MITOLOGIA DOS ORIXÁS
1) Nanã formece a lama para a modelagem do homem
Dizem que quando Olorum encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o Orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu.
Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. Depedra, a tentativa ainda foi pior.
Fêz fogo e o homem se consumiu. Tentou o azeite, água e até vinho de palma, e nada.
Foi então que Nanã Buruquê veio em seu socorro.
Apontou para o fundo do lago com seu ibiri, seu cetro e arma, e de lá retirou uma porção de lama.
Nanã deu a porção de lama a Oxalá, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as aguas , que é Nanã.
Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. Depedra, a tentativa ainda foi pior.
Fêz fogo e o homem se consumiu. Tentou o azeite, água e até vinho de palma, e nada.
Foi então que Nanã Buruquê veio em seu socorro.
Apontou para o fundo do lago com seu ibiri, seu cetro e arma, e de lá retirou uma porção de lama.
Nanã deu a porção de lama a Oxalá, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as aguas , que é Nanã.
2) Nanã tem um flho com Oxalufã
Nanã era considerada grande justiceira. Qualquer problema que ocorresse, todos a procuravam para ser a juíza das causas. Mas sua imparciabilidade era duvidosa. Os homens temiam a justiça de Nanã, pois se dizia que Nanã só castigava os homens e premiava as mulheres.
Nanã tinha um jardim com um quarto para os eguns que eram comandados por elas. Se alguma mulher reclamava do marido, Nanã mandava prendê-lo.
Batia a parede chamando os eguns. Os eguns assustavam e puiam o marido. Só depois Nanã o libertava.
Ogum foi reclamar a Ifá sobre o que ocorria. Segundo Exu, conhecido como bisbilhoteiro, Nanã queria dizimar os homens.
Os Orixás reunidos resolveram dar um amor para Nanã, para que ela se acalmasse e os deixassem em paz.
O Orixás enviaram Oxalufã nessa missão. Chegando à casa de Nanã, Oxalufã foi servido com ricos alimentos. Mas o velho pediu-lhe que fizesse um suco de igbins, de caracóis. Oxalufã, muito sábio, fez Nanã beber com ele o suco. Nanã bebeu dormiu era, a água que acalma. Assim Nanã foi se acalmando.
Cada dia que passava, Nanã se afeiçoava mais a Oxalufã. Pouco a pouco Nanã foi cedendo aos pedidos de Oxalufã. Mas até então Nanã não havia mostrado a ele o seu jardim.
Um dia, uma mulher queixosa do marido procurou Nanã, e ela, aconsehada por Oxalufã, quis ouvir ambos os cônjuges, não só a mulher, mas também o seu marido.
Nanã tinha se acalmado. Mostrou de vez todo o seu reino à Oxalufã. Mostrou tambem como comandava os eguns. Oxalufã observou tudo.
Um dia, quando Nanã se ausentou de casa, Oxalufã vestiu-se de mulher e foi com os eguns. Com a voz mansa como a da velha, Oxalufã ordenou aos eguns que dali em diante eles atenderiam aos peidos do homem que vivia na casa dela.
E sua volta, Nanã foi surpreendida com a afirmação de Oxalufã, que ele também mandaria nos eguns. Mesmo contrariada, Nanã acatou o dito, pois estava enamorada do velho, queria ter com ele um filho. Mas Oxalufã disse à Nanã que não poderiam ter um filho, pois ambos tinham o mesmo sangue.
Nanã estava inconformada e não aceitou o interdito. Preparou uma comida contendo um pó mágico e fez com que Oxalufã adormecesse. Aproveitando-se do sono de Oxalufã, Nanã deitou-se com ele e engravidou. Quando acordou, Oxalufã ficou muito contrariado. Não podia mais confiar em Nanã, pois ela se aproveitara de seu sono.
E Oxalufã abandonou Nanã, indo viver com Yemanjá.
Nanã era considerada grande justiceira. Qualquer problema que ocorresse, todos a procuravam para ser a juíza das causas. Mas sua imparciabilidade era duvidosa. Os homens temiam a justiça de Nanã, pois se dizia que Nanã só castigava os homens e premiava as mulheres.
Nanã tinha um jardim com um quarto para os eguns que eram comandados por elas. Se alguma mulher reclamava do marido, Nanã mandava prendê-lo.
Batia a parede chamando os eguns. Os eguns assustavam e puiam o marido. Só depois Nanã o libertava.
Ogum foi reclamar a Ifá sobre o que ocorria. Segundo Exu, conhecido como bisbilhoteiro, Nanã queria dizimar os homens.
Os Orixás reunidos resolveram dar um amor para Nanã, para que ela se acalmasse e os deixassem em paz.
O Orixás enviaram Oxalufã nessa missão. Chegando à casa de Nanã, Oxalufã foi servido com ricos alimentos. Mas o velho pediu-lhe que fizesse um suco de igbins, de caracóis. Oxalufã, muito sábio, fez Nanã beber com ele o suco. Nanã bebeu dormiu era, a água que acalma. Assim Nanã foi se acalmando.
Cada dia que passava, Nanã se afeiçoava mais a Oxalufã. Pouco a pouco Nanã foi cedendo aos pedidos de Oxalufã. Mas até então Nanã não havia mostrado a ele o seu jardim.
Um dia, uma mulher queixosa do marido procurou Nanã, e ela, aconsehada por Oxalufã, quis ouvir ambos os cônjuges, não só a mulher, mas também o seu marido.
Nanã tinha se acalmado. Mostrou de vez todo o seu reino à Oxalufã. Mostrou tambem como comandava os eguns. Oxalufã observou tudo.
Um dia, quando Nanã se ausentou de casa, Oxalufã vestiu-se de mulher e foi com os eguns. Com a voz mansa como a da velha, Oxalufã ordenou aos eguns que dali em diante eles atenderiam aos peidos do homem que vivia na casa dela.
E sua volta, Nanã foi surpreendida com a afirmação de Oxalufã, que ele também mandaria nos eguns. Mesmo contrariada, Nanã acatou o dito, pois estava enamorada do velho, queria ter com ele um filho. Mas Oxalufã disse à Nanã que não poderiam ter um filho, pois ambos tinham o mesmo sangue.
Nanã estava inconformada e não aceitou o interdito. Preparou uma comida contendo um pó mágico e fez com que Oxalufã adormecesse. Aproveitando-se do sono de Oxalufã, Nanã deitou-se com ele e engravidou. Quando acordou, Oxalufã ficou muito contrariado. Não podia mais confiar em Nanã, pois ela se aproveitara de seu sono.
E Oxalufã abandonou Nanã, indo viver com Yemanjá.
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