PADRINHO JOÃOZINHO DIRETOR EXECUTIVO da ARMAC Membro do FOESP - Fórum das Comunidades de Terreiro e de Tradições de Matriz Afro-Brasileira de SP Vice-presidente da FEUCEM Membro do Conselho de Desenv. Participação da Comunidade Negra de Campinas Dirigente Espiritual do Terreiro da Vó Benedita Membro do Comitê Técnico de Saúde da População Negra de Campinas Membro do Coletivo de Combate ao Racismo da CUT Membro da Comissão da Verdade sobre a Escravidão no Brasil da OAB
Horários De Atendimento
Segundas - 20 Hs - Mãe Claudete e Pai Joãozinho.
Quartas - 20 Hs - Mãe Marta e Pai Ney.
Sextas --- 20 Hs - Mãe Sueli e Pai Joãozinho.
Sábados - 19 Hs - Mãe Sueli e Pai Joãozinho.
Endereço - Rua Meciaçu 145 Vila Ipê - Campinas SP.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
O Dia de Finados na Umbanda
Neste mês de novembro, no dia 02, temos por tradição o dia de finados.
Para nós, umbandistas, esta data tem grande importância por tratar-se do dia em que louvamos a força e o poder do Divino Orixá Pai Omulu, o Senhor da Morte e das Transições no Universo Divino.
De uma forma geral, na sua doutrina, a Umbanda se apega intensamente na Vida, ou seja,em como devemos nos comportar enquanto encarnados para então, quando chegar a hora do desencarne, podermos garantir um lugar bom nas esferas espirituais.
Hoje, quero comentar sobre a visão da morte e a importância da mesma, sendo que cultuamos uma Divindade regente desse sentido da vida.
Para a Umbanda a morte do corpo físico não é o fim da vida. Entende-se apenas como o fim de um ciclo, ou seja, da passagem encarnatória. Após o ato da morte física do ser encarnado, este será encaminhado para uma esfera espiritual condizente com seus atos e vibração emocional acumuladas durante a passagem no corpo físico.
Aqui no plano físico, estamos numa esfera neutra ou mista,onde tudo se encontra,sem distinção.
Já no plano astral, os seres vivem em realidades dimensionais pertinentes às suas condições emocionais e vibracionais.
Logo, se o ser vibrar ódio,um lugar com seres odiosos será sua morada. Se vibrar o amor,sua morada será um lugar agradável. Nós somos aquilo que criamos ao nosso redor e a realidade que desenvolvemos é a que levamos além do pós morte.
Então, nada se acabará com o fim da vida física,quando o corpo perece este é o fim de uma etapa e o início de outra. Morremos para o mundo físico e renascemos para o mundo espiritual. Assim ,o contrário acontece quando reencarnamos:”morremos”para a vida no plano etérico e nascemos para o plano físico.
Nós umbandistas, devemos nos preocupar com o que criamos na nossa vida,pois já podemos desconfiar do resultado no desencarne. A Umbanda não crê em ressureição, como não crê em um Salvador ou Messias resgatador de seu rebanho,uma vez que ela prega a transcendência que cada ser deve alcançar. Ninguém fará nada por ninguém,cada qual com seu quinhão. No entanto,a crença no reencarne é a explicação do resgate dos débitos e aprendizado constante do ser.
No dia de finados, é fundamental que o umbandista,ao realizar o culto ao Divino Orixá Pai Omulu, vibre seus pensamentos nos antepassados, seus parentes desencarnados,solicitando ao Pai Omulu que ilumine a todos ,pois se algum antepassado estiver precisando de ajuda por estar perdido nas suas questões emocionais e ainda não ter alcançado a luz, pode ser oportuno de acontecer este resgate, e, aquele que já esteja em situações privilegiadas, então se sentirá gratificado pelas vibrações, além de ser o momento de demonstrar gratidão aos antepassados que promoveram a sua passagem presente.
O culto ao Orixá Omulu é o momento de exaltação da Divindade e o que mesmo representa, pois como entendemos que ele é a Divindade do “fim”, logo ele não está presente apenas na tão temida morte física, gerando uma imagem temerosa em relação a esse Orixá. Sua vibração se faz presente centenas de vezes durante nossa Vida, por exemplo, o fim um relacionamento amoroso é o rompimento de cordões emocionais e o fim de um ciclo de convivência entre duas pessoas. Neste momento de finalização lá está presente a vibração desse Orixá para encaminhar os envolvidos em seus caminhos individuais, também posso citar a mudança de emprego, de moradia, fim de amizade, etc...
Sempre em situações, principalmente de rompimentos ou encerramentos de ciclos,é esta a vibração divina que se faz presente na Vida dos envolvidos. Mesmo ficando a cargo de cada um a colheita necessária após o desencarne, a Umbanda tem na Cerimônia Fúnebre a preocupação de garantir que o espírito desencarnado fique a cargo da Lei Divina e não tenha problemas maiores com ataques de espíritos negativos .
Existe todo um procedimento para a Cerimônia do Funeral Umbandista, que é realizado pelo Sacerdote, um ajudante e um parente antes da cerimônia social. Maiores detalhes podem ser encontrados no livro “Doutrina e Teologia de Umbanda” da Editora Madras do autor Rubens Saraceni.
Este texto foi baseado em um seminário apresentado na Universidade do Sagrado Coração de Bauru- SP. e faz parte do Curso para Médiuns deste Templo.
OFERENDAS PARA O PAI OMULU
· Toalha ou pano branco e preto sobreposto formando oito pontas ou bicos .
· Velas branca, preta e vermelha
· Fitas branca, preta e vermelha
· Linhas branca, preta e vermelha
· Pembas branca, preta e vermelha
· Flores- crisântemos branco e roxo, flores do campo, rosas branca, cipestre.
· Frutas- maracujá, ameixa preta, ingá e figo.
· Comidas- pipocas estaladas e regadas com mel, coco seco fatiado e regado com mel, batata-doce roxa cozida e regada com mel, bistecas ou fatias de carne de porco regadas com azeite de dendê.
· Bebidas- água em copos, vinho branco licoroso, licor de hortelã.
Local para oferenda- nos cemitérios
Algumas ervas da regência de Pai Omulu
· Pinhão roxo, mamona, dandá da costa, barba de velho, babosa, velâme do campo e confrei.
Para nós, umbandistas, esta data tem grande importância por tratar-se do dia em que louvamos a força e o poder do Divino Orixá Pai Omulu, o Senhor da Morte e das Transições no Universo Divino.
De uma forma geral, na sua doutrina, a Umbanda se apega intensamente na Vida, ou seja,em como devemos nos comportar enquanto encarnados para então, quando chegar a hora do desencarne, podermos garantir um lugar bom nas esferas espirituais.
Hoje, quero comentar sobre a visão da morte e a importância da mesma, sendo que cultuamos uma Divindade regente desse sentido da vida.
Para a Umbanda a morte do corpo físico não é o fim da vida. Entende-se apenas como o fim de um ciclo, ou seja, da passagem encarnatória. Após o ato da morte física do ser encarnado, este será encaminhado para uma esfera espiritual condizente com seus atos e vibração emocional acumuladas durante a passagem no corpo físico.
Aqui no plano físico, estamos numa esfera neutra ou mista,onde tudo se encontra,sem distinção.
Já no plano astral, os seres vivem em realidades dimensionais pertinentes às suas condições emocionais e vibracionais.
Logo, se o ser vibrar ódio,um lugar com seres odiosos será sua morada. Se vibrar o amor,sua morada será um lugar agradável. Nós somos aquilo que criamos ao nosso redor e a realidade que desenvolvemos é a que levamos além do pós morte.
Então, nada se acabará com o fim da vida física,quando o corpo perece este é o fim de uma etapa e o início de outra. Morremos para o mundo físico e renascemos para o mundo espiritual. Assim ,o contrário acontece quando reencarnamos:”morremos”para a vida no plano etérico e nascemos para o plano físico.
