As qualidades de Nanã e características de seus filhos
IYÁBAHIN – é uma das qualidades mais temidas (o Orixá da varíola), que veio do Daomé, uma qualidade que usa o vermelho. Iyábahin representa um tipo de mulher sem beleza e sem graça, pesada, desajeitada e que aparenta mais a sua idade. Ligada à terra ela apresenta traço comum, com Oduduwá, é rabugenta, vingativa e implacável em rigorosos princípios morais, guardiã severa dos bons costumes, zela em partcular pela honestidade e o respeito pela palavra dada.
Extraordinariamente trabalhadora e eficiente, mas é intolerante e invejosa. A prosperidade alheia é para ela é uma provocação. Não suporta o luxo, o ócio, a vaidade. Seus hábitos são austeros, despojados, e ela não admite brincadeiras. Geralmente não gosta de homens, representa o tipo da viúva ou desquitada, que trabalhou a vida inteira para educar os filhos. É um tipo autoritário, agressivo e dominador.
Extraordinariamente trabalhadora e eficiente, mas é intolerante e invejosa. A prosperidade alheia é para ela é uma provocação. Não suporta o luxo, o ócio, a vaidade. Seus hábitos são austeros, despojados, e ela não admite brincadeiras. Geralmente não gosta de homens, representa o tipo da viúva ou desquitada, que trabalhou a vida inteira para educar os filhos. É um tipo autoritário, agressivo e dominador.
OPARÁ - veio do Ketu. É a mãe de Omulu, ligada à terra, temida, agressiva. Constitui um tipo bastante parecido com Iyabahin.
OBAYÁ –é um Orixá ligado à água, à lama, aos pântanos, é a qualidade de Nanã que usa contas de cristal e veio do País Bariba. Obayá constitui, como a precedente, um tipo de mulher desprovido de encantos, austera, velha por temperamento independentemente de sua idade cronológica. É fechada, introvertida e calma. Lenta para irritar-se, e mais lenta ainda para perdoar e esquecer. Leal e honesta, não tolera imoralidade, mentira nem traição. Sabe guardar segredos e odeia indiscrição. Não tem vida sexual ou amorosa. Mas é um tipo simpático e mais meigo que Iyábahin, é maternal, carinhosa, sábia, mãe e avó generosa e devotada. Ama profundamente as crianças e é boa educadora.
OBAYÁ –é um Orixá ligado à água, à lama, aos pântanos, é a qualidade de Nanã que usa contas de cristal e veio do País Bariba. Obayá constitui, como a precedente, um tipo de mulher desprovido de encantos, austera, velha por temperamento independentemente de sua idade cronológica. É fechada, introvertida e calma. Lenta para irritar-se, e mais lenta ainda para perdoar e esquecer. Leal e honesta, não tolera imoralidade, mentira nem traição. Sabe guardar segredos e odeia indiscrição. Não tem vida sexual ou amorosa. Mas é um tipo simpático e mais meigo que Iyábahin, é maternal, carinhosa, sábia, mãe e avó generosa e devotada. Ama profundamente as crianças e é boa educadora.
AJAOSI – (guardiã da esquerda) é uma Nanã guerreira e agressiva que veio de Ifé, e confunde-se com Obá. É uma divindade das águas doces e que se veste de azul. Também representa um tipo de mulher sem beleza e sem juventude, trabalhadora e combativa séria, perseverante, sem vaidade, boa cozinheira, boa educadora, uma tia ou avó eficiente e prestativa, mas severa. Situa-se a meio caminho entre a rigidez de Iyábahin e a meiguice de Obayá.
AJAPÁ – (guardiã da mata) é um Orixá bastante temido, ligado à lama e à morte, que veio de Savé. Veste-se de azul e branco, usa uma coroa de búzios. Ajapá é associada às profundezas da terra, aos mistérios da morte e do renascimento. Destaca-se como enfermeira, cuida dos velhos e dos doentes, toma conta de moribundos. Nela predominam a razão, a providência, a economia, a tendencia a adquirir e acumular bens.
BURUKU – também é chamada OLUWAIYE (senhora da terra), ou OLOWÒ (senhora do dinheiro), ou ainda OLUSEGBE. Este orixá veio de Alomey, ligada a água doce dos pântanos, usa um ibirí azul. É uma das qualidades mais conhecidas de Nanã, bastante semelhante a Ajaosi, o tipo que ela representa é de uma mulher boa, simples, discreta, sem vaidade, maternal e generosa, mas severa e pouco paciente.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE NANÃ BURUKU
Não tem senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fôsse muito mais velha do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural.
Nanã, através de seus filhos de santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros. Às vezes, porém , exige atenção e respeito que julga devido mas não obtidos dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. È o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
Pierre Verger costumava destacar o lado doce de Nanã: é o arquétipo das pessoas que agem com calma e benevolência, dignidade e gentileza. Das pessoas lentas nos cumprimentos de seus trabalhos e que julgam ter a eternidade pela frente, para acabar com seus afazeres. Elas gostam de crianças e educam-nas talvez com excesso de doçura emansidão, pois possuem tendências a se comportar com a indulgênciadas avós. Agem com segurança e majestade. Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
Não tem senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fôsse muito mais velha do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural.
Nanã, através de seus filhos de santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros. Às vezes, porém , exige atenção e respeito que julga devido mas não obtidos dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. È o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
Pierre Verger costumava destacar o lado doce de Nanã: é o arquétipo das pessoas que agem com calma e benevolência, dignidade e gentileza. Das pessoas lentas nos cumprimentos de seus trabalhos e que julgam ter a eternidade pela frente, para acabar com seus afazeres. Elas gostam de crianças e educam-nas talvez com excesso de doçura emansidão, pois possuem tendências a se comportar com a indulgênciadas avós. Agem com segurança e majestade. Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
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