Horários De Atendimento

Segundas - 20 Hs - Mãe Claudete e Pai Joãozinho.
Quartas - 20 Hs - Mãe Marta e Pai Ney.
Sextas --- 20 Hs - Mãe Sueli e Pai Joãozinho.
Sábados - 19 Hs - Mãe Sueli e Pai Joãozinho.


Endereço - Rua Meciaçu 145 Vila Ipê - Campinas SP.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Regulamento

Hoje é um dia muito especial,
Apos 10 anos de trabalhos, o Terreiro da Vó Benedita, aprova seu Regulamento Interno.
Ate hoje não tinhamos ainda nosso regulamento, pois a Vó Benedita não queria isso.
Mas por orientação dela e do Caboclo das Sete Encruzilhadas, apos algumas pesquisas na internet e em outros terreiros, em especial o de meus amigos queridos Luiz e Silene da Unidos em Oxala de Valinhos, onde usei o regulamento deles por base ao nosso,hoje estamos felizes por te-lo aprovado.


Regulamento Interno
MANUAL DE CONDUTA E PROCEDIMENTOS PARA OS TRABALHOS DO “TERREIRO DE UMBANDA VÓ BENEDITA DO CONGO”
Este regulamento tem como objetivo apresentar procedimentos praticados por este Terreiro e aos frequentadores do Terreiro de Umbanda da Vó Benedita do Congo, sendo estes consulentes frequentes ou apenas simpatizantes e visitantes eventuais. Desta forma mostramos que podemos praticar uma Umbanda com critérios e diretrizes bem direcionadas e focadas para o único propósito que é a Caridade.
O TERREIRO DE UMBANDA VÓ BENEDITA DO CONGO, não se presta a prática de magia-negra e quaisquer costumes que firam os princípios legais vigentes no país.
Também não faz uso de métodos de adivinhações por meio de búzios, runas, tarôs, etc., bem como não atende interesses financeiros e casos amorosos.
As consultas espirituais ocorrem somente nos dias e horários determinados no calendário de trabalhos.
As pessoas que buscam auxílio espiritual favor comparecer trajando roupas discretas, de preferência brancas, afinal é um local santo e religioso.
O Templo aceita doações de alimentos não perecíveis, caixas de leite, materiais de limpeza, roupas e calçados, que serão devidamente encaminhados para casas de auxílio a pessoas necessitadas.
O médium ou cambone que ingressar na corrente recebera antecipadamente um Regulamento Interno com todos os itens relativos aos procedimentos e regras do Terreiro.
O regulamento tem como objetivo padronizar e orientar no que diz respeito à conduta e comportamento dos médiuns e participantes do TERREIRO DE UMBANDA VÓ BENEDITA DO CONGO.
Acreditamos que desta forma conseguiremos a harmonização em relação ao Rito e que sejam exemplos dentro e fora das dependências do Terreiro, pois somos a imagem gerada da nossa religião e de nossa essência e fundamentos na sociedade.
Estrutura Organizacional do TERREIRO DE UMBANDA VÓ BENEDITA DO CONGO.



1.   Saudações:
Muitas pessoas perguntam o que significam e o motivo pelo qual fazemos as habituais saudações quando chegamos ao terreiro. A assistência, médiuns iniciantes e até mesmo alguns mais antigos têm muitas duvidas sobre o assunto e às vezes acabam copiando gestos de outras pessoas ou fazendo tudo no automático. Na realidade este ato de saudar quando se entra em um terreiro deve ser feito com muito respeito e, principalmente, com muita sinceridade, pois neste momento estaremos saudando as Forças que sustentam aquela casa, todos os trabalhos realizados ali e o próprio médium. É por isso que é bom prestar bastante atenção neste ato aparentemente simples, mas que faz toda a diferença, e é por isso também que acho importante entendermos um pouco mais sobre ele. Vamos lá?