Nós umbandistas, devemos nos preocupar com o que criamos na nossa vida,pois já podemos desconfiar do resultado no desencarne. A Umbanda não crê em ressureição, como não crê em um Salvador ou Messias resgatador de seu rebanho,uma vez que ela prega a transcendência que cada ser deve alcançar. Ninguém fará nada por ninguém,cada qual com seu quinhão. No entanto,a crença no reencarne é a explicação do resgate dos débitos e aprendizado constante do ser.
No dia de finados, é fundamental que o umbandista,ao realizar o culto ao Divino Orixá Pai Omulu, vibre seus pensamentos nos antepassados, seus parentes desencarnados,solicitando ao Pai Omulu que ilumine a todos ,pois se algum antepassado estiver precisando de ajuda por estar perdido nas suas questões emocionais e ainda não ter alcançado a luz, pode ser oportuno de acontecer este resgate, e, aquele que já esteja em situações privilegiadas, então se sentirá gratificado pelas vibrações, além de ser o momento de demonstrar gratidão aos antepassados que promoveram a sua passagem presente.
O culto ao Orixá Omulu é o momento de exaltação da Divindade e o que mesmo representa, pois como entendemos que ele é a Divindade do “fim”, logo ele não está presente apenas na tão temida morte física, gerando uma imagem temerosa em relação a esse Orixá. Sua vibração se faz presente centenas de vezes durante nossa Vida, por exemplo, o fim um relacionamento amoroso é o rompimento de cordões emocionais e o fim de um ciclo de convivência entre duas pessoas. Neste momento de finalização lá está presente a vibração desse Orixá para encaminhar os envolvidos em seus caminhos individuais, também posso citar a mudança de emprego, de moradia, fim de amizade, etc...
Sempre em situações, principalmente de rompimentos ou encerramentos de ciclos,é esta a vibração divina que se faz presente na Vida dos envolvidos. Mesmo ficando a cargo de cada um a colheita necessária após o desencarne, a Umbanda tem na Cerimônia Fúnebre a preocupação de garantir que o espírito desencarnado fique a cargo da Lei Divina e não tenha problemas maiores com ataques de espíritos negativos .
Existe todo um procedimento para a Cerimônia do Funeral Umbandista, que é realizado pelo Sacerdote, um ajudante e um parente antes da cerimônia social. Maiores detalhes podem ser encontrados no livro “Doutrina e Teologia de Umbanda” da Editora Madras do autor Rubens Saraceni.
Este texto foi baseado em um seminário apresentado na Universidade do Sagrado Coração de Bauru- SP. e faz parte do Curso para Médiuns deste Templo.
OFERENDAS PARA O PAI OMULU
· Toalha ou pano branco e preto sobreposto formando oito pontas ou bicos .
· Velas branca, preta e vermelha
· Fitas branca, preta e vermelha
· Linhas branca, preta e vermelha
· Pembas branca, preta e vermelha
· Flores- crisântemos branco e roxo, flores do campo, rosas branca, cipestre.
· Frutas- maracujá, ameixa preta, ingá e figo.
· Comidas- pipocas estaladas e regadas com mel, coco seco fatiado e regado com mel, batata-doce roxa cozida e regada com mel, bistecas ou fatias de carne de porco regadas com azeite de dendê.
· Bebidas- água em copos, vinho branco licoroso, licor de hortelã.
Local para oferenda- nos cemitérios
Algumas ervas da regência de Pai Omulu
· Pinhão roxo, mamona, dandá da costa, barba de velho, babosa, velâme do campo e confrei.
Obs: Para a oferenda , não é obrigatório o uso de todos os elementos; você pode escolher aqueles que desejar ou tiver condições de adquirir, o importante é o seu sentimento, aquilo que você trás no seu íntimo é na realidade o que vai ser oferecido ao Orixá. Os elementos de uma oferenda são importantes , pois serão usados pelo Orixá em seu próprio benefício mas, o que você tem em seu íntimo é o que vai determinar o resultado final da oferenda.
Benção de Pai Omulu a todos!!!!!
Aurélia. Blog: temploumbandistaestreladourada.blogspot.com/
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Lar de Frei Luiz: passes espirituais e palestras para combater o crack
Fonte http://ultimosegundo.ig.com.br/
Centro espírita carioca oferece sessões de orações para viciados em drogas e seus familiares. Mais de cem pessoas procuram o local por semana
Valmir Moratelli iG Rio de Janeiro | - Atualizada às
No começo de janeiro, o Lar de Frei Luiz, na zona oeste do Rio, começou um trabalho voltado para orientar dependentes químicos e seus familiares, que passaram a ter um dia dedicado a sua recuperação através do desenvolvimento da espiritualidade. As reuniões públicas acontecem todas as quintas-feiras, das 19h às 21h. “Estamos desenvolvendo um trabalho espetacular de dependência química. Espetacular no sentido grandioso que o assunto exige. Quantas famílias entram aqui desesperadas pela perda do ente querido! A dor moral é muito maior do que a dor física. A dor moral dilacera a vida de várias pessoas”, diz Nelson Duarte Júnior, diretor espiritual do lar.
“
A dor moral é muito maior do que a dor física. A dor moral dilacera a vida de várias pessoa”
O que começou de maneira quase intimista com reuniões para cinco ou seis pessoas, hoje cresceu e recebe mais de cem pessoas por encontro. Quem conta é o presidente do lar, Wilson Pinto , afirmando que a procura só tem aumentado. “A gente percebe que as pessoas não sabem lidar com o vício do crack. Mas também recebemos quem queira se livrar do vício do cigarro, da bebida, da cocaína, da maconha, do sexo. Tudo que é obsessão”, diz Wilson.
A dependência do crack é devastadora sob o aspecto clínico, mas, garantem os religiosos, é possível o resgate dos envolvidos. “O grande resgate está na consciência que elas precisam mudar. Quando elas assumem esta responsabilidade, superam qualquer coisa”, continua Nelson. As terapias incluem palestras sobre autoconhecimento e passes junto aos médiuns da casa.
Não há estatísticas sobre a recuperação dessas pessoas. O Lar de Frei Luiz não faz registros sobre os atendimentos. Mas os dirigentes reconhecem que recuperar um viciado é mais difícil do que curar algum outro problema de saúde. “A dependência química tem a ver com a obsessão. Os fatores de vampirização são intensos. Chega um momento que você tem uma simbiose tão forte, que o espírito está ali apenas sugando, consumindo a pessoa. É um trabalho muito difícil”, explica o presidente do lar.
sábado, 27 de outubro de 2012
DIA DE FINADOS NA UMBANDA
O dia 02 de novembro - dia dos finados, tem origem desde o século II, quando fiéis cristãos rezavam pelos mortos junto aos túmulos dos mártires. No século V a Igreja passou a dedicar um dia do ano onde se rezava por todos os mortos dos quais ninguém se lembrava ou rezava. Mas foi a partir do século XIII que a Igreja instituiu o dia 02 de novembro como dia oficial de comemoração ao dia dos mortos.
Para nós Umbandistas, o dia de finados é um dia de louvor aos mortos, onde relembramos nossos entes queridos que já não se encontram entre nós, através da oração, de cânticos as Almas, às Santas Almas e à Pai Omolu, além de ser um dia onde realizamos preceitos, no intuito de fechar nossos chakras contra energias nocivas. Não podemos esquecer da magia (negativa) que é realizada neste dia e no dia que antecede a este por nossos "amiguinhos" encarnados e desencarnados, que aproveitam para mandar "brasa" em cima de nós. Sendo assim, não podemos vacilar, devemos ORAR e VIGIAR para que continuemos nossa caminhada terrena e espiritual equilibrados.
Este dia naturalmente nos remete a um estado reflexivo, onde acima de tudo buscamos através da oração nos ligar aos nossos entes queridos. Como sempre diz o Pai José, é uma forma de abraçar nossos amigos que partiram, aplacar a saudade. É um dia de comemoração pelos que retornaram à pátria.
