É pessoal, estamos chegando ao fim do período da quaresma! Espero que todos tenham passado por maravilhosas experiências e que tenham conquistado grandiosos feitos. Mesmo porque, nossa corrente de oração, aquela começada no início da quaresma com o título ”UMA PROPOSTA A TODOS”, é uma grande benção, são centenas de pessoas numa mesma vibração, num mesmo sentido e com o mesmo intuito: FAZER O BEM.
Agora, que estamos chegando ao fim desse ciclo gostaria de fazer mais um desafio. Talvez esse seja mais difícil, mesmo porque é mais importante que o primeiro: VAMOS CONTINUAR!
Isso mesmo, vamos continuar rezando, nos esforçando e nos policiando. Vamos continuar nos ligando às Forças Divinas, aos Orixás, aos Guias, enfim, a todos nossos amparadores, seres espirituais divinos, que sempre têm uma palavra, um sentido e uma vibração amorosa para conosco. Sei que não é fácil, é entrar em uma disciplina de fé e de crença, com a racionalidade mais ativa e mais controlada, com o propósito revivido diariamente e determinadamente.
É, não é fácil, ainda somos seres em evolução e não sabemos lidar com nossa fé, ou melhor, não sabemos lidar com a PLENITUDE DA FÉ.
Estamos entrando na Sexta Feira Santa e podemos aproveitar o belo exemplo que Jesus nos deixou sobre a sua vivência, sua atitude e seu sentimento manifestado PLENO DE FÉ.
Jesus foi perseguido, violentado, crucificado, assassinado, ou seja, foi morto pela Plena Fé em Seu Pai. Mesmo sob a tentação da riqueza, nos diversos momentos de traição, na certeza da injustiça e no auge da dor, Jesus NUNCA deixou de SER PLENO NA SUA FÉ. E foi baseado nessa plenitude que sua cruz foi erguida, que seus pulsos foram perfurados e espinhos encravados.
Refletindo sobre isso penso que rezar, que continuar rezando para o bem, é o mínimo que eu, filha do mesmo Pai de Jesus – Deus, portanto irmã de sangue de Joshua – Jesus, posso fazer.
A Sexta Feira Santa, ou ‘Sexta Feira da Paixão’, é lembrada por muitos cristãos como o dia do julgamento, da crucificação, da dor e da morte. No entanto nós, umbandistas, podemos marcar e viver essa data como o Dia do AMOR PLENO, da PLENITUDE DA FÉ e do PERDÃO VIVO E MANISFESTADO PLENAMENTE. Assim sendo, penso que a Páscoa, festa religiosa que acontece três dias depois da Sexta Feira Santa e que celebra a libertação, a prosperidade e a passagem, será vivenciada na sua máxima e na sua essência, trazendo todo esse sentido para a vida do Ser.
Acredito que esse amor forte, vivo, ativo, real e pleno que Jesus sentiu por seu Pai, eu também posso sentir por meu PAI. E acredito mais, também posso sentir tudo isso por meus filhos, por meus amigos e inimigos, por meus Pais espirituais e carnais e por toda a humanidade, basta ESTAR e SER PLENA NA FÉ.
E ai, VAMOS CONTINUAR?!?…
Poucos umbandistas têm esse conhecimento, mas como acredito que vale muito a pena, coloco aqui para vocês:
CONHECENDO JESUS
NASCIMENTO DE JESUS - em 6 a.c., o imperador Augusto publicou um decreto definindo o recenseamento da população. Por isso José e Maria teriam viajado a Belém e Jesus nascido lá entre 6 a.c. e 4 a.c..
INFÂNCIA DE JESUS – Jesus levava uma vida simples, sustentando-se da agricultura e aprendendo o oficio de José, além de segui-lo como profissão. Ajudava nos serviços domésticos e foi educado em casa (os meninos recebiam educação formal a partir dos 6 anos, já as meninas não). Jesus brincava normalmente (arqueólogos encontraram na região bonecos, chocalhos e tabuleiros), nas horas de folga a família de Jesus, assim como era costume, ia à sinagoga. Todos os anos seguia com seus pais a Jerusalém para a festa da Páscoa. Numa dessas viagens, aos 12 ou 13 anos, surpreendeu os líderes do templo religioso ao mostrar grande conhecimento sobre as Sagradas Escrituras.
A CASA DE JESUS – Jesus morava em uma casa rudimentar: um grande bloco de forma cúbica pintado de cal, só com uma porta, cujos batentes eram ornamentados por gravações com os mandamentos de Deus. Essa, aliás, era a única entrada de luz. Lá dentro havia só um cômodo, dividido em dois ambientes: um lado ficava para o gado, o outro para a família, que o usava ao mesmo tempo como cozinha, sala de jantar e quarto para dormir.
O MILITANTE SOLTEIRÃO – À medida que crescia Jesus passara a questionar a hipocrisia dos líderes religiosos, que também controlavam a economia da região. Com isso, começou a pregar nas redondezas a necessidade de os pobres buscarem uma mudança de vida. Essa militância certamente teria contribuído para o fato de Jesus não ter se casado. “Embora a Bíblia fale do carinho de Maria Madalena (Lucas 7,37-38), ele era um solteirão” brinca o professor Fernando Altermeyer Júnior, do departamento de Teologia da PUC de São Paulo. “Era um militante que viajava para pregar sua mensagem. Como um Che Guevara.” No ano 27, quando segue para Cafarnaum, na Galiléia, é que começa de fato sua missão, falando às pessoas nas sinagogas e reunindo multidões em busca de cura para suas doenças. Por tudo isso passou a ser perseguido tanto pelo Império Romano como pelos líderes religiosos judeus.
IDADE EM QUE JESUS MORREU – Segundo relatos de historiadores romanos, no ano 30 da era Cristã “morre Joshua (Jesus), filho de Youssef (José)”, ou seja, Jesus teria morrido com idade entre 34 e 36 anos.
Pesquisa realizada por Mãe Mônica Caraccio com trechos retirados de texto publicado na Revista dos Curiosos edição 5 com auxílio do professor Fernando Altermeyer Júnior do departamento de Teologia da PUC de São Paulo e das Faculdades Integradas Claretianas.
Um ótimo feriado a todos! Muita paz, muita prosperidade, muita renovação e muito AXÉ !!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.