Primeiramente, logo na entrada do terreiro, devemos saudar as Forças dos Senhores Guardiões e das Senhoras Guardiãs assentadas na Tronqueira. É neste momento que agradecemos a permissão de nossa entrada naquela Casa Santa, o recolhimento e encaminhamento de espíritos negativos que é realizado no ato desta “simples” saudação, agradecemos também a guarda, a força e a proteção que eles realizam. Em um segundo momento Saudamos a Firmeza do Terreiro o Congá e o Altar, local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado, pois é onde se realiza a grande troca de energia, vale lembrar que as irradiações Divinas estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o Poder Divino. O ato de “Bater Cabeça” não deve ser um costume, mas sim uma atitude de reverência diante do Sagrado,  afinal de contas, é nessa hora que comungamos com nossos papais e mamães Orixás pedindo que ma­ntenham nossos olhos e ouvidos fechados para o ciúme, o egoísmo, a inveja, a intriga e a curiosidade que alimenta a fofoca, mas que ma­ntenham nossos corações e mentes aber­tos para o amor, a fé, a compaixão, a esperança, o discerni­mento, a sabedoria e a paciência, que mantenham também nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos ser bons instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça. É o momento de agradecer por essa oportunidade única e ex­celsa que temos de estar diante do Poder Divino.
Feito isso devemos saudar e tomar a benção de seu Pai e Mãe Espiritual ou Pai e Mãe Pequena, ou de ambos se for o caso. Quando isso ocorre, o filho está reconhecendo seu Pai Espiritual co­mo o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, aquele que o conduzirá, sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa umbandista. Tomar a Benção é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à hierarquia, uma vez que o Pai Espiritual é a voz, a força, o representante e o intermediá­rio dos Orixás aqui no plano material. É escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois, se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um desenvolvimento. Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas a saudação mais comum é aquela em que o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija novamente. Este ato representa que o médium reconhece aquelas mãos como sagradas e o seu desejo de que estas mãos preparadas o conduzam aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos sagrados. No momento em que o médium pede “Dai-me, Pai, a sua benção” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado por Olorum, por Oxalá e por Ifá.
As mesmas atitudes e saudações devem ser realizadas ao sair do Terreiro, uma vez que após todo um trabalho estaremos saindo do sagrado em direção ao profano.
2.   DIAS, HORÁRIOS E LINHAS DE TRABALHO.
·       As giras ocorrerão as Quartas e Sextas com horário de início para atendimento aos consulentes as 20h00min e com término previsto para encerramento as 23h00min, e aos Sábados as 19h00min e termino as 22h00min; Trabalhos de cura serão sempre as 20h00min da segunda feira após o sábado que tivermos trabalho de Preto Velho, as pessoas serão indicadas durante o mês para esse trabalho. Não serão atendidas pessoas que não forem aos trabalhos no mês.
·       A entrega das fichas aos consulentes se inicia uma hora antes do inicio do trabalho e será permitida a entrada até uma hora e meia após o inicio dos trabalhos. Após esse horário não serão mais atendidos;
·       As linhas de trabalho de cada dia serão definidas pelos guias e dirigentes espirituais. O calendário de gira pode ser alterado sem prévio aviso.
·       No Sábado que houver trabalho de Caboclo iremos fazer gira de desenvolvimento, com a presença de um dos Pais de Santo, um dos Pais Pequenos e apenas os médiuns em desenvolvimento e seus cambonos. A partir das 15h00min ate as 17h00min.
3.   PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS DO CORPO MEDIÚNICO (CAMBONES, Curimbeiros e Médiuns Preparados);
A pontualidade é antes de tudo, uma questão de educação para com a assistência, com os irmãos de corrente e de comprometimento, seriedade e responsabilidade com sua religião.
·       Chegar com no mínimo 30 minutos antes do inicio da gira;
·       Antes do início da gira, deverá ser pedida a benção a todos dirigentes (Pais/Mãe Santo e Pais/Mães Pequenas).
Procedimentos que devem ser seguidos sempre que houver uma reunião para giras espirituais (incluindo gira de desenvolvimento)
·       Isenção de relacionamento sexual nas 24 horas que antecedem o início dos trabalhos (normalidade após encerramento da gira);
·       Não ingerir nas 24 horas que antecedem o trabalho, produto de origem animal, isto inclui Carne de Porco e Carne Bovina – Peixe e Frango estão liberados até mesmo para o dia do trabalho;
·       Proibida ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo as consideradas “sem álcool” nas horas que antecedem o trabalho;
·       Banho de ervas (ex. manjericão, alecrim, hortelã, levante, arruda, etc.) antes e depois dos trabalhos / gira;
·       Vale lembrar: O Congá deverá estar limpo, sem restos de fósforos, velas, sem nenhum tipo de bebidas alcoólicas e com luz (vela/lamparina). Isto é o mínimo esperado.