Rezar, acender velas, levar flores ao túmulo ou ao cruzeiro, tomar banhos de defesa, tomar banhos de limpeza e purificação, se "banhar" com as flores de omolu, fazer uma defumação no ambiente e nas pessoas são rituais que podem ser realizados individual ou coletivamente, bem como, abster-se de carne vermelha, bebida alcoólica e sexo; eliminar e evitar pensamentos, palavras e sentimentos negativos, são preceitos que podem e devem ser realizados independentemente do segmento que você siga. Não podemos esquecer também de "arriar" uma oferenda no cruzeiro das almas.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
MENSAGEM CABOCLO SETE ENCRUZILHADAS - ÚLTIMA INCORPORAÇÃO NO MÉDIUM ZÉLIO DE MORAES
Meus queridos irmãos, neste momento, vindo do espaço, permitam que neste estudo para amenizar sofrimentos dos que estão na Terra, encarcerados em seus corpos, estou satisfeito porque tem gente que é feliz, porque todos vocês vem me ajudando na obra que tomei a missão, no espaço, de implantar, a Umbanda de humildade, amor, e caridade, aproveitei um jovem moço em meio daqueles senhores, velhos kardecistas.
Tomei a missão e vejo neste instante grandes representações, não estão todas porque por este Brasil a fora, criei Tendas de Umbanda construtivas, sadia, com moral e dando de graça o que de graça se recebe.
Do sul do país aos estados do norte, ouviam a minha palavra, desenvolviam médiuns e fui criando tendas de grandes médiuns encontrei, grandes médiuns pude fazê-los, incorporei bem, trabalhei na caridade, tomando a direção de uma tenda, e assim foi se criando Tendas.
Meus irmãos, me satisfaz estar entre vocês porque naquele dia 15 de novembro na federação kardecista, eu anunciei a Tenda de Nossa Senhora da Piedade, do modo que a mãe tinha piedade de seu filho, que tivesse piedade desta humanidade.
Grandes coisas feitas na Tenda, grandes coisas eu pude fazer para aqueles que estavam com certeza, crentes que a Tenda não tinha vida para que no dia 2 (dois) eu anunciasse a eles, não, a Umbanda, Deus comigo, Deus conosco, do nosso lado, será a religião deste fim de século.
Meus irmãos, eu disse, vou levar daqui uma semente, vou plantar nas neves e aquela árvore ficará frondosa para dar a sombra para todos os seus filhos, a todos aqueles que precisarem de uma sombra amena, os que dizem sentirem o queimar do sol de crimes, de vícios, de paixões que se criavam, que existiam como existem ainda hoje no meio da humanidade.
A Tenda da Piedade foi criada e progrediu, faz hoje 64 anos da primeira comunicação aos meus irmãos.
Aqueles coronéis que me cercavam, estavam admirados de um menino fazer e dizer aquilo que eu dizia, aquilo que eu pregava e anunciava.
Pois bem, está formada a nossa Umbanda, com grande sacrifício, porque é preciso curar, é preciso levar aos médiuns, aqueles que se julgavam deserdados da sorte, a misericórdia de Deus, o conforto, para eles compreenderem que a palavra do espírito é a continuação nossa, que fazia a harmonia dos lares e curava os enfermos.
Chamei Pai Antônio, fui buscar Orixá Malê, para comigo trabalharem e criarem Tendas. Encontrei muitos descrentes. Aqui está o representante da Tenda São Jorge, talvez vocês não saibam como Severino, um grande médium que foi, como este médium se desenvolveu. Era descrente, Leal de Souza mãe de Geraldo Rocha foi pedir ao Orixá Malê para fazer um trabalho com pássaros na beira do rio Macau. Severino que não acreditava nem em Deus também foi meus irmãos, a vista de todos aqueles que nos cercavam, todos que estavam assistindo a sessão, alguns já estão mortos, não podem dar aqui sua palavra, mas eu estou dizendo que tem aqui
quem falta.
Era um dia de sol, algumas nuvens corriam no espaço, Orixá Malê disse, vamos mandar aqueles pombos pro outro lado do rio para que eles não se molhem, para voltar e continuar o nosso trabalho, Severino ria, não demorou poucos minutos e a chuva caiu molhando a todos nós que estávamos ali no rio, passada a chuva, Orixá Malê fez com eles voltassem e cruzassem o céu. Severino duvidava, como ele não acreditava em Deus, o Orixá Malê que era mais… pegou uma pedra redonda na margem do rio e deu com a pedra na testa de Severino e ele caiu dentro do rio, e Severino já saiu do rio incorporado com a entidade que ele trabalha até hoje.
Vêem vocês que a luta foi grande para formar estas Tendas, tudo se faz, mas hoje estou satisfeito porque sinto no coração de vocês que os vossos corações estão unidos ao meu espírito para ir aos pés de Jesus pedir perdão, para que possamos ser seus alunos, seus inimigos que recebam de seus corações um perdão e também para aqueles que podem desejar o mal.
Acredito que o manto de Nossa Senhora, virá ao agasalho de todos vocês na Umbanda do humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Sempre fui pequenino e pequenino continuo, sou mais humilde dos espíritos que baixa ao planeta, tenho dito, tenho escrito e continuo a ser satisfeito pela Umbanda, todo dia, de estado a estado, a Umbanda hoje é grande, porque em São Paulo que se criou 20 Tendas, em Santos, em Minas Gerais, na capital da República e no Rio, nossa Umbanda continua progredindo, como aquela que eu desejo, como aquela que é preciso encontrar, nesta casa, quando aqui estou trazendo ao coração daqueles que dirigem, que é a humildade, o amor que prática a caridade.
E venho encontrando e dando força aos dirigentes destas Tendas, e aos médiuns, para que esta Tenda possa sempre ser grande e ser o espelho das outras Tendas, porque meus irmãos, infelizmente, o nosso irmão Floriano que está ao meu lado sabe perfeitamente disto, só desejava encontrar de branco, com roupas de pouco custo, nada de seda, nada de cores que pudessem ficar triste ou conter a mortalha na vestimenta. A Umbanda de humildade, amor e caridade, é esta que se pratica em nossa Tenda, Tenda de Nossa Senhora da Piedade.
Meus irmãos, as outras Tendas nepotistas, podem fazer aquilo que bem desejarem, poderão fazer o que quiserem, mas eu posso garantir uma coisa, o meu aparelho nunca aceitou a vil moeda em troca de uma cura ou de um feito, porque a vil moeda só serve para atrapalhar o homem ou mulher que é médium. E vocês sabem perfeitamente que existem Tendas que aceitam. Nós temos uma choupana no mato, do Velho Pai Antônio, naquela época diversos cheque por cura foram dirigidos ao meu aparelho e eu dizia não pegue, e ele devolvia.
Por isso meus irmãos, que vocês possam fazer a caridade, possam receber de Deus sua misericórdia e que todo médium tome fazer o bem, curar com suas mãos, com sua reza, andando numa linha reta, numa consciência pura e limpa, e não reverter a vil moeda, enfim, olhar para o seu semelhante como se fosse um verdadeiro irmão, com este amor de irmão para irmão.
Como o menor espírito que baixa sobre a Terra eu saúdo a falange de caboclos que me cercam, que me cercaram quando iniciei. Temos aqui diversos caboclos de Ogum, de Xangô, que estão nas 7 linhas, mas deve dizer que o Caboclo das 7 encruzilhadas que é o meu espírito pertence a falange de Oxosse, meu Pai. que Oxosse possa tomar conta de vocês, que Oxosse abençoe vocês neste momento, este pequenino espírito deseja a todos presentes proteção, os corpos todos cheios de fluidos benéficos para amenizar os males, eu quero que tenha neste momento a proteção da falange de Oxosse e as outras linhas que aqui estão presentes, para levar harmonia aos vossos lares, harmonia aos vossos corações, talvez possam gozar a vida conforme o Pai vem falando a seus filhos, dentro daquela humildade, dentro do amor de irmão para irmão e praticando a caridade.
