mão direita. O ibiri é um tipo de cetro, constituído de ramos de palha da costa, isto é de nervuras de palmeira ou de atóri reunidos por uma tira de pano azul claro onde estão costurados búzios, e cuja ponta é recurvada.
Nanã não se irrita facilmente, porém quando ofendida, é implacável e incapaz de recuar. Dizem que ela é rabugenta, como certas pessoas idosas. Sem vaidade, pouco feminina, é uma mulher sem atrativos, de idade indefinida, velha antes do tempo. Falta-lhe fantasia e é incapaz de amar com paixão, mas pode ser carinhosa. Por medo de amar, de ser abandonada e de sofrer ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social. Pode deixar-se dominar pelo egoísmo, o espírito de ganância, o interesse, avareza. Para outros ela é boa e sábia, maternal com a avó, indulgente e tolerante. Ela serve de mediadora entre os homens e seu terrível (para alguns) filho Omulu ao qual transmite os pedidos dos fiéis. É extremamente trabalhadora, gosta de ordem, de limpeza, exigindo de todos, boas maneiras.
Naná é um Orixá muito discreto, e que gosta de se esconder, por esta razão suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do dela. Ninguem desconfiaria que são filhas de Nanã, algumas delas vaidosas e dengosas, mais parecem filhas de Oxum.
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