·       Todos os médiuns devem trazer consigo em todos os trabalhos além das roupas brancas, uma sacolinha contendo toalha branca (pano de cabeça), velas, uma caixa de fósforos e tudo que suas entidades necessitarem para trabalhar.
·       Auxiliar os médiuns em desenvolvimento e os guias incorporados.
·       Cantar, bater palmas e saldar todos os guias com muito respeito.
Anjo da Guarda
·       Todos os médiuns devem estar com a vela do seu Anjo da Guarda sempre acesa em casa e antes de cada trabalho.
Casinha de Exu
·       Acesso permitido somente aos médiuns guardiões ou cambones, com autorização previa do guia chefe em terra.
Velas Para o Congá
Vela do Congá é de obrigação da casa, que aceita doações.
Festas e Comemorações
·       Os médiuns obrigatoriamente deverão participar em todas as festas, além de sua presença, com contribuições e organização para que as mesmas sejam concluídas satisfatoriamente. O médium que faltar a uma comemoração sem justificativa será excluído dos trabalhos.
Crianças no Trabalho
·       O médium que vier acompanhado de seus filhos menores aos trabalhos, deve ter uma pessoa responsável para que os mesmos não atrapalhem o bom andamento do culto. O mesmo procedimento estende-se á assistência.
Alerta aos Médiuns da Corrente
·       Traga todos seus problemas para nós juntarmos com vários outros que existem na assistência e juntos vamos pedir a Deus que tenha piedade de nós e que estes problemas não atrapalhe nossa concentração para tentarmos fazer a caridade.
4.   VESTIMENTAS PARA AS GIRAS.
·       Homens: Calça branca, camiseta branca (abaixo da linha de cintura);
·       Mulheres: Camiseta branca ou Abada Branco, saia;
·       Toalha de cabeça para todos.
**A roupa de trabalho deverá obrigatoriamente estar limpa e passada**
5.   VESTIMENTAS ADEQUADAS DE CONSULENTES.
·       Esperamos que os consulentes estejam trajados com roupas adequadas. Não queremos que as vestimentas causem constrangimento ou mesmo desrespeito ao próximo. Evitar os seguintes modelos de roupas: DECOTES EXTRAVAGANTES, SAIAS CURTAS, BERMUDAS OU SHORTS TRANSPARENTES, BONÉS, CAMISETAS REGATAS, BERMUDAS MODELO “SURFISTA”.
·       Tudo isso para que ao sentar-se não fiquem a mostra algumas partes do corpo ou peças intimas.
6.   USO DE GUIAS e MATERIAIS.
·       Materiais pedidos pelas entidades como guias, chapéus e ornamentos deverão ser consultados os dirigentes ou suas entidades que comandam os trabalhos antes de comprar. O importante é a finalidade e não a de “mostrar ou mesmo enfeitar o médium”;
·       AOS MÉDIUNS EM DESENVOLVIMENTO: Não é aconselhável sair comprando tudo que a entidade pede (guias, punhal, flecha, pulseira, perfume, etc.) sem a devida conversa com os dirigentes.
7.   PROCEDIMENTOS DURANTE OS TRABALHOS.
·       Iniciar os passes pelas crianças (exceção quando orientado pelos guias);
·       Não puxar nenhum guia de consulente sem ter necessidade alguma;
·       Não dar bebida, comida, cigarro, charuto, etc. sem autorização, para as entidades de médiuns que estão em desenvolvimento ou de consulente autorizado a incorporar;
·       As entidades/médiuns/cambones da casa têm pleno direito e o dever de pedir para a entidade do “consulente desincorporar” caso haja exagero por algum motivo;
·       Se uma pessoa da assistência estiver necessitando de cuidados da corrente mediúnica, comunicar ao Oga, que por sua vez irá comunicar às entidades que estiverem comandando os trabalhos;
·       Em hipótese alguma chame pessoas da assistência para desenvolvê-las ou passar recados. Se um médium ou guia achar que o procedimento é necessário deverá pedir o consentimento do guia-chefe dos trabalhos; A pessoa após tomar o passe com o Guia não devera passar por outros Guias sem permissão dos chefes da Gira.