Lembre-se, que seja descende o menor espírito entre todos, humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas. Ressalvo homenagem à Tupinambá e a outros espíritos, 7 Flechas, Caboclo Roxo, enfim a quantidade de espíritos de Oxosse, de Ogun, de Xangô que estão presentes. Eu solicito a vocês todos que estão na matéria, para que estes espíritos comigo possam carregar o que há de ruim invadindo, sacudindo as vossas casas de alguma coisa que possa estar por lá, para que vocês tenham dias melhores, para que os filhos tenham mais saúde e paz para praticar a verdadeira Umbanda do humilde.
Que a paz neste momento baixe a que se ergam para todos os passos da luz e repasse para todos vocês debaixo do manto de Nossa Senhora da Piedade.
- Tá tudo bonito, tá tudo belo e formoso não é isto?
- Ô Floriano, como é que você vai, você está bom meu filho?
- Sua bênção, eu estou bem meu senhor, talvez melhor do que aquilo que eu mereça.
- Não deixa de levar umas pedradinhas não é meu filho?
- Muito contente de estar aqui comungando com esta vibração sublime, com este trabalho maravilhoso que vocês da espiritualidade trazem até esta terra para ajudarem também a carregar esta cruz.
- É preciso todo mundo compreender que deste mundo nada se leva, só as boas ações.
- Infelizmente, nós, espíritos encarnados ainda somos embuidos de muito egoísmo e muita animalidade, por isso queremos sempre a posse de tudo, desde as coisas mais insignificantes, até as coisas realmente mais valorosas, esquecendo-nos que realmente nada que temos que cultivar, isto que o senhor ensina, misericórdia, amor paz compreensão, piedade como é também o nome deste símbolo maravilhoso de Nossa Senhora, que o Senhor, Caboclo das 7 Encruzilhadas escolheu para batizar o templo de caridade que forma naturalmente uma plêiade de templos, que vieram a seu tempo por indicação do Astral superior enriquecer a terra de Santa Cruz, para trazer auxílio a esta comunidade, o conhecimento das coisas espirituais e ajudar por outro lado ao mais pobre e mais humilde a carregarem as suas cruzes com mais entusiasmo, com mais força, para que assim a Umbanda e o seu Caboclo das 7 Encruzilhadas, viessem inaugurar no Rio de Janeiro e se expandir.
Por isto nós estamos aqui comungando com os 64 anos desta vida laboriosa, desta vida intensa e de muita renúncia para o seu aparelho, que é naturalmente o espelho no qual todos nós, filhos ou não da Umbanda, que queremos progredir, devemos nos espelhar, porque em realidade se não houver renúncia de nossa parte não podemos concluir nada de bom. Além do mais a mediunidade, o intercâmbio entre o mundo espiritual e o material, reserva para cada um de seus trabalhadores um caminho, que embora cheio de luzes, mas uma hora esplendorosa aos termos da caridade.
Segundo nos ensinam você, espíritos de Caboclos e Pretos Velhos, o trabalho de médium corresponde exatamente a uma tarefa nobilitante e que ele aceitou, com maiores possibilidades ele poderá alcançar o caminho da glória e regenerando-se poderá descontar as faltas, as falhas e porque não dizer também os crimes de encarnações passadas.
- Assim foi feita a nossa Umbanda no Brasil. Passaram-se os anos e tudo aquilo que eu disse, apelando para quem está presente, de muitos anos que me acompanha, falando, pedindo e fazendo exemplos de Jesus aqui na Terra, quando ia da Palestina para a Galiléia, foram ao seu encalço pedir harmonia para sua casa; a resposta foi esta:
“- Você feche os olhos para a casa de seus vizinhos, feche a boca para não se virar contra quem quer que seja, não julgue para não ser julgado, pense em Deus que a paz encontrará em sua casa. “
Faça do Evangelho e tomando por ensinamento as minhas palavras a nossa Tenda começou a seguir o seu ritmo, aquele que eu desejava.
A religião, seja ela qual for, desde que tenha por base acreditar em Deus, acredito que seja uma boa religião, desejar a teu próximo o que deseja para ti, cumpre os mandamentos das leis de Deus é ser perfeito e principalmente, em qualquer religião, mas principalmente na religião espírita, para que o médium seja o instrumento que possa ser tocado por qualquer professor de música, por isso meus irmãos, criei 7 Tendas.
Os mais humildes tragam amor no coração, mas amor de irmão para irmão, porque as vossas mediunidades ficarão muito mais limpas e puras, dignas de qualquer espírito superior que possa baixar, que os vossos aparelhos estejam sempre limpos, que os vossos instrumentos estejam sempre afinados com as virtudes que Jesus pregou na Terra, para que tenhamos boas comunicações, boas proteções, para que todos aqueles que correm em busca de socorro nas nossas casas de Umbanda, nas nossas casas de caridade em todo o Brasil.
E todos estes, a maior parte de todos estes que trabalham em Umbanda, se não passaram por nossa Tenda, passaram por filhos saídos desta Tenda e que criaram outros terreiros.
Das 7 Tendas criadas por mim no Distrito Federal, muitas tem saído para fazer a caridade aos seus semelhantes, a nos seguir.
A lembrança de Jesus veio ao planeta Terra, na humilde manjedoura, não foi por acaso, não foi porque o Pai assim o quis, determinou, porque podia ter procurado uma casa de um potentado daquela época, mas não, foi escolher aquela que seria a mãe de Jesus, o espírito que vinha traçar a humildade, os seus passos, para ter paz, saúde e felicidade.
Aproveitando o nascimento de Jesus, a humildade que ele baixou neste planeta, numa humildade manjedoura, o Anjo que anunciou a Maria que ela ia ser mãe sem ser esposa, que a estrela que iluminou aquele estábulo, que levou os três reis magos a sua presença, vinde até vocês iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade, por pensamentos, por práticas e ações que tinham sido pensadas ou praticadas, que Deus perdoe tudo aquilo que vocês tenham feito, que Deus perdoe as maldade que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar nos vossos corações e nos vossos lares.
Eu meus irmãos, como menor espírito que baixou na Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos espíritos que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam as necessidades de cada um de voz e que ao sairdes deste templo de caridade, que encontreis os caminhos abertos, os vossos enfermos melhores e curados e saúde para sempre nas vossas matérias.
Com paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e serei sempre o humilde Caboclo da 7 Encruzilhadas
Tomei a missão e vejo neste instante grandes representações, não estão todas porque por este Brasil a fora, criei Tendas de Umbanda construtivas, sadia, com moral e dando de graça o que de graça se recebe.
Do sul do país aos estados do norte, ouviam a minha palavra, desenvolviam médiuns e fui criando tendas de grandes médiuns encontrei, grandes médiuns pude fazê-los, incorporei bem, trabalhei na caridade, tomando a direção de uma tenda, e assim foi se criando Tendas.
Meus irmãos, me satisfaz estar entre vocês porque naquele dia 15 de novembro na federação kardecista, eu anunciei a Tenda de Nossa Senhora da Piedade, do modo que a mãe tinha piedade de seu filho, que tivesse piedade desta humanidade.
Grandes coisas feitas na Tenda, grandes coisas eu pude fazer para aqueles que estavam com certeza, crentes que a Tenda não tinha vida para que no dia 2 (dois) eu anunciasse a eles, não, a Umbanda, Deus comigo, Deus conosco, do nosso lado, será a religião deste fim de século.
Meus irmãos, eu disse, vou levar daqui uma semente, vou plantar nas neves e aquela árvore ficará frondosa para dar a sombra para todos os seus filhos, a todos aqueles que precisarem de uma sombra amena, os que dizem sentirem o queimar do sol de crimes, de vícios, de paixões que se criavam, que existiam como existem ainda hoje no meio da humanidade.
A Tenda da Piedade foi criada e progrediu, faz hoje 64 anos da primeira comunicação aos meus irmãos.
Aqueles coronéis que me cercavam, estavam admirados de um menino fazer e dizer aquilo que eu dizia, aquilo que eu pregava e anunciava.
Pois bem, está formada a nossa Umbanda, com grande sacrifício, porque é preciso curar, é preciso levar aos médiuns, aqueles que se julgavam deserdados da sorte, a misericórdia de Deus, o conforto, para eles compreenderem que a palavra do espírito é a continuação nossa, que fazia a harmonia dos lares e curava os enfermos.
Chamei Pai Antônio, fui buscar Orixá Malê, para comigo trabalharem e criarem Tendas. Encontrei muitos descrentes. Aqui está o representante da Tenda São Jorge, talvez vocês não saibam como Severino, um grande médium que foi, como este médium se desenvolveu. Era descrente, Leal de Souza mãe de Geraldo Rocha foi pedir ao Orixá Malê para fazer um trabalho com pássaros na beira do rio Macau. Severino que não acreditava nem em Deus também foi meus irmãos, a vista de todos aqueles que nos cercavam, todos que estavam assistindo a sessão, alguns já estão mortos, não podem dar aqui sua palavra, mas eu estou dizendo que tem aqui
quem falta.
Era um dia de sol, algumas nuvens corriam no espaço, Orixá Malê disse, vamos mandar aqueles pombos pro outro lado do rio para que eles não se molhem, para voltar e continuar o nosso trabalho, Severino ria, não demorou poucos minutos e a chuva caiu molhando a todos nós que estávamos ali no rio, passada a chuva, Orixá Malê fez com eles voltassem e cruzassem o céu. Severino duvidava, como ele não acreditava em Deus, o Orixá Malê que era mais… pegou uma pedra redonda na margem do rio e deu com a pedra na testa de Severino e ele caiu dentro do rio, e Severino já saiu do rio incorporado com a entidade que ele trabalha até hoje.
Vêem vocês que a luta foi grande para formar estas Tendas, tudo se faz, mas hoje estou satisfeito porque sinto no coração de vocês que os vossos corações estão unidos ao meu espírito para ir aos pés de Jesus pedir perdão, para que possamos ser seus alunos, seus inimigos que recebam de seus corações um perdão e também para aqueles que podem desejar o mal.
Acredito que o manto de Nossa Senhora, virá ao agasalho de todos vocês na Umbanda do humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Sempre fui pequenino e pequenino continuo, sou mais humilde dos espíritos que baixa ao planeta, tenho dito, tenho escrito e continuo a ser satisfeito pela Umbanda, todo dia, de estado a estado, a Umbanda hoje é grande, porque em São Paulo que se criou 20 Tendas, em Santos, em Minas Gerais, na capital da República e no Rio, nossa Umbanda continua progredindo, como aquela que eu desejo, como aquela que é preciso encontrar, nesta casa, quando aqui estou trazendo ao coração daqueles que dirigem, que é a humildade, o amor que prática a caridade.
E venho encontrando e dando força aos dirigentes destas Tendas, e aos médiuns, para que esta Tenda possa sempre ser grande e ser o espelho das outras Tendas, porque meus irmãos, infelizmente, o nosso irmão Floriano que está ao meu lado sabe perfeitamente disto, só desejava encontrar de branco, com roupas de pouco custo, nada de seda, nada de cores que pudessem ficar triste ou conter a mortalha na vestimenta. A Umbanda de humildade, amor e caridade, é esta que se pratica em nossa Tenda, Tenda de Nossa Senhora da Piedade.
Meus irmãos, as outras Tendas nepotistas, podem fazer aquilo que bem desejarem, poderão fazer o que quiserem, mas eu posso garantir uma coisa, o meu aparelho nunca aceitou a vil moeda em troca de uma cura ou de um feito, porque a vil moeda só serve para atrapalhar o homem ou mulher que é médium. E vocês sabem perfeitamente que existem Tendas que aceitam. Nós temos uma choupana no mato, do Velho Pai Antônio, naquela época diversos cheque por cura foram dirigidos ao meu aparelho e eu dizia não pegue, e ele devolvia.
Por isso meus irmãos, que vocês possam fazer a caridade, possam receber de Deus sua misericórdia e que todo médium tome fazer o bem, curar com suas mãos, com sua reza, andando numa linha reta, numa consciência pura e limpa, e não reverter a vil moeda, enfim, olhar para o seu semelhante como se fosse um verdadeiro irmão, com este amor de irmão para irmão.
Como o menor espírito que baixa sobre a Terra eu saúdo a falange de caboclos que me cercam, que me cercaram quando iniciei. Temos aqui diversos caboclos de Ogum, de Xangô, que estão nas 7 linhas, mas deve dizer que o Caboclo das 7 encruzilhadas que é o meu espírito pertence a falange de Oxosse, meu Pai. que Oxosse possa tomar conta de vocês, que Oxosse abençoe vocês neste momento, este pequenino espírito deseja a todos presentes proteção, os corpos todos cheios de fluidos benéficos para amenizar os males, eu quero que tenha neste momento a proteção da falange de Oxosse e as outras linhas que aqui estão presentes, para levar harmonia aos vossos lares, harmonia aos vossos corações, talvez possam gozar a vida conforme o Pai vem falando a seus filhos, dentro daquela humildade, dentro do amor de irmão para irmão e praticando a caridade.
Lembre-se, que seja descende o menor espírito entre todos, humilde Caboclo das Sete Encruzilhadas. Ressalvo homenagem à Tupinambá e a outros espíritos, 7 Flechas, Caboclo Roxo, enfim a quantidade de espíritos de Oxosse, de Ogun, de Xangô que estão presentes. Eu solicito a vocês todos que estão na matéria, para que estes espíritos comigo possam carregar o que há de ruim invadindo, sacudindo as vossas casas de alguma coisa que possa estar por lá, para que vocês tenham dias melhores, para que os filhos tenham mais saúde e paz para praticar a verdadeira Umbanda do humilde.
Que a paz neste momento baixe a que se ergam para todos os passos da luz e repasse para todos vocês debaixo do manto de Nossa Senhora da Piedade.
- Tá tudo bonito, tá tudo belo e formoso não é isto?
- Ô Floriano, como é que você vai, você está bom meu filho?
- Sua bênção, eu estou bem meu senhor, talvez melhor do que aquilo que eu mereça.
- Não deixa de levar umas pedradinhas não é meu filho?
- Muito contente de estar aqui comungando com esta vibração sublime, com este trabalho maravilhoso que vocês da espiritualidade trazem até esta terra para ajudarem também a carregar esta cruz.
- É preciso todo mundo compreender que deste mundo nada se leva, só as boas ações.
- Infelizmente, nós, espíritos encarnados ainda somos embuidos de muito egoísmo e muita animalidade, por isso queremos sempre a posse de tudo, desde as coisas mais insignificantes, até as coisas realmente mais valorosas, esquecendo-nos que realmente nada que temos que cultivar, isto que o senhor ensina, misericórdia, amor paz compreensão, piedade como é também o nome deste símbolo maravilhoso de Nossa Senhora, que o Senhor, Caboclo das 7 Encruzilhadas escolheu para batizar o templo de caridade que forma naturalmente uma plêiade de templos, que vieram a seu tempo por indicação do Astral superior enriquecer a terra de Santa Cruz, para trazer auxílio a esta comunidade, o conhecimento das coisas espirituais e ajudar por outro lado ao mais pobre e mais humilde a carregarem as suas cruzes com mais entusiasmo, com mais força, para que assim a Umbanda e o seu Caboclo das 7 Encruzilhadas, viessem inaugurar no Rio de Janeiro e se expandir.
Por isto nós estamos aqui comungando com os 64 anos desta vida laboriosa, desta vida intensa e de muita renúncia para o seu aparelho, que é naturalmente o espelho no qual todos nós, filhos ou não da Umbanda, que queremos progredir, devemos nos espelhar, porque em realidade se não houver renúncia de nossa parte não podemos concluir nada de bom. Além do mais a mediunidade, o intercâmbio entre o mundo espiritual e o material, reserva para cada um de seus trabalhadores um caminho, que embora cheio de luzes, mas uma hora esplendorosa aos termos da caridade.