·       Membros de nossa corrente quando forem a outro dia de trabalho que não seja o seu, deverão ser atendidas por ultimo, salvo motivos como doença, gravidez ou horário de ônibus. E não devem participar da gira em respeito aos membros do dia.
·       Não será permitida a escolha de passe e em caso de tratamento que for pedido retorno, o cambone responsável conversará com os dirigentes/ Ogã.
8.   Atos e Atitudes inaceitáveis
Não serão aceitas de forma alguma as atitudes abaixo, pois se algum médium incorporado ou não, for pego fazendo o contrário será excluído imediatamente.
1.   Trabalhos de Amarração (Cabe a Deus julgar se o casal merece ou não ficar juntos)
2.   Trabalhos de Demanda (Simples!!! Se dois não querem um não briga)
3.   Trabalhos de Feitiçaria Para Prejudicar Um Irmão (Como já foi provado, não leva ninguém a nada e sempre a maior parte volta pra cima de quem mandou)
4.   Trabalhos de Descarrego Fora do Terreiro (Só na própria residência)
5.   Visita a Outro Terreiro (Só com autorização prévia ou acompanhado pelo Zelador de Santo)
6.   Trabalhos em Cemitérios ou Encruzilhadas (Só com autorização prévia ou acompanhado pelo Zelador de Santo)
7.   Trabalhos Com Sacrifícios de Animais (Trabalhamos em pró da vida, não em tirar, a não ser para nos alimentarmos)
9.    Orgulho e Vaidade em Excesso
·       Não somos maiores ou melhores do que ninguém, mesmo sabendo que uma entidade que nos incorporou, foi intercessor de alguma coisa boa na vida de um irmão. Pois se você não se lembra o primeiro nome a ser clamado é o de Deus nosso Sr. Jesus Cristo, então cabe a ele toda honra e toda gloria. E só pra lembrar!! Cada vez que você fala eu fiz, com certeza você perde muito.
10.  APÓS OS TRABALHOS.
O médium de incorporação deverá:
·       Recolher todo o material utilizado durante os trabalhos, recolocando-os em seus devidos lugares, inclusive os bancos utilizados;
·       Levantar o ponto riscado de sua entidade, caso essa já não tenha feito;
·       Providenciar o despacho dos elementos que foram consagrados durante os trabalhos pelos seus guias e de acordo com as instruções fornecidas por eles;
·       OBRIGATÓRIA à participação de todos na sua turma de limpeza do terreiro;
LEMBRETE : Cambone não é empregado de médium e nem da entidade.
11.  CAMBONES.
·       O material utilizado pelo cambone (prancheta, lápis, pano, etc., deverá ser guardado após o término da gira);
·       Não puxar os guias de médiuns em desenvolvimento durante os trabalhos. Para isto existirá o trabalho e/ou momento adequado para o desenvolvimento;
Obrigações:
·       É responsabilidade dos cambones observarem e fazerem cumprir, na íntegra, as normas estabelecidas;
·       Acompanhar a entidade no momento da desincorporação e em todos os momentos do trabalho;
·       Os cambones devem estar cientes de que, quando o médium que ele irá cambonar estiver incorporado, o que vier a acontecer entre a entidade e o consulente será de sua responsabilidade. Por isso devemos trabalhar numa mesma sintonia e vibração, o que acarretará na evolução espiritual de todos;
·       Caso o consulente esteja vestido inadequadamente, ou seja, roupa decotada, saia curta, camiseta regata, fornecer um avental ou mesmo uma camiseta disponível para este fim ou até mesmo não permitir que adentre ao Congá solicitando que venha com vestimentas adequadas em outra gira, sempre evitando chamar a atenção do público presente. Em casos de reincidência do consulente, poderá até mesmo proibir sua entrada no Congá.
12.  PONTOS.
·       É obrigatório saber e cantar todos os pontos envolvidos nos trabalhos;
13.  VISITAS A OUTROS TERREIROS.
Não é proibida a visita a outros terreiros, mas quando for realizado se comportar da seguinte maneira:
·       Ao chegar se apresentar como médium de outra casa;
·       Não é permitido em hipótese alguma aos membros da corrente procurar qualquer tipo de "serviço" onde se desvenda o futuro, leiam-se cartas ou coisa do tipo, caso queiram fazer coisas desse tipo favor se afastar de nossa casa.