Segundo nos ensinam você, espíritos de Caboclos e Pretos Velhos, o trabalho de médium corresponde exatamente a uma tarefa nobilitante e que ele aceitou, com maiores possibilidades ele poderá alcançar o caminho da glória e regenerando-se poderá descontar as faltas, as falhas e porque não dizer também os crimes de encarnações passadas.
- Assim foi feita a nossa Umbanda no Brasil. Passaram-se os anos e tudo aquilo que eu disse, apelando para quem está presente, de muitos anos que me acompanha, falando, pedindo e fazendo exemplos de Jesus aqui na Terra, quando ia da Palestina para a Galiléia, foram ao seu encalço pedir harmonia para sua casa; a resposta foi esta:
“- Você feche os olhos para a casa de seus vizinhos, feche a boca para não se virar contra quem quer que seja, não julgue para não ser julgado, pense em Deus que a paz encontrará em sua casa. “
Faça do Evangelho e tomando por ensinamento as minhas palavras a nossa Tenda começou a seguir o seu ritmo, aquele que eu desejava.
A religião, seja ela qual for, desde que tenha por base acreditar em Deus, acredito que seja uma boa religião, desejar a teu próximo o que deseja para ti, cumpre os mandamentos das leis de Deus é ser perfeito e principalmente, em qualquer religião, mas principalmente na religião espírita, para que o médium seja o instrumento que possa ser tocado por qualquer professor de música, por isso meus irmãos, criei 7 Tendas.
Os mais humildes tragam amor no coração, mas amor de irmão para irmão, porque as vossas mediunidades ficarão muito mais limpas e puras, dignas de qualquer espírito superior que possa baixar, que os vossos aparelhos estejam sempre limpos, que os vossos instrumentos estejam sempre afinados com as virtudes que Jesus pregou na Terra, para que tenhamos boas comunicações, boas proteções, para que todos aqueles que correm em busca de socorro nas nossas casas de Umbanda, nas nossas casas de caridade em todo o Brasil.
E todos estes, a maior parte de todos estes que trabalham em Umbanda, se não passaram por nossa Tenda, passaram por filhos saídos desta Tenda e que criaram outros terreiros.
Das 7 Tendas criadas por mim no Distrito Federal, muitas tem saído para fazer a caridade aos seus semelhantes, a nos seguir.
A lembrança de Jesus veio ao planeta Terra, na humilde manjedoura, não foi por acaso, não foi porque o Pai assim o quis, determinou, porque podia ter procurado uma casa de um potentado daquela época, mas não, foi escolher aquela que seria a mãe de Jesus, o espírito que vinha traçar a humildade, os seus passos, para ter paz, saúde e felicidade.
Aproveitando o nascimento de Jesus, a humildade que ele baixou neste planeta, numa humildade manjedoura, o Anjo que anunciou a Maria que ela ia ser mãe sem ser esposa, que a estrela que iluminou aquele estábulo, que levou os três reis magos a sua presença, vinde até vocês iluminando os vossos espíritos, tirando os escuros de maldade, por pensamentos, por práticas e ações que tinham sido pensadas ou praticadas, que Deus perdoe tudo aquilo que vocês tenham feito, que Deus perdoe as maldade que possam ter sido pensadas, para que a paz possa reinar nos vossos corações e nos vossos lares.
Eu meus irmãos, como menor espírito que baixou na Terra, mas amigo de todos, numa concentração perfeita dos espíritos que me rodeiam neste momento, peço que eles sintam as necessidades de cada um de voz e que ao sairdes deste templo de caridade, que encontreis os caminhos abertos, os vossos enfermos melhores e curados e saúde para sempre nas vossas matérias.
Com paz, saúde e felicidade, com humildade, amor e caridade, sou e serei sempre o humilde Caboclo da 7 Encruzilhadas
Palavra do Pai de Santo:
Tenho orgulho em ser Cavalinho desse Espirito tão especial.
Todos os Guias com que trabalho, são extremamente especiais para mim, cada um na sua linha,cada um com sua vibração.
Infelizmente ele vem pouco aos trabalhos, mas quando vem, o sentimento de bondade, de umildade, de amor ao proximo, de confiar na mudança das pessoas, é contagiante diferente , posso dizer sem duvida que são sentimentos sublimes....puros...fortes....
Por toda sua historia tanto na Umbanda, como na espiritualidade em gera, onde tambem é conhecido pelo nome de Malagrida, um frei que viveu no Brasil Colonia, seria digno de usar o maior penacho que pudesse ser feito, seria digno de ser recebido em minha casa com todas as honrarias possiveis, deveria ser colocado em destaque nos trabalhos, e ate mesmo no nome de nossa casa....
Mas não.....nunca quis sequer um penacho....chega e vai embora dos trabalhos como qualquer outro Caboclo...abraça e trata a todos iguais...pensa e se comove com cada historia que chega a ele e se dedica da mesma forma a todos...
Temos ele hoje como o mentor espiritual de nossa casa, mas ele pouco aparece...gosta mesmo de ver os filhos trabalhando unidos....
Salve o Caboclo das Sete Encruzilhadas (Caboclo das Sete Cruzes Ilhadas)
Obrigado por tudo meu Pai Amado!
Psicografia recebida por mim do Espirito Gabriel Malagrida:
Joaozinho Galerani
Dirigente Espiritual
Terreiro da Vó Benedita
POR QUE OS GUIAS FUMAM DENTRO DO TERREIRO?
ISSO É FRUTO DE ESPÍRITOS ATRASADOS???
Olá a todos, que Olorum nos abençoe e permita que possamos levar os fundamentos religiosos da Umbanda para aqueles que ainda não a conhecem.Hoje falaremos sobre a questão do fumo dentro dos terreiros, uns dizem que é certo e preciso, outros dizem que não que isso prende o espírito a matéria e de nossa parte acreditamos que bem informado qualquer pessoa pode tirar sua conclusão pautada no bom senso. É comum adentrarmos um terreiro de Umbanda e na consulta verificarmos que os guias se utilizam de diversos elementos ritualisticos para seu atendimento e dentre eles encontramos o fumo o que como citamos acima gera uma grande polêmica entre alguns praticantes da religião e principalmente fora dela, alegando que este procedimento é uma atitude de "espírito atrasado!"Nós bem o sabemos que as ervas tem o seu poder de cura na vasta obra de medicina natural que encontramos espalhadas nas livrarias, conhecemos o seu poder de cura e de equilíbrio associadas e diversos tratamentos.Já presenciamos também as defumações que são feitas nas casas de caridade de Umbanda com o intuito de descarregar e equilibrar o ambiente e pessoas que nele estejam de suas energias.Quando um guia se utiliza do fumo para trabalhar ele esta trabalhando na realidade três mistérios, sendo eles:O assoproO fogoA erva utilizada como força vegetalCada uma destas funções podem ser notadas quando o guia "pita" o cigarro, o charuto ou mesmo o cachimbo e sua função é trabalhar com o elemento" energia" todo campo aurico do assistido livrando-o de "larvas astrais, parasitas, energias negativas, cargas densas etc..."Se observarmos um guia trabalhando notaremos que ele não absorve a fumaça do cigarro, charuto ou cachimbo prazeirosamente como um fumante o faz, ele "pita" ou seja, somente absorve a fumaça dentro do campo aurico do médium, para que a mesma entre com contato com a sua energia, soltando-a na direção de quem ou do que esteja trabalhando.Os fumos obedecem toda uma ritualistica para serem manipulados, pois não devem ser utilizados e manuseados de forma profana e somente em seu lado sagrado.As combinações de fumos estas devem obedecer ao critério de cada guia, onde o mesmo pode solicitar somente o charuto, o cigarro ou ERVAS para trabalhar o assistido ou mesmo comporem o seu trabalho com a mistura que é feita junto ao fumo.Conhecendo estes mistérios descobrimos que não "alimentamos vícios" pois estamos manuseando o fumo em seu lado sagrado e principalmente quem os usa vem de uma hierarquia de respeito e reverência dentro de nossa religião.O fumo pode ser utlizado para cruzar um local, uma pessoas ou objetos, sendo que no primeiro e terceiro aqui citados, os mesmos ficam consagrados dentro do ritual de Umbanda e da força do guia que os esteja cruzando.Quando o guia nos oferece o fumo , esta promovendo nossa limpeza e reequilibrio interiores Precisamos estudar e conhecer a Umbanda e nossas práticas sagradas pois como diz o ponto " Umbanda tem fundamento, é preciso preparar" e sem preparo, nos expomos as criticas e agressões tão comuns no meio daqueles que se utilizam de seu tempo não para aprender, mas sim para denegrir. Como neste mês comemoramos o dia de SÃO COSME e DAMIÃO na UMBANDA, rogo a corrente dos cosminhos que nos abençoem, com sua simplicidade e nos dêem humildade e sabedoria para dirigirmos nossas vidas. Com votos de muita saúde e paz a todos
Pai Géro
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Vudu!! Você Umbandista sabe se tem alguma ligação com esse nome tão assustador!! Então se assuste Mais!
O Vodu é
uma religião oriunda da África, da região dos Yorubás e chegou ao Haiti, levado
por escravos, em 1571.
É uma
religião politeísta e seus deuses são chamados "AS LOAS", no
feminino. Como no monoteísmo, existe uma entidade suprema e todos os demais
deuses estão abaixo dela, mas nunca se reza ou se pede alguma graça a essa
entidade suprema, pois ela está além de nossa capacidade humana e certamente
não dispõe de tempo a perder com as atividades dos mortais.
O contato
com o divino é feito através das Loas. Muitos foram humanos e elevados a um
nível superior para servirem a determinados propósitos. Em função de sua origem
humana eles têm emoções e necessidades e precisam ser mimados como crianças
para estarem quietos e felizes.
Como a
maioria das religiões ancestrais, suas crenças eram fundamentalmente animistas,
cultuando as entidades representativas das forças da natureza, os espíritos dos
mortos e alguns animais e plantas. Por isso foi considerada uma manifestação
pagã, e o voduismo se tornou proibido.
Sem outra
opção, uma parte dos seguidores do Vodu, os da chamada parte branca, se fizeram
"cristãos e por traz das imagens do cristianismo, faziam oferendas
às suas Loas (Deuses).
Os da
chamada parte negra do Vodu (correspondente à Quimbanda no Candomblé), foram
perseguidos e tiveram que se manter escondidos, com cerimônias secretas e com
sua cultura religiosa sendo passada de pai para filho.
Vodu é
uma corruptela da palavra "Vaudoux", dada a um deus serpente com
poderes de oráculo.
A maioria
dos termos Vodu é em "Criolo", do idioma Haitiano, que combina o
francês com o espanhol e o africano.
Atualmente
já existem algumas influencias do "Patois", que é o criolo de Nova
Orleans.
O Sincretismo Afro
Vudu, Candomblé e Santeria
Dada a
necessidade de se "esconder dentro do cristianismo, acabou surgindo um
sincretismo com as religiões africanas. As principais foram o Vudu no Haiti, o
Candomblé no Brasil e a Santeria (O Caminho dos Santos) em Cuba.
Os
escravos que chegaram nesses países vinham de uma região hoje conhecida como
Gana e de uma parte da Nigéria. A maioria era de etnia Yoruba e em seus rituais
costumavam sacrificar animais. Por isso, não foi difícil para eles, aceitarem o
princípio ritual do sacrifício do cordeiro na missa católica.
Seus
deuses começaram a se identificar com alguns santos católicos que tinham
características semelhantes.
Os
espíritos não são entidades individuais, mas sim combinações de personalidades
com várias entidades relacionadas.
Na
Santeria existe uma entidade chamada de "Orisha e no Candomblé chama-se
"Orixá que é um deus em forma de serpente, bastante semelhante ao Vudu. O
deus Yoruba da caça é "Ogou", no Vodu é "Ogoun e no Candomblé
"Ogum", entidades do ferro e guerra, identificados no Haiti como
Santiago Maior e no Brasil como São Jorge. "Xangô para os Yorubas é o deus
do fogo e do trono, que se transformou em Santa Bárbara e, no Brasil em São
Gerônimo.
Existem
perto de 400 entidades menores, mas somente uma entidade maior. Esta entidade é
chamada de "Olorun", "Olodumare ou "Olodum", que é o
Soberano do Universo.
Os Deuses
(as Loas) do Vuduismo
SHANGO - Deus do fogo e do raio.
ORULA - Deus do destino.
ELAGA - Deus dos viajantes.
OBATALA - Deus do bem.
IEMAYA - Deusa das águas e do mar.
ESHU - Deus da vingança.
ALEGDA - Deus dos males. É malvado
e temido, mas é também o deus da vida.
LEGBA - Deus do portal entre os
mundos dos mortais e o transcendental. É, portanto, o responsável pelo trânsito
entre as entidades e os mortais seus protegidos. É também o senhor dos encantamentos
e um dos deuses que conhecem o futuro e o destino das pessoas e do universo.
SAMBAYAH
DAMBAYAH WEDO (Danhomey)
- Significa o ventre da serpente sagrada. DAN, o deus serpente o arco íris. É o
deus do dinheiro. O que reparte a fortuna. Prefere os lugares úmidos e é
particularmente valorizado e de importância vital para os seguidores do Vodu.
Diz a lenda que algumas vezes DAN resolve sair da terra e ir paro o céu. Quando
ela se separa da terra e se une a abóbada celeste, deixa um presente para os homens
e aquele que o encontrar terá riquezas e felicidade enquanto viver. Uma vez no
céu, retira suas vestes molhadas e as coloca nas nuvens para secar, fazendo
aparecer o arco íris.
AGUE-TRAOYO - Deus do mar e protetor
dos marinheiros.
OGU - Deus guerreiro. Galos
negros, brancos e cachorros são os principais sacrifícios para este Loa.
É o deus
que conhece todos os segredos da fusão dos metais. Ogu significa ferreiro, e
para a religião Vodu, Ogu é o mesmo que Marte e Vulcano eram para os romanos. É
também o deus da política e responsável por todos os acidentes.
SAKAPTA - Deus das pragas e das
enfermidades. Deve ser muito respeitado, pois em sua ira pode dizimar famílias
e mesmo cidades inteiras.
ELIZI
FREDA DAHOMEY -
Deusa sexual, amante do luxo e do prazer. É tida como a versão negra da deusa
grega Afrodite. Antigamente era somente a deusa da fertilidade, atualmente é
também o ideal do amor. Bela, caprichosa, atraente e sedutora, já conquistou
todos as loas do panteão Vodu. Nos enredos de suas experiências amorosas, quase
sempre ELIZI sai insatisfeita e nunca saciada de seu eterno desejo de ser
amada.
GUEDES - Deuses da morte. De
natureza ambivalentes, muitas vezes espantosos e outras ridículas
Dança e Rituais
Existem
valores sagrados e mágicos agregados à dança na tradição religiosa do Vudu.
Através da dança, os movimentos do corpo humano adquirem a faculdade de assumir
os atributos e poderes dos animais, dos fenômenos meteorológicos ou de qualquer
outra ação que se imita ao dançar. Para o Vudu, as danças são essenciais. É
através dela que o homem tenta entrar em comunhão a natureza e expressar-se com
todo o seu ser para acolher a Loa (deus) que se manifestará por ele.
Não
existe uma separação clara entre a dança sagrada e a profana, uma vez que é
unicamente a expressão de sentimentos. A dor, o sofrimento, o amor, a alegria,
a vida ou o luto, se concentra tanto no canto quanto na dança, como se a alma
humana se liberasse assim, de todos os seus pesos e temores.