·       Avisar aos chefes da casa que ira fazer a visita;
·       Respeitar a casa que visita e seus participantes e principalmente seus dirigentes;
14.  MATERIAL DE ENTIDADES.
·       Cada médium é responsável pelo material de trabalho de suas entidades (charutos, cigarros);
·       Não é permitido entrar com garrafa de bebida alcoólica de qualquer entidade dentro do Congá durante a gira.
15.  FALTAS E ATRASOS.
·       O médium que tiver faltas sucessivas e consecutivas sem justificativas ou sem prévio aviso poderá ser afastado e ter que permanecer na assistência por um período. Somente irá retornar para a corrente após conversar e apresentar uma justificativa convincente. Isso porque contamos com todos os médiuns todas as Quartas, Sextas e Sábados e a responsabilidade espiritual é grande além do compromisso assumido perante aos consulentes;
·       No caso de haver a necessidade de faltar, basta avisar preferencialmente com 48 horas de antecedência através de e-mail, telefone, mensagem da ausência;
·       É aceitável o médium chegar atrasado desde que tenha um motivo justo (por exemplo, estar trabalhando/ estudando). A ocorrência frequente nesse item pode ser passível de avaliação de conduta.
16.  LICENÇAS, AFASTAMENTOS e DESLIGAMENTOS DEFINITIVOS.
·       Para solicitar um afastamento o médium deverá conversar com os dirigentes (Pai e Mãe de Santo);
·       Para o desligamento definitivo do Corpo mediúnico deve-se pedir para os Guias Chefes (Preto Velho) e entregar uma carta de solicitação de desligamento aos Pais da Casa.
17.  MENSALIDADES E RESPONSABILIDADE FINANCEIRA.
·       Os médiuns da corrente deverão contribuir mensalmente com um valor que será estipulado em reunião da diretoria, cujo propósito desta contribuição, será a manutenção do espaço físico bem como materiais necessários ao funcionamento dos trabalhos. Os comprovantes de despesas podem ser solicitados a responsável pela tesouraria do terreiro. Lembramos e ressaltamos que o valor é unicamente destinado ao espaço físico (aluguel, luz, água) e materiais (velas, incensos, defumadores, entre outros).
18.  POSTURAS
Nunca realize uma incorporação por motivos como:
·       Exibição;
·       Para dar recados pessoais;
·       Chamar atenção para problemas pessoais;
·       Falar a uma pessoa o que você não tem coragem de dizer pessoalmente ou para falar de terceiros.
IMPORTANTE
·       Manter a amizade e respeito com todos (médiuns e consulentes);
·       Evitar fofocas, brincadeiras inapropriadas, palavrões e mal entendidos, principalmente dentro do terreiro;
·       Estar sempre vestido com roupas limpas e passadas na gira;
·       Portar-se com respeito e silêncio dentro dos templos, que são espaços consagrados às divindades e aos rituais religiosos praticados dentro da Umbanda;
·       Somos todos adultos e estamos dentro de uma religião, portanto, não deverão existir comentários, discussões ou mesmo sugestões individuais sobre os trabalhos tentando causar intrigas ou conflitos a respeito da condução dos trabalhos. Caso tenha alguma sugestão, levar e falar diretamente com os chefes de terreiro que são os responsáveis pela condução do mesmo;
·       Não existe em nosso, meio a necessidade de esconder-se atrás de bilhetes, ou caixas de sugestões, pois somos abertos ao diálogo;
·       Para fazer parte do corpo mediúnico será obrigatório o cumprimento de todos os itens do Regulamento Interno e Estatuto, além de ter a autorização com os guias que comandam a corrente Espiritual da casa.
·       Quando algum membro da corrente precisar sair mais cedo, não interromper o atendimento de nenhum Guia para se despedir
·       Qualquer atitude dos membros infringindo o regulamento será punido conforme decisão dos três dirigentes do terreiro.
·       Qualquer outra atitude não condizente com a Casa e que não constar no regulamento, fica a critério do “Dirigente Espiritual” do terreiro, nomeado pela Vó Benedita do Congo.

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