A
diferença entre as danças deve-se unicamente à entidade e o ritual que está
sendo celebrado. Geralmente as danças profanas, obscenas e alegres são
reservadas às loas GUEDES, os senhores da morte, como que para ao ritmo da
musica e da dança, recordar aos homens o triunfo do erotismo, da alegria e do
simples viver, sobre a morte.
Nos
rituais YAMVALU são evocados os movimentos sinuosos da serpente, são danças
lânguidas para o deus serpente.
Os ritmos
dos tambores (sagrados, durante as cerimônias) são considerados como palavras
dos espíritos e seu compasso pode se alterar de triste para alegre, de vivaz
para lúgubre, dependendo da entidade que o está utilizando.
Os
tambores rituais são fabricados com troncos escolhidos, peles sem defeitos, com
muito esmero e durante o processo de fabricação são celebrados ritos especiais
no intuito de trazer uma alma própria para esses instrumentos.
Os três
principais ritos do Vudu são:
Rada - que é direcionada à
aristocracia das loas africanas. Suas entidades são mantenedoras e protetoras
da estabilidade das famílias, das tribos e de todo o universo. São rituais de
muito prestigio e autoridade, mas são de muita benevolência e tolerância. Para
estes rituais são utilizados três tambores feitos de couro de boi.
Petro - as loas destes rituais,
são muito mais inflexíveis e maus, podendo inclusive, chegar à crueldade. Neste
ritual fluía toda a raiva e sede de vingança dos escravos e onde deixavam
descarregar toda sua agressividade reprimida, típica dos que sofrem violências,
abusos, humilhações e injustiças. As loas assumem uma imagem justiceira e
colérica que pode se desviar para a intransigência e crueldade desenfreadas.
Nesses rituais são utilizados dois tambores de pele de cabra.
Zandor - são os rituais mais
secretos do Vuduismo. Pouco se encontra na literatura sobre esses rituais e
mesmo assim deixam muito espaço para os mitos e para a fantasia. Muitos
estudiosos dessa religião consideram esses rituais como variantes dos outros
dois, dada a falta total de documentação e do silêncio que o envolve. Os mais
devotos acreditam que nesses rituais, os iniciados adquirem a capacidade de se
transformarem em animais, em função da ingestão de sucos de plantas medicinais
de conhecimentos específicos de certas entidades.
O Vudu é mau?
Assim
como em todas as atividades humanas, o Vudu também possui seu lado bom e o seu
lado mau. Mas o Vudu nada tem a ver com os "Zumbis", os mortos-vivos,
mostrados de forma leviana pela indústria cinematográfica Holliwodiana.
O que
acontece é que os escravos que se juntavam para praticar seus cultos e
sacrifícios, aproveitavam para discutir sua libertação da condição de escravos
e seus "amos", juntamente com o clero, atribuíam atividades
demoníacas a esses cultos, como desculpa para coibi-los.
O
Vuduismo é uma religião, em principio, voltada para o bem de seus praticantes,
para a felicidade da comunidade e principalmente para a cura de males do
espírito e doenças em geral.
Como dito
acima, sendo uma atividade humana, existem sempre aqueles que procuram
trabalhar em beneficio próprio, mesmo em detrimento da saúde, prosperidade ou
felicidade de outrem. Felizmente, são estes uma minoria insignificante perto da
grandeza da religião como um todo e infelizmente, assim como na Umbanda, essa
minoria acaba por denegrir todo o trabalho de uma irmandade.
A Magia Negra
"Ou se está com Deus ou com o Diabo..."
Não se pode servir dois amos de uma só vez.
Os
trabalhos de magia negra não estão voltados somente para o mal, como muitos
podem imaginar. Não importa a que divindade se serve, essa divindade irá sempre
proteger seus fiéis. Aqueles que trabalham com a magia negra, dela farão uso
sempre que quiserem proteger, curar ou ajudar a si próprios ou aos seus entes
queridos.
Assim
como os adeptos da magia branca, teoricamente os fieis às boas entidades,
procuram se proteger dos adeptos da magia negra, estes também procuram se
proteger contra a magia branca. Fica, porém, muito difícil saber quando um
trabalho é de magia branca ou negra, uma vez que o diferencial principal entre
elas é o sentimento por traz da ação, ou seja, é o homem quem determina a
qualidade da magia. As entidades não são boas nem más, apenas são.
Os
trabalhos conhecidos como de magia negra são muito mais simples de se executar
e muito mais rápidos e eficazes para agir. Isto se dá por que o humano está
muito mais voltado para as riquezas e prazeres mundanos do que para a beatitude
divina, e a maioria dos que se dizem adeptos do divino são incapazes de recusar
riquezas e prazeres se lhes são oferecidos.
Cerimoniais vudu
Geralmente, as cerimônias são realizadas no período noturno. Fazem parte do ritual: bebidas de rum, frutas
e jarros de barros sangue,cádaver,cranios. As bebidas e comidas são erguidas e oferecidas aos loas, para invocá-los e entidades vudu. No intuito
de alegrar essas entidades, os voduístas lhes oferecem também sacrifícios de aves, porcos, galinhas,
bodes e afins. Após as oferendas com danças, os loas possuem os corpos de seus súditos. É interessante
que nas possessões os indivíduos não possuem consciência daquilo que fazem e, conseqüentemente,
não se lembram de nada após o término do ritual.
No vodu, mais ou menos como ocorre na Umbanda, as danças em volta da ponteau-mitan são de suma
importância, pois servem para se obter a espiritualidade: as pessoas que envolvem com a dança são
mais rapidamente possuídas. Para cada divindade existe um tipo de música, instrumento e ritmos
específicos, segundo o gosto de cada loa, que exige que tudo seja purificado e consagrado para o
ritual. Na umbanda, os atabaques também são consagrados para fazer que os orixás de Aruanda e
Orum se manifestem.
As serpentes também fazem parte de muitas cerimoniais no vudu. No ritual chamado mambo, o réptil é retirado
de um cesto e posto bem próximo do rosto do Reidovudu que, ao tocar no animal, recebe, supostamente,
visão especial e poderes sobrenaturais.
Segundo o vudu, os primeiros homens criados eram cegos e foi justamente as serpente que conferiu
visão à espécie humana
Geralmente, as cerimônias são realizadas no período noturno. Fazem parte do ritual: bebidas de rum, frutas
e jarros de barros sangue,cádaver,cranios. As bebidas e comidas são erguidas e oferecidas aos loas, para invocá-los e entidades vudu. No intuito
de alegrar essas entidades, os voduístas lhes oferecem também sacrifícios de aves, porcos, galinhas,
bodes e afins. Após as oferendas com danças, os loas possuem os corpos de seus súditos. É interessante
que nas possessões os indivíduos não possuem consciência daquilo que fazem e, conseqüentemente,
não se lembram de nada após o término do ritual.
No vodu, mais ou menos como ocorre na Umbanda, as danças em volta da ponteau-mitan são de suma
importância, pois servem para se obter a espiritualidade: as pessoas que envolvem com a dança são
mais rapidamente possuídas. Para cada divindade existe um tipo de música, instrumento e ritmos
específicos, segundo o gosto de cada loa, que exige que tudo seja purificado e consagrado para o
ritual. Na umbanda, os atabaques também são consagrados para fazer que os orixás de Aruanda e
Orum se manifestem.
As serpentes também fazem parte de muitas cerimoniais no vudu. No ritual chamado mambo, o réptil é retirado
de um cesto e posto bem próximo do rosto do Reidovudu que, ao tocar no animal, recebe, supostamente,
visão especial e poderes sobrenaturais.
Segundo o vudu, os primeiros homens criados eram cegos e foi justamente as serpente que conferiu
visão à espécie humana
Assinar:
Postagens (Atom)
Alguns textos, poemas e fotos foram retirados de variados
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho
sites, caso alguem reconheça algo como sua criação e não
tenha sido dado os devidos créditos entre em contato.
''A intenção deste blog não é de plágio, mas sim de espalhar conhecimento..."
Joaozinho
paijoaozinho@terreirodavobenedita.com